Porque o padre veste verde?

Perguntado por: ecavalcante . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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A cor verde simboliza o tempo comum, tempo de Graça e esperança. O vermelho significa o martírio de Cristo e dos Santos Mártires, que entregaram suas vidas por causa de Cristo.

A batina é toda preta, com colarinho branco: o preto representa a morte para o mundo, e o branco, a pureza. Bispos usam batina preta, com filetes violáceos e faixa violácea. Já os cardeais usam batina preta, com filetes e faixa vermelhos. O Papa veste batina inteiramente branca.

Conforme o uso tradicional e seguindo a Instrução Geral do Missal Romano, as cores litúrgicas são seis: verde, branco, vermelho, roxo, preto e rosa.

A batina é toda preta, com colarinho branco: o preto representa a morte para o mundo, e o branco, a pureza. Bispos usam batina preta, com filetes vermelhos e faixa violácea. Já os cardeais usam batina preta, com filetes e faixa vermelhos. O Papa veste batina inteiramente branca.

“Vermelho é a cor do amor; laranja, da energia; amarelo, da alegria; verde, da esperança; azul, da tranquilidade; violeta, da religiosidade; preto, do luto; cinza, da seriedade; branco da paz.

O preto, símbolo da morte e da renúncia, foi adotado por muitos. No século XI, quando o papa Gregório VII (1020-1085) passou a exigir seu uso, a batina preta já era o traje habitual dos padres. Na ocasião, o papa regulamentou o emprego de cores segundo a hierarquia do clero.

Róseo ou Rosa: usado somente nos Domingos da Alegria, que são o Gaudete (3ºDomingo do Advento) e o Laetare (4º Domingo da Quaresma); Roxa: usado somente nos tempos do Advento e da Quaresma, também nas missas dos fiéis defuntos; Azul: nas memórias de Nossa Senhora; Preta: nas exéquias e funerais.

Esta preocupação em ligar o símbolo da cruz à casula leva-nos ao seu duplo significado: o jugo suave da cruz que o sacerdote coloca sobre os ombros durante a Santa Missa e o amor de Deus, manifestado no sacrifício de Cristo, que envolve toda a humanidade, representada pelo sacerdote.

Riccardo Ceccobelli confessou que a decisão de largar a batina foi difícil, porque ama e respeita a Igreja. "Meu coração se apaixonou": com estas palavras, o padre Riccardo Ceccobelli, sacerdote da diocese de Todi, no centro da Itália, anunciou que pendura a batina por amor.

O vermelho, por sua vez, simboliza o amor e o sacrifício. “É utilizada nas festividades de Pentecostes, que é o derramamento do Espírito Santo, da Sexta-feira da Paixão e dos santos mártires, e também no Domingo de Ramos e nas festas dos apóstolos e evangelistas”, afirma Pe. Marcelino.

O padre usa rosa para nos recordar que a temporada de preparação está chegando ao fim e a grande festa se aproxima. A igreja introduz essa expressão de alegria na liturgia do quarto domingo da Quaresma para encorajar seus filhos a perseverar fervorosamente até o final deste santo tempo.

A cor verde simboliza o tempo comum, tempo de Graça e esperança. O vermelho significa o martírio de Cristo e dos Santos Mártires, que entregaram suas vidas por causa de Cristo.

Os presbíteros, diáconos, bispos e ordenados usam as Veste Litúrgicas (também chamadas Paramentos Litúrgicos ou Vestes Sacras) como símbolos de seus papéis na liturgia e do passagem do humano para o divino.

branca

Quanto à cor da toalha do altar, a Instrução diz que ela deve ser sempre branca, independentemente do tempo litúrgico: «O altar deve ser coberto... com uma toalha de cor branca» (IG 117).

O verde também desperta a sensação de responsabilidade, harmonia, renovação e crescimento. Com essa cor, você consegue mostrar que a marca realmente leva seu público a sério e está empenhada em cumprir com as propostas que está comunicando.

Verde

Verde é a cor da inveja.

Os resultados mostram PRETO sis- tematicamente associado a emoções "más": CULPA, DESPREZO, MEDO, RAIVA e TRISTEZA (também SONO) e BRANCO a emoções "boas" mas “não-intensas": CALMA, SEGURANÇA, SURPRESA (e SEDE, ver adiante).

Henry McCloud afirmou que o colarinho "nada mais era do que a gola da camisa virada para cima do traje comum diário do clérigo, de acordo com uma moda que começou no final do século XVI. Pois quando os leigos começaram a recusar seus colarinhos, o clero também assumiu o modo".

O barrete demostra a autoridade do clérigo, e seu juizado. Antigamente, para os clérigos, era obrigatório o uso do barrete nas confissões, com o significado de que o sacerdote é um juiz para a confessar alguém, assim como um juiz ao condenar ou absolver um réu, o padre absolve os pecados.

A alva ou túnica alude, portanto, a brancura que o sangue de Cristo nos deixa depois da purificação que ele realiza em nós. Ela é utilizada pelos ministros ordenados (bispos, presbíteros e diáconos) e também pelos ministros instituídos (acólitos e leitores).

O beijo no altar era para expressar o respeito às relíquias dos mártires que estavam sob o altar. Após ler o Evangelho, o padre beija-o em sinal de veneração e respeito, e beija o próprio Cristo através da Palavra do Evangelho.