Porque o cachorro morre depois de morder uma pessoa?

Perguntado por: aoliveira . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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As consequências são infecções oculares, gengivite e infecções do trato respiratório, mas se as bactérias entrarem na corrente sangüínea — através de mordidas ou feridas abertas, por exemplo — pode haver um envenenamento do sangue, inflamação do revestimento do coração e vários tecidos do corpo.

A raiva é uma doença grave e pode levar à morte em quase 100% dos casos. Os principais sintomas em humanos são coceira, dor de cabeça e coma. Nos animais, pode haver muita salivação, mudança de comportamento (que deve ser observado por dez dias após a mordida), fuga ou morte.

Lavar imediatamente o local da mordida com água e sabão, mesmo que a ferida não tenha sangrando, pois remove bactérias e vírus que podem causar doenças graves; Ir ao hospital levando o boletim de vacinas, pois pode ser necessário repetir a vacina contra o tétano.

A Raiva dos Herbívoros é uma doença causada por um vírus da família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus, SEMPRE FATAL. Acomete todos os mamíferos e silvestres, inclusive o HOMEM!

Segundo o “Portal Vaticano”, enterrar esses animais em terrenos baldios e no quintal de casa é crime. Isso se dá porque a decomposição do animal pode gerar danos para a saúde de outros animais e também de pessoas, através da contaminação do solo e lençóis freáticos.

Mordida de cachorro pode causar diversos tipos de infecções
Outro risco da mordida de cachorro é a raiva canina. Hoje, a doença não é tão comum graças às campanhas de vacinação, mas ainda existe o risco de levar uma mordida de cachorro não vacinado que transmite essa doença grave.

“O protocolo leva em consideração a condição do animal, a extensão e localização do ferimento. Se o cão for doméstico, vacinado e a ferida no corpo do ser humano for leve e superficial, em tronco ou membros, a recomendação é observar o animal por dez dias.

Quando tratar-se de ferimento leve/superficial (esxceto mãos/pés) é suficiente lavar com água e sabão e observar o animal por 10 dias - neste caso, não há mais risco e não há indicação de vacina contra raiva. Sugiro checar a carteirinha de vacinação para manter em dia a vacina do tétano (reforço a cada 10 anos).

dez dias

A raiva é uma doença muito séria, não tem cura, o animal morre em média dez dias depois de apresentar os primeiros sintomas. É muito preocupante porque a vacinação vem caindo drasticamente no nosso município.”

Apenas cerca de cinco pessoas sobreviveram a esta doença mortal no mundo. No Brasil, apenas duas, e a primeira delas foi Marciano Menezes. O assunto voltou à tona recentemente após três casos da raiva voltarem a ser diagnosticados no país, dessa vez em Minas Gerais.

A raiva aciona o circuito de luta e fuga, que liga os sistemas nervoso central e periférico com o sistema endócrino. Assim, ficamos mais atentos, com as pupilas dilatadas. Há liberação de hormônios que elevam o batimento cardíaco e a frequência respiratória.

A mordida ou arranhão também podem causar problemas como tétano, sepse e até raiva. É importante observar o ferimento e se ele apresenta sinais de infecções como inchaço, vermelhidão e dor no local por mais de 24 horas, outros sinais são febres, presenta de fluidos e dificuldade para mover ou tocar na parte afetada.

Ferida superficial - Acontece quando a mordida causa um pequeno sangramento e requer maior atenção, pois pode infeccionar. Ferida profunda - Acontece quando a mordida é ainda mais intensa e pode sangrar bastante, sendo necessário agir rápido para estancar o sangue. Também pode infeccionar.

ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes; febre; delírios; espasmos musculares involuntários, generalizados, e/ou convulsões.

Em 2019, foi registrado um caso de raiva humana no Brasil, no município de Gravatal/Santa Catarina, transmitido por felino infectado com variante 3 (transmissão secundária - “spillover”), reforçando que os animais domésticos participam como importantes transmissores da raiva secundária.

O paciente apresenta mal-estar, pequeno aumento de temperatura, anorexia, cefaleia, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia. Podem ocorrer hiperestesia e parestesia no trajeto de nervos periféricos, próximos ao local da mordedura, e alterações de comportamento.

O diagnóstico laboratorial da raiva humana ante-mortem pode ser realizado por meio da identificação do antígeno rábico pela técnica de Imunofluorescência Direta – IFD em decalques de células de córnea (córnea teste), na biópsia da pele da região da nuca (folículo piloso) ou da saliva.

Não existe reencarnação de animais de estimação, é como se eles deixassem de existir. Este mesmo processo ocorre com todos os animais, viram pó depois de perderem o fôlego de vida. O seu pet não está sofrendo, ou no céu, mas apenas dorme como um sono profundo, sem ligação nenhuma com nosso mundo.

A igreja Católica afirma que animais são criaturas de Deus e devem ser preservados. Francisco de Assis, grande personagem da Igreja, chamava os animais de irmãos e não aceitava que fossem tratados como coisas, mas companheiros dos seres humanos.

“O necrochorume contém bactérias e microorganismos que podem contaminar o solo, lençol freático e poços artesianos”, explica o veterinário Paulo Salzo. Para o especialista, colocar os restos mortais em sacos de lixo é errado.

Raiva canina: O período de incubação é, em geral, de 15 dias a dois meses. Na fase prodrômica os animais apresentam mudança de comportamento, escondem-se em locais escuros ou mostram uma agitação inusitada. Após 1 a 3 dias, ficam acentuados os sintomas de excitação.