Porque o verbo ir está no plural?

Perguntado por: ugomes . Última atualização: 17 de maio de 2023
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No presente do indicativo, todo o singular e a terceira pessoa do plural vêm do verbo vado; a primeira do plural tanto pode ser originada neste verbo (vamos) como no ire (imos, hoje já só dialectal); a segunda do plural vem de ire (ides, antigo e popular is). No imperativo, ide era i antigamente.

A flexão desse verbo no presente do indicativo se fixou também como registro aceito como padrão, tanto que são mais comuns as formas eu vou, ele/você vai, nós vamos e eles/vocês vão.

O verbo ir é sempre intransitivo, ou seja não admite complemento (de objecto) directo. A algum lugar é o complemento circunstancial de lugar (a)onde/ para onde.

ir

  1. Presente. eu. vou. tu. vais. ele/ ela/ você vai. nós. vamos. vós. ides. ...
  2. Pretérito Perfeito. eu. fui. tu. foste. ele/ ela/ você foi. nós. fomos. vós. fostes. ...
  3. Pretérito Imperfeito. eu. ia. tu. ias. ele/ ela/ você ia. nós. íamos. vós. íeis. ...
  4. Pretérito Mais-Que-Perfeito. eu. fora. foras. fora. fôramos. fôreis. foram.
  5. Futuro. eu. irei. irás. irá iremos. ireis. irão.

Este verbo só é regular no Pretérito imperfeito e nos Futuros do presente e do pretérito do Modo Indicativo: ia, irei, iria; nas Formas nominais - Infinitivo: ir; Gerúndio: indo; Particípio: ido.

Ambas as respostas estão certas.

(O verbo haver, no sentido de existir, é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Por isso, deve ser usado no singular.)

Resposta: Sim, é possível e correto. Ou seja, não há nada na língua portuguesa que proíba ou impeça o falante de dizer: “Em 2050 irei morar na Lua” (em vez de “morarei”), tanto é que muita gente faz uso dessa locução verbal.

Quando usar cada um? Devia - pretérito imperfeito do verbo "dever"; Deveria - futuro do pretérito do mesmo verbo. O pretérito imperfeito indica algo ocorrido no passado, mas não totalmente concluído, o que dá uma ideia de continuidade, de duração no tempo.

Como acontece com os verbos no futuro, é escrito com “ão”. Deve ser utilizado quando o objetivo é dar uma informação no plural e no futuro: eles irão.

De acordo com a norma culta da língua, o verbo ir estabelece regência com a preposição a quando transmite o sentido de se deslocar para algum lugar, com pouca permanência no local a que se vai: Nós queremos ir a Paris. Nós queremos ir à praia. Nós queremos ir à festa.

Verbos transitivos
Há verbos que pedem dois argumentos. Quando isso ocorre, um terá a função de sujeito e o outro de complemento. Fazem parte desse grupo: verbos direcionais (ir, vir, chegar etc.);

As duas noções estão corretas. Uma se refere ao singular ( vou a médico, primeira pessoa do singular- eu) e a outra ao plural ( vamos ao médico, primeira pessoa do plural- nós) espero ter ajudado.

No Brasil, as construções desse tipo serão admissíveis (ex.: «Ele disse que vai ir»), pelo menos no discurso oral/informal, ao passo que em Portugal elas são evitadas, quando o verbo principal está no infinitivo, embora sejam usadas se este estiver no gerúndio (ex.: «O trabalho vai indo bem»).

As duas formas ido e indo estão corretas, contudo seus significados são diferentes. Ou seja, ambas as palavras são formas verbais do verbo ir; notar ainda que “ido” também adquire a categoria de adjetivo e substantivo.

Sujeito da oração
Como "vai" (flexão de "ir") é verbo intransitivo, ou seja, não tem complemento, o "se" recebe a classificação de índice de indeterminação do sujeito. É esse elemento que faz a frase ter sujeito indeterminado. Assim, não sabemos que é o agente de ir ao longe: não se sabe quem pratica essa ação.

A forma correta de escrita é irmos de acordo com a Língua Portuguesa. Ou seja, é escrito sem hífen. Irmos é a primeira pessoa do plural do infinitivo flexionado pessoal do verbo ir. É altura de irmos embora.

Iam vem do verbo ir. O mesmo que: saíam, partiam, compareciam, apareciam, apresentavam, caminhavam, locomoviam, movimentavam, marchavam.

A palavra é uma conjugação do verbo ir e também do verbo ser na 3ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (forma mais utilizada em conversas informais) ou do pretérito mais-que-perfeito do indicativo: Eles foram. Elas foram. Vocês foram.

Rigorosamente, seria um caso facultativo: “Tudo é flores” ou “Tudo são flores”. A realidade, porém, tem nos ensinado que a preferência pelo plural é incontestável. Entre o singular e o plural, o verbo ser concorda no plural: “O inferno são os outros.”