Porque o psicólogo fica calado?

Perguntado por: dcosta . Última atualização: 13 de fevereiro de 2023
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Além de poder ser uma questão de personalidade, em que uns falam mais e outros falam menos, pode também ser uma questão de abordagens. Na Psicologia, é comum que os psicanalistas falem bem menos, permitindo um espaço para que a fala do paciente “ecoe” e traga verdades nela própria, por exemplo.

O silêncio geralmente é visto como algo negativo. No entanto, o silêncio pode variar em quantidade e qualidade, pode ser espontâneo ou estratégico, voluntário ou forçado, quente ou frio como uma pedra… Além disso, o silêncio é também positivo e necessário.

Não ter o que falar na terapia é normal e não deve impedi-lo de ir à sessão Isso é normal e quase todo mundo já passou por isso e faz parte do processo terapêutico. É importante saber disso pois muitas pessoas acham que, uma vez sem ter o que falar, é hora de parar com as sessões.

Além de poder ser uma questão de personalidade, em que uns falam mais e outros falam menos, pode também ser uma questão de abordagens. Na Psicologia, é comum que os psicanalistas falem bem menos, permitindo um espaço para que a fala do paciente “ecoe” e traga verdades nela própria, por exemplo.

O que é logorréia? A logorréia ou logomania é um transtorno comunicativo em que a pessoa fala compulsivamente e tem um discurso incoerente. A logomania pode ser considerada tanto um transtorno quanto um sintoma de um outro transtorno.

O silêncio pode acalmar, ferir, amparar ou violentar. Em algumas ocasiões pode trazer paz, em outras, tempestades. O silêncio também pode corresponder à reflexão, a um turbilhão de pensamentos pulsando dentro de nós. Às vezes, o silêncio é solidão, vazio, dor e tristeza.

Muitas vezes o silêncio é a melhor resposta, porque palavras em excesso se tornam desnecessárias quando não são para edificar. O silêncio responde, o silêncio acalma e nos faz entender o que palavras não expressão.

Será uma conversa leve, em que o psicólogo pergunta informações básicas sobre a vida do paciente: quem ele é, o que faz, com o que trabalha etc. Além disso, também questionará sobre as razões que o levaram até à terapia.

O poder transformador do silêncio está em nos libertar de nossos pensamentos, medos e desejos, dissipando as tensões do passado e as expectativas em relação ao futuro. Só no presente podemos descobrir quem realmente somos, alcançando assim a paz e a alegria que estão dentro de nós.

Além de sabotar a vida do casal, o silêncio também sufoca a necessidade de se expressar dos dois. Quando você pode expressar seus sentimentos livremente, as chances de se expressar de forma incorreta são bem menores.

Resistência inconsciente: a perda de palavras pode vir de lugares profundos, além de nossa consciência. O paciente pode estar ciente de sua falta de vontade, ou pode perceber apenas que parece não haver nada em sua mente. Em qualquer dos casos, a tarefa do Psicólogo é analisar as razões do silêncio.

Veja alguns motivos: O paciente não acredita na ideia de terapia. O Psicólogo rompe com pacientes que não acreditam que a terapia vai ajudar. Há pacientes que vão toda semana, mas dizem de várias maneiras que a terapia não é eficaz, que o Psicólogo não consegue entendê-los ou discordam de tudo que ele faz.

No caso das anotações realizadas durante a sessão, elas servem para: Ajudar os Psicólogos a solidificar as memórias de detalhes importantes; Lembrar de temas aos quais deseja retornar posteriormente, de modo a não interromper o paciente no momento da sessão e; Como está o progresso da terapia.

Como escolher um bom psicólogo? Pontos para se considerar

  1. Analisar sua disponibilidade financeira. ...
  2. Checar as credenciais do profissional. ...
  3. Saber qual o seu objetivo da terapia. ...
  4. Descobrir o perfil do profissional. ...
  5. Pesquisar qual linha da psicologia mais combina com você ...
  6. Pedir indicações.