Porque o país não pode produzir dinheiro à vontade?

Perguntado por: avasconcelos . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Se infinitas notas fossem impressas, a quantidade de dinheiro seria maior que a oferta de produtos e serviços. Ou seja: o dinheiro começa a não valer nada. Isso acontece porque as notas possuem um lastro – elas são um pedaço de papel que representa um valor concreto de algo atrelado à economia do país.

Mas, no final das contas, fabricar mais moedas seria um problema, não uma solução. A razão é simples: o excesso de grana em circulação elevaria os preços das mercadorias e detonaria o equilíbrio da economia. Em outras palavras, sair criando dindim gera inflação, a inimiga número 1 de dez entre dez economistas.

Em outras palavras, as pessoas estão guardando o dinheiro físico em quantidades maiores do que o comum. Logo, isso fez com que diminuísse a quantidade de moeda em circulação no país, gerando a necessidade de imprimir mais dinheiro. Porém, isso não causa impacto na inflação.

O principal argumento do BC é que essa ampliação da base monetária traria o risco de uma inflação maior. Segundo Silber, no entanto, a atividade econômica está em um nível tão baixo que não há esse risco.

O dinheiro que circula na economia, também conhecido como papel-moeda, é fabricado na Casa da Moeda do Brasil (CMB). A Casa da Moeda tem diversas atribuições que vão além de fabricar papel-moeda, por isso é válido conhecer suas atribuições e a dinâmica da macroeconomia.

Acontece que esse dinheiro guardado não circula no comércio, nem fica à disposição dos bancos, o que acaba prejudicando a economia. Quanto mais cédulas são sacadas e armazenadas fora dos bancos, mais cédulas são necessárias para impressão. O que acarreta um alto custo ao Banco Central.

A produtividade da economia seria drasticamente reduzida: não daria para sustentar toda a população do planeta. Muita gente morreria de fome e o planeta voltaria a ter uma população na casa dos milhões. Trabalharíamos por mais horas apenas para produzir o suficiente para comer.

É o Banco Central quem tem essa competência no Brasil. É a disponibilidade de moeda em sentido amplo, ou seja dinheiro vivo, moeda depositada nos bancos, entre outras. O BC regula a liquidez por meio de instrumentos como a taxa básica de juros (Selic) e os compulsórios.

Com Lula e Dilma, 36 milhões de brasileiros e brasileiras saíram da extrema pobreza e outros 42 milhões ascenderam à classe C. Tudo graças a uma política consistente de transferência de renda, aliada a aumentos reais do salário mínimo, estímulo ao consumo interno, acesso ampliado à moradia, à saúde e à educação.

As sugestões vão desde programas de recuperação escolar pós-pandemia, passando por requalificação de trabalhadores, investimentos em infraestrutura e saúde, inclusão financeira e digital da população mais vulnerável, regularização fundiária, até uma otimização dos programas sociais, com a revisão de benefícios menos ...

Se for preciso emitir mais moeda, ele pode fazer isso por meio do Tesouro Nacional, emitindo títulos de dívida. Essa impressão extraordinária de dinheiro funciona assim: o Banco Central compra títulos do Tesouro, responsável por administrar as finanças do governo federal.

Então, para controlar a inflação, o governo precisa reduzir a necessidade de se financiar com emissão de moeda. Para isso, precisa ajustar suas finanças, cortando gastos e/ou aumentando impostos, num processo permanente.

O aumento da inflação é positivo para o governo, desde que ele consiga mantê-la dentro da meta estabelecida. A meta da inflação é parte da política monetária, através da qual o governo busca garantir o crescimento da economia dentro de padrões sustentáveis e que não prejudiquem o poder de compra da população.

“Colocar mais dinheiro na economia, ao contrário do passado, quando a oferta se adaptava mais rapidamente, vai gerar uma volatilidade de inflação maior, e garantir a credibilidade fiscal, é essencial.

Os 10% mais ricos da população global controlam 76% da riqueza mundial em 2021, de acordo com a análise. Em contraste, os 50% mais pobres possuem apenas 2%. Os 40% médios, por sua vez, possuem 22%.

Onde fica guardado o dinheiro do Brasil? Após a fabricação as notas e moedas seguem para o Banco Central de onde são encaminhadas ao Banco do Brasil, que é contratado para distribuir o dinheiro entre os demais bancos.

O projeto está em fase de teste e, conforme previsão, deve ser adotado definitivamente até final de 2024. O Projeto de Lei 4068/20, que propõe a extinção do papel-moeda e a transição para uma economia totalmente digital, desperta um debate importante sobre os desafios e benefícios dessa medida.

Essa arrecadação vem de impostos, de aluguéis e venda de bens, prestação de alguns serviços, venda de títulos do Tesouro Nacional, recebimento de indenizações. Assim como na despesa, o governo organiza o orçamento da receita, para saber quanto recebe de cada uma dessas fontes, por meio da da classificação da receita.

Governo Bolsonaro imprimiu mais dinheiro que Lula. Em menos de 3 anos de governo Bolsonaro, o Brasil expandiu a base monetária em mais de 72,3 bilhões de reais. A mesma quantidade só foi emitida pelo governo Lula em 7 anos de mandato. Em setembro de 2020, o Banco Central (BC) lançou oficialmente a nova nota de R$200.