Porque os muçulmanos comem com a mão direita?

Perguntado por: ebonfim . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Desta forma ressalta-se a norma, no que diz respeito ao uso de utensílios na refeição árabe: os muçulmanos utilizam a mão direita em lugar do garfo ou faca, "naquilo que a cortesia árabe, ao prescrever o jeito de comer com três dedos no grande prato, impõe que não seja invadida a parte do vizinho do lado (Claude ...

Bismillah é uma das frases sagradas mais importantes e comuns no Islã. É a primeira frase do Alcorão e é frequentemente pronunciada pelos muçulmanos antes de comer.

Os muçulmanos não podem consumir porco, alimentos com álcool etílico, carnes ou vegetais intoxicados. Eles só devem comer frango ou carne bonita caso o abate tenha sido halal, ou seja, o animal degolado vivo, com o corpo voltado para a cidade sagrada de Meca e pelas mãos de um muçulmano.

Segundo algumas interlocutoras e até mesmo alguns comentários em posts do Facebook, casar-se com uma brasileira (ou estrangeira) pode ser vantajoso e mais fácil para o muçulmano que não possui uma boa vida financeira, porque ele não é cobrado pelo pagamento do dote, ou pode negociar um valor bem pequeno.

A diferença entre árabes e muçulmanos é que um termo é de referência étnica, e o outro é de cunho religioso. Ouça o texto abaixo em aúdio!

Na grande maioria das vezes, a vestimenta é branca, pois ajuda a regular a temperatura. Neste momento, é outono no Catar, mas a temperatura média é em torno dos 30°C. Por baixo das túnicas, os homens utilizam o cirwal, uma calça larga que ajuda na mobilidade e protege a região íntima.

A origem do turbante é desconhecida, mas sabe-se que já era usado no Oriente muito antes do surgimento do islamismo. As inúmeras formas de amarrar o turbante representam uma espécie de linguagem popular, podendo indicar a posição social, a tribo a que a pessoa pertence e até mesmo o seu humor naquele momento.

Vem da influência dos pregadores wahhabí (uma versão radical do islã, difundida a partir da Arábia Saudita, desde o fim dos anos 1970 do século passado). Foi uma herança das tribos sauditas do deserto, que cobriam a cara de suas mulheres.

Os muçulmanos seguem o Alcorão, livro sagrado do islamismo que proíbe se alimentar da carne de porco. Eles enxergam a carne suína como algo impuro, maligno e ruim. É ilegal tanto a venda quanto o consumo.

Geralmente, os alimentos seguintes são permitidos ou halal para os muçulmanos: leite de vacas, ovelhas, cabras ou camelas, mel, peixe, plantas que não são intoxicantes, legumes frescos ou congelados em natura, frutas frescas ou secas, leguminosas como amendoim, nozes, castanhas, grãos como trigo, arroz, painço, milho, ...

Tem início nesta semana o mês sagrado para os muçulmanos, o Ramadã. O 9º mês do calendário islâmico é um período sagrado, em que os muçulmanos fazem orações e jejuam diariamente.

Os biógrafos de Maomé atribuem a proibição do álcool ao fato de que o tio do Profeta, Hamzah, possuía um comportamento "beberrão", portanto, inadequado às práticas sagradas exigidas pela religião. Contudo, o problema envolvendo o uso do álcool parece ser anterior, derivaria da própria tradução da palavra (khamr).

Muçulmanos só comem bovinos e frango. Peixes são considerados Halal por natureza, porque saem da água vivos. Já os suínos são considerados impuros pelo modo como se alimentam, por estarem ligados a ambientes de sujeira. O animal precisa estar saudável.

A relação sexual é uma forma de obtenção de satisfação mútua e de ampliação da intimidade entre esposa e marido. No Islam, amor e sexo andam juntos: ambos vão sendo construídos a partir da intimidade e da convivência, dia após dia.

O islamismo permite que o homem se case com até quatro mulheres, mas estabelece condições para esses matrimônios.

A prática foi instituída como uma forma de proteger as viúvas que perdiam seus maridos na guerra e fornecer sustento e segurança a elas. — A poligamia no Islã é como o divórcio.

As mulheres eram bem tratadas no Antigo Egito. Elas podiam receber uma remuneração e ter propriedades. A lei egípcia reconhecia seus direitos e elas podiam ir aos tribunais reclamá-los, se sentissem que estavam sendo tratadas de forma injusta.