Porque por algodao no nariz do morto?

Perguntado por: opinheiro . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Você já se perguntou por que é colocado algodão no nariz e orelhas dos mortos? Esse processo é praticado para que secreções e sangue não sejam liberados durante o velório.

Homem não era enterrado com os pés calçados, pois Jesus sempre andou descalço. Se aparecesse na porta do céu de sapatos, estaria querendo ser melhor que o filho de Deus, e o castigo para tal ofensa era dos mais graduados.

Sem essa preparação, dificilmente seria possível velar nossos falecidos, porque haveria um risco maior de contaminação das pessoas ao redor, além de que seria preciso lidar com os odores desagradáveis e também a aparência do falecido após horas da morte.

No Brasil Colonial, o vestuário da pessoa falecida possuía grande importância, tanto é que no testamento de pessoas de famílias rica era colocada a roupa que deveriam ser enterradas. À época, a crença era de que se o morto não se vestisse adequadamente sofreria consequências.

O processo consiste na substituição do sangue por uma solução de água e formol. Além de auxiliar na conservação do corpo, essa prática deixa o corpo mais parecido com o que o falecido era em vida. Também ajuda a evitar o mau cheiro e eliminar os microrganismos.

Evitar tocar no morto
Tocar ou mesmo beijar o morto durante o velório, nesses casos, faz mal à saúde sim. E embora seja difícil de controlar os impulsos em um momento de comoção, é importante para a saúde que isso não ocorra. O principal motivo é que todo cadáver possui um potencial infeccioso.

A morte endurece todos os músculos, incluindo os das cordas vocais. Essa combinação leva a alguns sons muito misteriosos provenientes de cadáveres. As pessoas ouvem, frequentemente, gemidos e gritos de cadáveres – e muitas já se assustaram com isso.

Neuza explica que a função de um técnico em necropsia é abrir um cadáver, mexer em todos os órgãos, retirá-los caso seja necessário e fechar o corpo. Enquanto isso, o médico legista ou patologista faz as análises para concluir o laudo e as causas da morte.

Quando a peste bubônica assolou a Inglaterra, em 1665, criou-se a regra de enterrar as vítimas a 6 pés de profundidade – ou sete palmos, algo em torno de 1,80 m. Assim, cachorros não conseguiriam acessá-las, nem contaminar mais gente. No Brasil, a medida varia entre 1,30 m e 1,60 m, dependendo do Estado ou da cidade.

Outros costumes bem presentes em velórios de antigamente eram colocar o defunto com os pés voltados para a porta de frente, colocar uma bacia com água debaixo do caixão (servia para inibir o odor).

Terrenos. Não é proibido enterrar o animal no quintal de casa ou em um terreno. Mas, é muito perigoso pois pode trazer riscos para você e toda a vizinhança. O corpo enterrado de forma desapropriada pode contaminar o solo e gerar o risco de proliferação de doenças.

Depois de passar por muitos processos, o corpo humano acaba estourando logo após o término das etapas de putrefação. Sendo assim, após 30 dias da morte do ser humano, vai se formando um volume intenso de gases dentro do corpo. Logo após o corpo estoura e libera todos os líquidos internos. Isso depois da putrefação.

O tempo de início e de duração do rigor mortis após a morte depende da temperatura e umidade do ambiente e do corpo, começando em média após 4-8 horas e no máximo em 12-18 horas, e terminando após 24-36 horas.

No subsolo, existe a chamada câmara fria, local onde o corpo é mantido resfriado em geladeira até ser cremado. O tempo mínimo de espera é de 24 horas a partir da data do óbito para que o corpo possa ser cremado.

Acredita-se que o costume surgiu na Idade Média e era uma forma de garantir que a pessoa estava mesmo morta, antes de enterrá-la.

Porque nascemos, via de regra, com a cabeça para fora e os pés voltados para dentro do corpo da mãe, a ordenação do espaço do velório do morto e a saída do seu enterro é exatamente oposta à do nascimento. O defunto, em seu caixão, fica com os pés virados para a porta de saída do recinto ou da casa.

As bactérias começam a se espalhar no intestino e isso dá impressão que o indivíduo está respirando ou se mexendo. São alterações que causam espanto. O suor é comum porque há líquido ainda e esse líquido começa a sair", disse Herlon.

Neste estágio, por conta das bactérias que vivem no intestino do morto, o cadáver passa a inchar, ficar esverdeado e a apresentar um forte odor. Acontece que esses microrganismos começam a digerir as proteínas ali presentes e passam eliminar gases, gerando esse resultado.

O tempo mínimo de permanência nesses tanques é de seis meses, mas os corpos só começam a ser utilizados antes de um ano em caso de necessidade. Submetidos a um tratamento contínuo em formol, o cadáver se torna ''eterno''.