Porque o símbolo do Exército é uma cobra fumando?

Perguntado por: ubeiramar . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Algumas pessoas começaram a usá-lo durante o início da 2ª Guerra Mundial, como uma provocação dos mais pessimistas à Força Expedicionária Brasileira, que diziam que “era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na Guerra”.

A frase "A cobra vai fumar" nasceu como resposta ao então presidente Getúlio Vargas, que, no início da guerra, usara a expressão para descartar a participação brasileira.

O Distintivo da Força Expedicionária Brasileira (FEB) remete ao lema “A cobra está fumando!”, que é uma referência ao que se dizia à época da Segunda Guerra Mundial, pois, segundo o imaginário popular, “seria mais fácil uma cobra fumar, do que o Brasil participar do conflito na Europa”.

Cerca de 450 pracinhas não regressaram com vida ao Brasil. O Brasão bordado da Força Expedicionária Brasileira (FEB): A cobra fumando um cachimbo, criação do Tenente-Coronel Senna Campos. A cobra vai fumar de Walt Disney (sim, ele mesmo!).

Com a morte de Agostinho, dos quase 1 mil pracinhas de Mato Grosso do Sul que foram para a Itália com a Força Expedicionária Brasileira, entre os anos de 1944 e 1945, apenas dois seguem vivos, ambos com mais de 100 anos.

O vínculo entre cigarro e tensão nervosa é destacado pelos soldados: 25,4% dizem que fumam "para aliviar o estresse", para "relaxar e acalmar" (26,2%) e para "matar o tédio" (22,2%). Além disso, "o tabaco é legal, fácil de adquirir, altamente viciante e muito promovido pelos fabricantes", destaca o estudo.

O símbolo da FEB, que pode ser visto na imagem de capa deste artigo, é o de uma cobra fumando um cachimbo. Esse símbolo foi uma resposta àqueles que diziam que o Brasil não teria capacidade de ir à guerra. Isso só ocorreria, diziam em tom de desdém, se a “cobra fumasse”.

Em 22/08/1942, após ter seus navios mercantes torpedeados, o Brasil declarou guerra à Alemanha nazista e à Itália fascista. A declaração foi uma resposta do então presidente Getúlio Vargas à pressão da população.

O contingente da FEB era formado por 25.445 mil homens para atuar exclusivamente na guerra. Destes, 450 soldados morreram e três mil soldados ficaram feridos no decorrer da campanha do Brasil.

taipan

Deste seleto grupo, há uma que é considerada a cobra mais venenosa do mundo: estamos falando da taipan-ocidental, ou taipan-do-interior, cujo nome científico é Oxyuranus microlepidotus.

A cobra é vista como símbolo da sabedoria, entretanto, ela pode representar os dois lados da sabedoria. Assim, como aprendemos a ver o mundo de forma mais simples, a partir da dicotomia, a sabedoria também pode ser usada para o bem e o mal. A cobra então pode representar manipulação ou perspicácia.

Surgiu da expressão “sentar praça” que significa se alistar nas forças armadas. Era um apelido dado aos soldados rasos,detentores da patente mais baixa da hierarquia militar , eram responsáveis por estar na linha de frente, eles recebiam tratamento médico, treinamento e armas.

Inclusive, os artigos 76 e 79, da Lei nº 6.880, de 1980, afirmam que os uniformes das Forças Armadas são privativos aos militares, os quais simbolizam a sua autoridade com os direitos que são próprios a eles.

Força Expedicionária Brasileira atuou na guerra junto dos países Aliados; conhecidos como Cobra Fumantes, soldados ajudaram na conquista da Itália; história dos “Três Heróis Brasileiros” apresenta controvérsias. Soldados da FEB na Itália em setembro de 1944 (Foto: Durval Jr.)

A cobra simboliza a força vital, o renascimento, a renovação, a criação, a ressureição, a vida e morte. Esse animal reservado, misterioso e, algumas vezes, venenoso, possui diversas simbologias, ora boas e ora más, uma vez que muitas culturas associam a cobra ou serpente com algum deus ou demônio.

Após o termino da guerra os pracinhas foram desligados do Exército. A maioria passou décadas sem nenhum reconhecimento social e financeiro. As primeiras aposentadorias só foram validadas pelo Governo Federal no fim da década de 70 e ratificadas na Constituição de 1988.

A Força Expedicionária Brasileira, conhecida pela sigla FEB, foi a força militar brasileira de 25.334 homens que foi responsável pela participação brasileira ao lado dos Aliados na Campanha da Itláia, durante a Segunda Guerra Mundial.

Kamienski destaca o álcool, “a coragem líquida”, como “a mais popular entre as drogas empregadas pelos exércitos” e “um dos usos mais pontuais” das tropas de todos os tempos (exceto, claro, das muçulmanas), pelo menos até o final da Segunda Guerra Mundial.

Artigo 12 inciso 92. Além do que existe lei estadual proibindo fumar dentro das repartições públicas.

De acordo com as pesquisas voltadas para o assunto, a descoberta do cigarro deve ser atribuída aos nativos que moravam no continente americano. Alguns indícios arqueológicos apontam que o consumo de cigarro já acontecia há mais de oito mil anos. Os astecas fumavam o tabaco enrolado em folhas de junco ou tubos de cana.

Esse país poderia invadir e dominar os vizinhos. Um mundo sem Forças Armadas, portanto, não estaria em equilíbrio. A partir desse ponto de vista, a decisão mais adequada a um país é também estar armado. Essa escolha antecipa a possibilidade de ser ameaçado ou mesmo invadido por um vizinho mais forte.