Porque o Brasil teve imperador e não rei?

Perguntado por: rgonzaga . Última atualização: 22 de maio de 2023
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Na prática, não há diferença alguma. Ambos são soberanos de países que têm regimes políticos monárquicos. No entanto, existem variações dessas denominações – associadas, na maior parte das vezes, à noção de superioridade que cada país ou governante atribui a si próprio.

O Brasil Império compreende o período de 1822 a 1889 quando o país foi governado por uma monarquia constitucional. Esta época teve início com a aclamação do Imperador D. Pedro I, em 1822, e se prolongou até a Proclamação da República, em 1889.

Reino, o rei governa apenas seu povo, e no império, o imperador governa vários povos. A principal diferença de um império e reino é a expansão territorial, um reino seria como um estado monárquico, com pessoas da mesma etnia e cultura. Já o império seria uma expansão constante.

Um rei é o segundo maior patamar nobiliárquico soberano, a seguir ao de imperador (título de nobreza supremo e maior status social que se pode ter) cuja dignidade normalmente abrangia territórios de maior extensão, chamados de império, por englobar mais que um reino.

Dom Pedro II

Dom Pedro II foi imperador do Brasil entre 1840 e 1889, período no qual o país passou por muitas transformações. Os grandes acontecimentos do seu reinado foram a Guerra do Paraguai e a abolição do trabalho escravo. Foi deposto, em novembro de 1889, por meio de um golpe que resultou na proclamação da república.

O rei herda o controle político de um determinado Estado e, durante o seu domínio, continua a preservar os mesmos limites territoriais. No outro caso, o título de imperador indica uma condição de superioridade alcançada por um rei que promoveu a expansão dos territórios por meio de anexações ou conflitos militares.

Na Europa, países como Bélgica, Dinamarca, Espanha, Holanda Liechtenstein, Luxemburgo, Mônaco, Noruega e Suécia são monarquias. No Oriente Médio, a lista inclui Arábia Saudita, Catar e Kuwait, entre outros. Na Ásia, o exemplo mais conhecido é o do Japão. Alguns casos são muito curiosos.

Príncipe (do latim principis, princeps, que significa "o primeiro") atualmente pode designar os herdeiros de um rei ou imperador, o monarca de um principado ou membros de uma família real.

Como nação independente, o Império do Brasil teve dois monarcas, D. Pedro I e D. Pedro II.

A periodização tradicional divide a História do Brasil normalmente em quatro períodos gerais: Pré-Descobrimento (até 1500), Colônias (1500 a 1822), Império (1822 a 1889) e República (de 1889 aos dias atuais).

Pedro I

Pedro I (09.01.1822 - 07.04.1831)

Os impérios são grandes, enquanto os reinos geralmente estiveram associados à idéia de dimensões territoriais menores. A figura de imperador se reveste de maior importância que a de rei”, afirma o historiador Newton Barbosa de Castro, da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Império Mongol

O Império Mongol foi o maior em extensão de toda a História! Esse fator se deve ao sucesso que Gengis Kahn teve como líder, conseguindo conquistar territórios da costa do Oceano Pacífico ao Mar Cáspio.

O governante principal de um império é geralmente denominado Imperador.

Melhor que qualquer outra forma de governo, o regime monárquico oferece alguns elementos indispensáveis ao desenvolvimento socioeconômico de uma nação, coisas que nenhuma nação que quer ser bem sucedida pode viver sem: estabilidade, unidade, respeito à coisa pública e pensamento de longo prazo.

Embora muitos historiadores considerem Narmer — que governou o Egito por volta do ano 3100 a.C. — como a figura histórica mais antiga associada ao cargo de rei, eles apontam um antigo manuscrito chamado Lista de Reis Sumérios como o documento que lista os primeiros reis, tanto concretos como fictícios.

O Imperador é o soberano de uma nação e dirige um império. Quando se trata de uma mulher, o termo utilizado é Imperatriz e, nesta situação, seu marido é reconhecido apenas como consorte. Há uma diferença entre Imperador e Rei, o primeiro é reconhecido, geralmente, como superior em questão de honra ao Rei.

Porque ele era o representante máximo da Monarquia que havia sido derrubada na véspera, com a Proclamação da República.