Porque os prótons não se movimentam?

Perguntado por: onovais2 . Última atualização: 2 de maio de 2023
4.7 / 5 17 votos

No caso, os prótons não são os principais portadores de carga por que eles não se movimentam. Eles estão firmemente ligados aos núcleos dos átomos que estão mais ou menos presos a posições fixas.

Portanto, a justificativa para eles não se afastarem só pode ser a existência de uma força mais intensa, que aja em sentido contrário ao da força eletromagnética. Essa força, responsável pela coesão e estabilidade do núcleo atômico, é conhecida como força forte.

Prótons e elétrons apresentam uma propriedade chamada carga elétrica, considerada positiva para os prótons e negativa para os elétrons. Devido a esta carga elétrica, prótons se repelem, elétrons se repelem, mas elétrons e prótons se atraem.

Essa convenção surgiu porque os portadores de carga nos condutores possuem carga negativa. Entenda: no sentido real, ao ligarmos um fio a uma diferença de potencial, os elétrons movem-se em direção ao polo positivo.

A força nuclear atua também entre dois nêutrons, assim como entre um próton e um nêutron. É ela então que garante a estabilidade do núcleo. Esse é o motivo de ser tão difícil arrancar prótons e nêutrons do núcleo de um átomo.

Para que os elétrons de um fio comecem a se mover ordenadamente é necessário um gerador que são, por exemplo, as pilhas e baterias. Estes condutores apresentam dois polos, o positivo e negativo, o que gera uma diferença de potencial elétrico (ddp).

Os nêutrons no interior do núcleo, através do decaimento beta, podem se transformar em prótons (emitindo, adicionalmente, um elétron e um antineutrino) e prótons podem se transformar em nêutrons (emitindo um pósitron e um neutrino ou ainda, capturando um elétron e emitindo um neutrino).

Sentido Real: ocorre nos condutores sólidos, é o movimento dos elétrons e acontece do polo negativo para o polo positivo. Sentido convencional: é o sentido da corrente elétrica que corresponde ao sentido do campo elétrico no interior do condutor, que vai do polo positivo para o negativo.

Em 1913, Niels Bohr propôs a primeira extensão do modelo do átomo além de um minissistema solar. Afirmou que o elétron não cai no núcleo porque não pode: suas órbitas são como degraus de uma escada. Podemos estar em um ou outro mas não entre dois.

Deve existir uma força forte o suficiente para compensar a interação eletromagnética dos prótons, sendo mais forte que a própria interação eletromagnética pois caso contrário qualquer mínima interação poderia desintegrar o núcleo dos átomos. E como os físicos são criativos, a interação é chamada de força forte.

O que mantém os elétrons em torno do núcleo é a atração magnética que um exerce sobre o outro. Lembrando um pouco das aulas de eletromagnetismo, em Física, sabemos que a força elétrica entre dois corpos é diretamente proporcional à carga e inversamente proporcional à distância ao quadrado.

Os elétrons percorrem órbitas circulares ao redor do núcleo, denominadas órbitas estacionárias. Cada órbita circular apresenta uma energia constante. Logo, os elétrons não absorvem nem emitem energia ao descreverem uma órbita estacionária.

Enquanto prótons e elétrons se atraem, um próton não atrai outro próton e um elétron não atrai outro elétron. Essa propriedade foi denominada carga elétrica e convenciona-se denominar a carga de um próton como sendo positiva, enquanto que a carga de um elétron é negativa.

Corpos com cargas de natureza contrária – Se atraem. (Positivo com negativo). É importante lembrar que os prótons e elétrons possuem o mesmo valor de carga, por isso, estão propensos a atração.

Isopor, borracha, madeira seca, vidro, entre outros, são exemplos de materiais isolantes elétricos. Não pare agora...

O movimento das cargas elétricas ocorre quando existe uma diferença de potencial elétrico entre dois pontos, seguindo as cargas do pólo negativo para o pólo positivo.

É possível haver corrente elétrica no vácuo, produzida não por portadores do meio, evidentemente, mas por portadores lançados no meio. É o caso por exemplo, de se provocar no vácuo uma rajada de elétrons (raios catódicos).