Porque o nome da mãe vem primeiro?

Perguntado por: afreitas . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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A lei de registros publicos não diz nada a respeito da ordem dos sobrenomes, assim, fica a critério dos pais estabelecerem como o registro do nome do filho (a) será realizado, podendo, portanto, ser “Fulano sobrenome do pai/mãe, ou, o tradicional, “Fulano sobrenome da mãe/pai”.

A escolha do sobrenome no nascimento
Não há uma regra legal que obrigue que uma pessoa tenha os sobrenomes do pai e da mãe. Os pais podem, em consenso, decidir qual sobrenome dar ao filho, desde que o sobrenome contenha sobrenomes que os pais possuam.

Os primeiros a adquirirem sobrenomes foram os chineses. Algumas lendas sugerem que o Império Fushi decretou o uso de sobrenomes, ou nomes de famílias, por volta de 2852 a.C. Os chineses tinham normalmente 3 nomes: o sobrenome, que vinha primeiro e era uma das 438 palavras do sagrado poema chinês "Po-Chia-Hsing".

Silva

Se você perguntar a qualquer brasileiro qual o sobrenome mais comum no Brasil com certeza a resposta será Silva. O sobrenome Silva, que em latim significa selva, foi trazido pelos portugueses com a colonização.

Há um limite de sobrenomes? Não. Lucas Braga destaca que, no Brasil, a criança pode ser registrada com todos os sobrenomes do pai e da mãe (e até com a adição de outros, como explicou o advogado sobre os avós).

1) Silva. Em primeiro lugar, estima-se que mais de 5 milhões de brasileiros possuem o sobrenome Silva, cujas origens derivam de Portugal. Neste sentido, a etimologia da palavra tem relação direta com selva, floresta, natureza saudável. Estima-se que o sobrenome surgiu no século 11, por conta da Torre e Honra de Silva.

Não é possível atribuir a uma pessoa mais de dois prenomes. Cabe ressaltar, ainda, que a utilização de prenomes simples ou duplos já é de praxe nos Cartórios de Registro Civil e o costume é fonte do Direito.

Sim, incluir o sobrenome materno ou avoengo é totalmente possível. Para tanto, será necessário que um advogado elabore uma ação para acrescentar o sobrenome, denominada Retificação de Registro Civil para a Inclusão do Sobrenome.

Um homem sem vínculo socioafetivo com o pai conseguiu a exclusão do sobrenome, bem como a alteração de registro civil para retirada do nome do pai e dos avós paternos.

O mais usual no Brasil é que o último sobrenome seja o do homem, mas não há qualquer obrigatoriedade legal. A única regra aqui é que a ordem seja a mesma para os dois. Assim, se o nome de um for “Silva Santos”, o do outro não poderá ser “Santos Silva”, por exemplo.

No ocidente, é extremamente comum as pessoas possuírem nomes compostos e com mais de um sobrenome. Normalmente eles são herdados pelos pais e, segundo uma regra imposta pela própria sociedade, são organizados pela seguinte ordem: nome, sobrenome da mãe e sobrenome do pai.

O monograma em geral é composto com as iniciais dos nomes dos noivos (por tradição, a da noiva vem primeiro sendo que alguns casais utilizam também a inicial do sobrenome que vão adotar no meio) e outros elementos associados, como itens gráficos.

Geoberto, Cesarini e Shakelle são alguns dos nomes mais raros encontrados no Brasil. Já os sobrenomes Viturino, Carolino e Calado estão entre os mais raros do país.

O Dicionário da Família Brasileira, de Cunha Bueno e Carlos Eduardo Barata, informa que os Cavalcanti são a maior família brasileira - maior até que os Silva, o que significa que existem muito mais severinos do que lulas - e está espalhada por todo o País.

Segundo relatos históricos, Rui Pires de Ferreira foi o primeiro a adotar a alcunha como sobrenome. Há indícios de que a família Ferreira veio em caravanas para o Brasil, logo após a colonização, e fixou residência no estado de Alagoas. Hoje, mais de 2,3 milhões de brasileiros possuem o sobrenome.

Quais são alguns dos sobrenomes mais raros? R: Existem vários sobrenomes raros que podem ser encontrados em todo o mundo. Alguns dos mais raros incluem Kowalski, Jankovic, Zawadzki, Wysocki, Dabrowski, Kalinowski, Szymanski e Kaczmarek.