Porque o passado machuca tanto?

Perguntado por: snascimento . Última atualização: 3 de abril de 2023
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Então por que o passado machuca? Porque crescer dói, aprender, aceitar, entender ou não, dói, machuca, deixa marcas físicas e psicológicas. Quando olhamos para trás e revivemos as situações mais drásticas de nossas vidas , elas nos provocam reações como: _Sofri tanto tempo por isto?

Concentre-se nas coisas boas da vida.
Quando expressar os sentimentos não funciona, a melhor alternativa é concentrar-se em coisas felizes. Ninguém pode mudar o passado ou prever o futuro, portanto, não se perca nisso — concentre-se nas coisas boas que estão acontecendo aqui e agora.

Viver das lembranças do passado é se limitar, porque a pessoa que de alguma forma não aproveita o dia a dia não está aproveitando o seu presente, o seu momento de experimentar… Porque a vida não tem a ver com lembrar, mas com agir. Não é ficar preso ao passado, mas caminhar para a frente.

A depressão remete muito ao passado, por frustrações, medos e incertezas relativas a uma fase da vida que já passou. A ansiedade tem muito a ver com o futuro, porque normalmente é uma tentativa de controle do amanhã.

Há casos em que as pessoas dão voltas mas acabam por voltar à mesma relação porque o sentimento é forte. Gostar de alguém implica muitas vezes perdoar, dar oportunidades e tentar novamente. Sempre que reatamos uma relação é importante compreender o que correu menos bem, para que os mesmos erros não sejam repetidos.

Elas têm a síndrome de hipertimesia. Se fornecidas uma data, elas são capazes de nos contar onde e o quê estavam fazendo naquele dia em particular. Embora possa parecer um dom para muitos, as pessoas com esta rara condição consideram esta habilidade incomum um fardo.

“Lembrar dos eventos positivos do passado é uma maneira adaptativa de regular a emoção no presente e aumentar o otimismo em relação ao futuro”, disse o dr, Schacter.

O que é Nostalgia:
Etimologicamente, a palavra nostalgia é formada pelos termos gregos nostós (que significa regresso a casa) e álgos (que significa dor).

A prática de ruminar pensamentos e ser constantemente tragado por memórias do passado tende a alimentar a ansiedade. Preocupar-se com o que pode ocorrer no futuro também pode deixar o indivíduo mais ansioso.

Em geral, pessoas depressivas são mais autocríticas e pensam coisas horríveis de si mesmos. Reflexões de baixa autoestima, como “eu sou inútil” ou “eu sou um fracasso”, são bem frequentes. Além disso, pensamentos de culpa, desesperança e pessimismo costumam fazer parte deste quadro.

A depressão não tem tempo para passar. Pode durar dias, semanas, meses ou anos. A pessoa em crise, após superar o transtorno mental, também pode, a qualquer momento, experimentar novos episódios da depressão.

A “teoria dos 3 amores” ainda mostra que podemos ter várias paixonites ao longo da vida e até namorar e se comprometer com mais de três pessoas, mas apenas três delas são capazes de despertar esses três tipos de amores que somos capazes de experimentar.

É sim perfeitamente possível que você ame mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Esta resposta esta em você, um psicanalista poderá te ajudar a pensar, refletir e elaborar o porque desta sua duvida. Para a psicanalise, não existe o certo ou o errado, existe o desejo do analisante.

O tempo para esquecer alguém depende de fatores individuais e também de questões como o período que se conviveu com a pessoa e o nível de envolvimento emocional. Ficar se cobrando para superar logo só vai piorar as coisas, ainda mais se você começar a agir de maneira forçada para fingir que está tudo bem.

Esse sentimento nostálgico que nos invade quando algo nos faz recordar o passado é perfeitamente normal.

Em suma, o passado é uma ferramenta de auxílio no estudo e no entendimento do tempo presente, pois, a partir de uma análise constante, profunda e aberta dele, somos capazes de entender certos pontos do nosso contexto atual.

A importância do esquecimento consiste na facilitação da tomada de algumas decisões de cada pessoa. Nesse mesmo artigo publicado na revista Neuron, eles confirmaram que “esquecimento é um componente tão importante do sistema de memória quanto a lembrança”.