Porque os nordestinos são diferentes?

Perguntado por: ecunha . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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De acordo com a pesquisa, 56,8% do DNA do povo nordestino são de origem europeia, principalmente portuguesa e holandesa, e o restante é composto pelas etnias africana (22,9%) e ameríndia (20,3%), esta com ascendência de povos asiáticos - resultado que, de acordo com o professor de Medicina da UFC e integrante do estudo ...

A diversidade de DNA mitocondrial revelou que mais 56% do material genético é de origem portuguesa e holandesa, quase 23% de origem africana (principalmente do Quênia) e pouco mais de 20% de origem indígena.

Costumes e tradições
Na região, é celebrado São João, época de festas, danças – como a quadrilha, feita em pares -, comidas típicas – o milho, a canjica e o mungunzá – e as brincadeiras feitas entre amigos e família. É terra de músicas e ritmos diferenciados como o forró, frevo, maracatu, frevo, o brega.

De acordo com a evolução humana, esse formato de rosto surgiu há mais de 100 mil anos como forma de proteção do corpo. As regiões onde essas sociedades habitavam eram mais frias e lidavam com a grande luminosidade provocada pelo reflexo do Sol na neve – a chamada radiação ultravioleta.

“O nordestino se sente afetado negativamente por vários motivos, um deles é o preconceito em relação ao sotaque. Outro é sempre definir o nordestino como um povo pobre, burro e sem cultura”, completa o menino. Felipe mora em Irecê, um município do semiárido baiano que fica na região da Chapada Diamantina.

A região Nordeste do Brasil mantém, em termos médios, problemas sociais históricos: defasagem e pouca diversificação da agricultura e indústria, grandes latifundiários, concentração de renda, agravados no sertão nordestino pelo fenômeno natural de secas constantes (ver: Polígono das secas).

Em razão disso, existe a estigmatização das variantes faladas pelas pessoas das regiões mais empobrecidas, como a região Nordeste e a região Norte.

Assim, o sotaque nordestino originou-se a partir do português europeu, de línguas indígenas, dos dialetos africanos e, também, da influência holandesa e francesa no território brasileiro.

  • Brancos (47.51%)
  • Pardos (43.42%)
  • Pretos (7.52%)
  • Amarelos (1.1%)
  • Indígenas (0.42%)

A estagnação econômica, as constantes secas, em contraste com a prosperidade econômica de outras regiões do Brasil, foram fatores determinantes no início do processo migratório nordestino.

A população nordestina é composta etnicamente por 62,5% de pardos; 29,2%, de brancos; 7,8% de negros e 0,5% de indígenas. Apesar da região possuir uma população absoluta elevada, existem vazios demográficos.

Muito parecido com o dialeto interiorano, porém sofre influências dos dialetos de outras regiões do Brasil, e até mesmo de outras variantes dialetais nordestinas. É conhecido pela maneira de falar "mais rápida" que a do interior, além de expressões não existentes no dialeto interiorano.

A cultura do Nordeste é bastante rica e diversificada. Nessa região do país, são encontrados elementos culturais provenientes dos três principais povos envolvidos no processo de construção da identidade política, cultural e social brasileira, a saber: os povos indígenas, a população negra e os europeus.

Brasília não tem sotaque e renega marcas de outros estados, diz estudiosa. Cinquenta anos é pouco tempo para se formar um sotaque, mas, de acordo com linguistas, já existem tendências perceptíveis no modo de falar brasiliense.

Em nenhum: não existe essa de português mais ou menos correto. “Já circulou pelo Brasil o mito de que era no Maranhão”, diz o linguista Marcos Bagno, da Universidade de Brasília. “Mas toda variedade linguística é correta na medida em que satisfaz às necessidades de comunicação da comunidade que a utiliza.”

Sotaque Carioca é o oficial do Brasil.

Um xêro no cangote acompanhado de um beijo é o jeito nordestino de dizer "eu te amo!"

A região foi o palco do descobrimento durante o século XVI. Portugueses chegaram em uma expedição no dia 22 de abril de 1500, liderados por Pedro Álvares Cabral, na atual cidade de Porto Seguro, no estado da Bahia.

Entre as explicações estão: a seleção pública de profissionais, mediante melhores resultados; a política de formação continuada.

A região Nordeste é formada por Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e Sergipe.