Porque o Brasil teve que pagar 2 milhões?

Perguntado por: tpeixoto . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.

Portugal não queria aceitar a independência do Brasil. No entanto, com a ajuda da Inglaterra, os dois países chegaram a um pacto: Portugal reconheceria a independência, e em troca o governo britânico exigiu que o Brasil pagasse um débito de 2 milhões de libras que Portugal devia a Inglaterra.

Independência do Brasil custou 2 milhões de libras esterlinas emprestadas pela Inglaterra. O que aconteceu foi que Brasil fez a sua primeira dívida para pagar essa indenização, tomando emprestado dinheiro da Inglaterra para dar a Portugal.

Outros R$ 10,19 bilhões são relativos à emissão líquida da Dívida Pública Federal externa (DPFe), contraída no mercado exterior, totalizando os R$ 92,30 bilhões de emissão líquida total. Segundo o Tesouro, "é a maior emissão líquida desde junho de 2021".

1824

O primeiro empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1824, no valor de 3,7 milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo português", destinado a cobrir dívidas do período colonial e que na prática significava um pagamento a Portugal pelo reconhecimento da independência.

A dívida externa do Brasil é o somatório dos débitos do país, resultantes de financiamentos e empréstimos contraídos no exterior pelo governo federal, para benefício de empresas estatais ou privadas.

A sua origem vem da Independência do Brasil, mas foi durante a ditadura, entre as décadas de 1960 e 1980, que a dívida deu o seu maior salto. Antes do Golpe de 1964, a dívida externa no Brasil era de 12 bilhões de dólares e, ao final da ditadura, ela já atingia a casa dos 100 bilhões.

Pedro, que estava em viagem a São Paulo. O príncipe regente foi alcançado no dia 7 de setembro, às margens do rio Ipiranga. No dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro 1º declarou independência do Brasil às margens do rio Ipiranga.

Com a independência do Brasil, o país tornou-se soberano e organizou-se com uma monarquia. Na América do Sul, o Brasil foi a única monarquia, pois as outras nações organizaram-se como repúblicas. Dom Pedro foi coroado imperador e nomeado como d. Pedro I em 1º de dezembro de 1822.

Pós Independência
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia.

Na cabeça dos ingleses, era de fundamental importância libertar os escravos para que estes se transformassem em trabalhadores livres e pudessem, com seus salários, comprar produtos ingleses.

O país devia € 842.638,25 em contribuições anuais em atraso e pagou parte delas. A contribuição anual brasileira à CPLP é de € 768.453.68. Somente em fevereiro de 2021, o Brasil pagou 90% da cota atrasada de 2019, no valor de € 694.269,11.

Entre as províncias que se rebelaram, destacamos a Cisplatina (atual Uruguai), Bahia, Piauí, Pará e Maranhão.

O interesse da Inglaterra na Independência do Brasil era econômico, pois uma vez que o Brasil se tornasse independente, os produtos ingleses poderiam entrar no mercado consumidor brasileiro com maior facilidade e sem o intermédio de Portugal.

No penúltimo mês da presidência de Jair Bolsonaro, a dívida pública atingiu o valor mais alto da história do Brasil: R$ 5,87 trilhões.

Previsão para o ano. A previsão do Tesouro Nacional é que a dívida encerre o ano de 2023 entre R$ 6,4 trilhões e R$ 6,8 trilhões. O dado consta no Plano Anual de Financiamento (PAF), um documento divulgado pelo Tesouro que traz os objetivos, diretrizes e metas que serão observados na gestão da dívida pública federal.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) encerrará seu mandato deixando como herança um país mais endividado do que encontrou ao assumir o cargo, em 1º de janeiro de 2019, e um estoque de despesas represadas que vai impulsionar ainda mais o indicador da dívida brasileira a partir de 2023.

O que acontece com um devedor que entra em default
Essa corrida aos bancos causa uma rápida e forte desvalorização da moeda local. Quanto entra em moratória, o país é pressionado por credores para que elabore um plano de recuperação e adote rígidos ajustes fiscais, para tentar reequilibrar as finanças públicas.