Porque proibir o uso de celular na sala de aula?

Perguntado por: ainfante . Última atualização: 26 de abril de 2023
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O uso do celular no ambiente escolar compromete o desenvolvimento e a concentração dos alunos, e são preocupantes os relatos de professores e alunos de como é comum o uso do celular dentro das salas de aulas. de mensagens de texto e também armazenando a matéria no próprio aparelho.

Em muitas escolas, ainda há a proibição total do uso do celular ou parcialmente, sendo utilizado apenas para fins pedagógicos. O argumento principal baseia-se em pesquisas que apontam o aparelho como instrumento de distração.

Confira alguns pontos que podem ser prejudicados pelo mau uso desses aparelhos:

  • Dores no pescoço. É comum o usuário inclinar o pescoço para baixo quando está mexendo no celular. ...
  • Dores nas mãos. ...
  • Dores no ombro. ...
  • Dores no punho. ...
  • Papada e rugas. ...
  • Sono prejudicado. ...
  • Fonte: Catraca Livre.

O uso abusivo dos smartphones pode gerar transtornos psíquicos, como ansiedade e, posteriormente, depressão. O transtorno já tem um nome: nomofobia, medo de ficar sem o celular. Longe do aparelho, o indivíduo fica ansioso, com a sensação de estar perdendo informações importantes, ou ainda excessivamente entediado.

5 dicas para aliar o uso do celular na escola

  1. Entenda a finalidade que os alunos usam o celular. ...
  2. Estabeleça regras de uso. ...
  3. Alie as ferramentas do celular para propor atividades mais interativas. ...
  4. Crie grupos de discussão. ...
  5. Integre tecnologia e educação com quem entende do assunto.

Com o telefone, o estudante pode ter uma aprendizagem mais individualizada, com os recursos que exploram a criatividade e atendem melhor a seus interesses e necessidades. Por exemplo, um aluno pode preferir ouvir um podcast sobre o conteúdo da aula, enquanto outro, mais visual, explora um mapa interativo.

- Problemas visuais; - Limitação da interação física e com o meio ambiente; - Desconstrução do vínculo afetivo com a família; - Comprometimento da saúde física e psicológica.

Nomofobia, ou medo de estar sem celular, pode causar ansiedade, depressão e isolamento, além de problemas físicos como dores de cabeça. Se pararmos para pensar sobre o que mais olhamos durante o dia, a resposta provavelmente não seria nossa família ou amigos, e nem a televisão ou os livros.

1 – A falta de concentração em aula
Isso é fato, os alunos que usam demais dispositivos móveis conectados à internet estão mais propensos à falta de concentração como também esquecer das coisas com mais facilidade. Além disso, o uso excessivo afeta a consciência do aluno, assim levando-o a uma mente passiva e fraca.

Por outro lado, as limitações do uso da tecnologia na educação estão relacionadas à falta de acesso aos recursos existentes, as barreiras de convivência social, dificuldade de concentração do aluno, de contato com o tutor, entre outras situações.

“Há a sensação de improdutividade, uma sensação de incompetência, insegurança, falta de confiança, nível de ansiedade maior, estresse, tensão muscular, insônia e assim por diante.

A facilidade de uso e processamento muito rápido acabam por prejudicar a produtividade e inovação de cada um. Desempenhar diversas tarefas também pode resultar em um impacto negativo sobre o equilíbrio entre vida profissional e familiar, afetando diretamente o bem-estar dos indivíduos.

“Nossa pesquisa mostra que a obsessão pela tecnologia atrapalha o aprendizado, a habilidade para soletrar palavras e encoraja implicitamente o plágio. Apesar de as escolas restringirem a utilização de telefones celulares, os alunos fazem uso desses aparelhos frequentemente, principalmente quando vão ao banheiro.

A verdade é que, no parecer de muitos especialistas, o uso das redes sociais — incluindo aplicativos de mensagens instantâneas — pode chegar a criar sérias dependências com suas respectivas consequências: ansiedade, depressão, irritabilidade, isolamento, distanciamento da vida real e das relações familiares, perda de ...

O uso excessivo causa ainda irritabilidade, alteração na atenção, mau desempenho na escola e isolamento social”. Estas consequências podem ser evitadas por um bom monitoramento dos pais. “É importante que os pais fiquem atentos ao tempo de uso e, prioritariamente, qual é o conteúdo que aquela criança está vendo.

Porém, a literatura especializada também aponta prejuízos à saúde mental causados pelo uso excessivo do celular, além de impactar no cotidiano, ao tirar o tempo para outras atividades, afetar os relacionamentos, aumentar a ansiedade e o estresse, provocar insônia, etc.

Sobre os pontos negativos, é possível identificar, segundo a Tabela 2, alguns traços comuns nas respostas da grande maioria dos entrevistados, tais como: 1- estrutura física precária; 2- falta de organização da escola; 3- falta de professores; 4- direção.

O uso de dispositivos eletrônicos, ou da própria internet de forma geral, não traz problemas, mas há um limite que deve ser respeitado. Quando os jovens estão conectados, costumam perder a noção de tempo e deixam de realizar importantes tarefas, fazendo com que suas vidas passem de forma diferente da qual gostariam.

“Alguns dos impactos negativos mais comuns incluíram danos psicológicos como ciúme, solidão, ansiedade e redução da autoestima, bem como exposição a softwares maliciosos e riscos de phishing”, disse a autora da pesquisa, Layla Boroon, em reportagem do jornal Daily Mail.