Porque os índios raspam a cabeça?

Perguntado por: eAvila . Última atualização: 17 de janeiro de 2023
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Na cultura Xavante, sempre que um parente morre, a família toda – inclusive as crianças – raspam a cabeça, em sinal de luto e respeito.

Receita de encolhimento
Uma vez cortada a cabeça, os Shuar, retiravam a pele do crânio e depois sacavam olhos, músculos e gordura da cabeça. O passo seguinte era fechar orifícios e cozinhar a pele em água de rio em uma cabaça durante meia hora. Mas sem deixar que a água fervesse.

Além das penas que são um ponto de destaque, há a coroa do cocar, que representa a necessidade de manter a centralidade dos pensamentos. As pontas simbolizam que o homem precisa ter flexibilidade como pessoa, e o formato aberto do cocar retrata a busca por novos conhecimentos e experiências.

Caiapós e Botocudos acreditam que estes adornos podem ajudar a ouvir e falar melhor. Hoje na África,algumas tribos ainda fazem uso de grandes lip plates.

Os colares feitos de sementes servem para se distinguir de outros grupos. Eles significam proteção e fortalecimento do espírito. As sementes são elementos sagrados para o povo guarani.

Causas e fatores de risco
Determinadas infecções, como rubéola, toxoplasmose ou citomegalovírus. Desnutrição grave, ou seja, falta de nutrientes ou alimentação insuficiente. Exposição a substâncias nocivas, tais como álcool, determinados medicamentos ou substâncias tóxicas.

Os Jívaros são povos aborígenes, falantes de idiomas da família linguística homónima ( o jívaro), contando com cerca de 150.000 falantes. Os Jívaros vivem nas encostas orientais da cordilheira dos Andes Peruanos, no sudeste do Equador e ao norte do rio Marañón.

Só para se ter ideia, as índias não tinham pelos pubianos. De início, imaginava-se que elas teriam nascido sem esses pelos, mas, tempos mais tarde, descobriu-se que na verdade elas os rapavam com artefatos feitos com espinha de peixe.

Eles passavam jenipapo na gengiva da criança para que nascessem fortes. Na fase adulta, depois de mastigar a carne, eles lavavam a boca com água e mastigavam wotcha, uma planta da mata. Também usavam fio de tucum para limpar os dentes e escovavam com um talo de capim, igual a um pincel, conta a cirurgiã-dentista.

Com o passar do tempo, os índios colocavam a carne envolvida por folhas de vegetais e uma camada de barro batido. Com o calor, o material endurecia e depois era só quebrar, retirar e temperar com as cinzas (outra artimanha para driblar a falta de sal).

Quando um índio diz que a própria terra é `sagrada¿, não é força de expressão. Muitos povos indígenas acreditam em deuses e seres mitológicos ligados a elementos da natureza, e o território é o espaço físico onde essas divindades se manifestam.

Um cocar é o adorno usado por muitas etnias indígenas americanas na região da cabeça. Sua função variava de etnia pra etnia, podendo servir de adorno a símbolo de status ou classe na etnia. Geralmente, é confeccionado de penas presas a uma tira de couro ou de outro material.

Enawenê-Nawê No yãkwa, ritual realizado pelos Enawenê-Nawê (MT), os habitantes da aldeia, divididos em clãs, realizam uma troca generalizada de alimentos, cantos e danças. O ritual, que dura vários meses e possui duas fases distintas, visa cumprir os ensinamentos dos espíritos subterrâneos, yakairiti.

O pajé usa o tipi para soprar o rapé nas narinas dos presentes. Há tosses e espirros.

Indígenas da etnia Haliti-Paresi, do estado de Mato Grosso, defendem que a mitologia de origem do arco e da flecha simboliza a busca por objetivos de vida. Além do uso dos instrumentos para guerrear, pescar e caçar, eles afirmam que o arco e a flecha possuem um sentido mais profundo e milenar: o de alcance dos sonhos.

Botoque ou batoque é um ornamento feito de um pedaço circular, geralmente de madeira, introduzido nas orelhas, narinas ou lábio inferior por alguns povos, como algumas tribos indígenas brasileiras e africanas.

Indígena significa "originário, aquele que está ali antes dos outros" e valoriza a diversidade de cada povo. Para se referir ao dia 19 de abril, a Secom adota o termo Dia dos Povos Indígenas (com iniciais maiúsculas), em vez de Dia do Índio.

O colar de Makunã, traduzida como olho de boi, é um dos itens mais vendidos pelo índio Paruanã Kariri-Xocó no espaço da tribo na Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que segue até este domingo (17), em Olinda.