Porque os índios usam penas na cabeça?

Perguntado por: dsales . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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De uso apenas para ocasiões especiais, o cocar se tornou um dos ornamentos tradicionais que possui grande simbologia na cultura indígena. É conquistado por meio de atos de coragem na batalha: as penas significavam os próprios atos.

Caiapós e Botocudos acreditam que estes adornos podem ajudar a ouvir e falar melhor. Hoje na África,algumas tribos ainda fazem uso de grandes lip plates.

Cocar e peças plumárias. O cocar e outros enfeites indígenas feitos de plumas são muito utilizados por indígenas brasileiros. O cocar, por exemplo, é utilizado em rituais de luta e festividades, ou por caciques.

Receita de encolhimento
Uma vez cortada a cabeça, os Shuar, retiravam a pele do crânio e depois sacavam olhos, músculos e gordura da cabeça. O passo seguinte era fechar orifícios e cozinhar a pele em água de rio em uma cabaça durante meia hora. Mas sem deixar que a água fervesse.

As máscaras indígenas apresentam um simbolismo sobrenatural. Elas são feitas de cascas de árvores ou outros materiais como palha e cabaças e podem ser enfeitadas com plumagem. Normalmente, são utilizadas em ritos cerimoniais.

Totem significa o símbolo sagrado adotado como emblema por tribos ou clãs por considerarem como seus ancestrais e protetores. O totem costuma ser um poste ou coluna e pode ser representado por um animal, uma planta ou outro objeto.

Cocar não é chapéu. Cocar pode ser sinal de responsabilidade e respeito, com uso limitado a pessoas de certas posições sociais (por exemplo, caciques, tuxauas, pajés); pode ser parte de ritos de ligação com ancestrais e com a natureza; ou também de festividades daquele povo.

A peça de utilizada na cabeça de alguns membros das tribos indígenas é o cocar. O cocar é uma espécie de adorno de cabeça usado especialmente pelas tribos indígenas nas Américas.

Os colares são adereços que os índios utilizam no pescoço e eles também são feitos de sementes e de penas.

Isso porque, no país, há um ritual tradicional no qual as mulheres esperam os fios crescerem para rasparem a cabeça em templos hinduístas como forma de agradecimento.

Só para se ter ideia, as índias não tinham pelos pubianos. De início, imaginava-se que elas teriam nascido sem esses pelos, mas, tempos mais tarde, descobriu-se que na verdade elas os rapavam com artefatos feitos com espinha de peixe.

Eles passavam jenipapo na gengiva da criança para que nascessem fortes. Na fase adulta, depois de mastigar a carne, eles lavavam a boca com água e mastigavam wotcha, uma planta da mata. Também usavam fio de tucum para limpar os dentes e escovavam com um talo de capim, igual a um pincel, conta a cirurgiã-dentista.

Quando falamos de religião indígena estamos falando de Xamanismo. Os povos indígenas foram considerados no decorrer da história como povos sem crenças que não possuíam Deus ou deuses, ou até ídolos, não possuíam religião alguma. Os índios possuíam uma noção da existência de uma força, de um Deus superior a todos.

Enawenê-Nawê No yãkwa, ritual realizado pelos Enawenê-Nawê (MT), os habitantes da aldeia, divididos em clãs, realizam uma troca generalizada de alimentos, cantos e danças. O ritual, que dura vários meses e possui duas fases distintas, visa cumprir os ensinamentos dos espíritos subterrâneos, yakairiti.

Jabuti – do Tupi-Guarani: j-abu-ti=o. que nada respira.

Uma cabeça encolhida, também chamada Tsantsa, é uma cabeça humana cortada e especialmente preparada que é usada para propósitos de troféu, ritual ou comércio.

Com o passar do tempo, os índios colocavam a carne envolvida por folhas de vegetais e uma camada de barro batido. Com o calor, o material endurecia e depois era só quebrar, retirar e temperar com as cinzas (outra artimanha para driblar a falta de sal).

Resultado do depósito de pigmentos coloridos insolúveis na pele, que permanecem definitivamente na camada sub-cutânea, a tatuagem é feita com o uso de agulhas especiais. A própria tatuagem surgiu entre tribos e clãs, como forma de ritual há pelo menos 3,5 mil anos.

A pintura corporal indígena tem grande importância e seu significado é muito amplo, podendo ir da simples expressão de beleza e erotismo à indicação de preparação para a guerra ou, até mesmo, como uma das formas de aplacar a ira dos demônios.

As produções indígenas mais comuns à maioria das etnias brasileiras são: cerâmica, pintura corporal, máscaras, cestaria e arte plumária. Objetos decorativos e utilitários, adornos, acessórios, armas e instrumentos musicais também fazem parte da arte produzida pelos povos indígenas.

Máscaras Indígenas
Normalmente, são utilizadas em ritos cerimoniais. Um exemplo é a tribo dos Karajá, que usa máscaras na dança do Aruanã para representar heróis que conservam a ordem mundial. Diz a lenda que as máscaras indígenas geralmente representam entidades que conflitavam com os índios no passado.