Porque o avião não vai para o Japão pelo Oceano Pacífico?

Perguntado por: amata7 . Última atualização: 3 de maio de 2023
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O Pacífico é o maior e mais profundo dos oceanos do mundo. Se um avião tiver um problema sobrevoando um corpo de água aparentemente interminável e sem fundo, os pilotos terão dificuldade em encontrar um local seguro para pousar. Porque as companhias aéreas buscam rotas aéreas que evitem voar sobre o Pacífico.

A principal razão real tem a ver com economia de combustível e tempo. Mas por outro lado, o avião pode não fazer parte do ETOPS (certificação que permite a aeronave sobrevoar em rotas distantes de um aeroporto alternativo).

O Oceano Pacífico O Oceano Pacífico é mais perigoso que o Atlântico, além de nele estar localizado o chamado Círculo de Fogo, uma área constantemente afetada por abalos sísmicos e erupções vulcânicas.

Por que os aviões evitam sobrevoar o Oceano Pacífico? O motivo mais importante pelos quais as aeronaves evitam voar sobre o Oceano Pacífico é a segurança. Com incríveis 165.200.000 km², o Pacífico é o maior oceano do Planeta Terra. Por isso, a distância entre as suas ilhas é gigantesca.

Algumas rotas dedicadas, por exemplo, são aquelas para áreas como Nauru, Nova Caledônia, Vanuatu, Fiji, Japão, Havaí, Ilhas Salomão e Nova Zelândia. Mas há lugares na Terra onde os aviões comerciais estão proibidos de sobrevoar. Um deles é o Himalaia.

essa distância é muito grande para um voo direto. e a maioria dos aviões não tem autonomia para isto. e por terem poucas terras entre a américa do sul e ásia.

O avião seria capaz de atravessar o oceano Atlântico em três horas e 15 minutos, em um trajeto de Londres a Nova York. Ele pode viajar com velocidade de até 2.715 km/h e oferece 55 lugares ...

Além de influenciar no conforto, a altitude ajuda os aviões a economizarem combustível. Com o ar mais rarefeito, precisam de menos combustível para realizar a queima dentro do motor. Como existem menos moléculas de ar na altitude, também são necessárias menos moléculas de combustível.

O tempo para atravessar o Atlântico varia, então, de acordo com o vento, já que dependemos quase 100\% dele. Costuma levar de 14 a 20 dias mais ou menos. Isso mesmo, de duas a três semanas!

Porém, hoje não é viável explorar esses recursos, pois — além de expressamente proibido — o custo de extração seria muito alto. Isso porque, ao contrário do Ártico, que é composto principalmente de oceano congelado, a Antártida é um continente rochoso coberto de gelo.

Você sabia que é possível pegar um avião na Austrália e sobrevoar a Antártica por horas, apenas para ver o continente gelado lá de cima?

Mar de Iroise

Mar de Iroise registra fortes tempestades e ondas gigantescas que assombram navegadores. Por isso, tem os chamados faróis do inferno.

Passagem de Drake

A Passagem de Drake, ou Mar de Hoces, é o mar mais perigoso e turbulento do mundo, e fica na Argentina. Créditos: Oceanwide Expeditions. A Passagem (ou Estreito) de Drake (ou Mar de Hoces) é a ligação entre o continente Antártico e o resto do mundo.

Sob condições meteorológicas preocupantes, o estreito de Drake recebe a alcunha de mar mais perigoso do mundo. O batismo do nome se deu através do explorador britânico, Francis Drake, durante o século XVI.

Costuma levar de 14 a 20 dias mais ou menos. Isso mesmo, de duas a três semanas! Para atravessá-lo, um navio leva de 6 a 8 horas. Pelo Canal do Panamá passam, por ano, 15 mil navios, o que corresponde a aproximadamente 4% do comércio mundial.

Los Angeles, Nova Iorque e Cidade do México são algumas das paradas possíveis nas Américas. Dubai, Abu Dhabi e Doha representam a Ásia nesta lista. Todas as localidades são interessantes e com potencial para uma esticadinha antes ou depois da viagem ao Japão.

Tudo isso vai depender do cruzeiro ou cargueiro que você pegar, a maioria deles levam cerca de 40 a 60 dias. Uma viagem em Cruzeiro ou Cargueiro costuma fazer várias escalas, necessitando de vistos e vacinas. Se o navio não fizer escalas pode chegar em até 15 dias ao Japão.

Os aviões voam sustentados pelo ar tal qual os barcos viajam sustentados pela água. Assim como a água do mar, o ar também se movimenta de acordo com variações de temperatura, pressão e também dos ventos. Quando o avião atravessa uma área assim, com instabilidades no ar, acontece o fenômeno da turbulência.