Porque Nordeste é tão pobre?

Perguntado por: oamorim . Última atualização: 3 de maio de 2023
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A região Nordeste do Brasil mantém, em termos médios, problemas sociais históricos: defasagem e pouca diversificação da agricultura e indústria, grandes latifundiários, concentração de renda, agravados no sertão nordestino pelo fenômeno natural de secas constantes (ver: Polígono das secas).

O levantamento estatístico aponta que a região Nordeste concentra um valor proporcional a 47,9% da concentração da pobreza no Brasil. Em seguida, também com índice alto, vem a região Norte, com 26,1%. O Norte é uma região pobre, mas não é uma região densa.

As regiões Norte e Nordeste do Brasil possuem a maior porcentagem de população pobre e extremamente pobre no país.

Alagoas lidera a lista de estados com as maiores taxas de mortes violentas do país, segundo Anuário de Segurança Pública. Modo escuro. Sergipe: o estado foi considerado o mais violento do Brasil em 2016 (FRANCO HOFFCHNEIDER/ Guia Quatro Rodas/Divulgação) V.

O Maranhão é o Estado em que a população tem a menor renda média mensal, de R$ 409. O valor corresponde a menos de um terço (31,2%) à renda média da população brasileira, que é de R$ 1.310. Os outros Estados com pior situação de seus habitantes são Pará (R$ 507), Alagoas (R$ 552), Piauí (R$ 554) e Ceará (R$ 583).

A economia da Região Nordeste é baseada na agricultura, extrativismo vegetal e mineral, na indústria e comércio, nas atividades turísticas, entre outras.

Um dos fatores determinantes no surgimento dos estigmas ao povo nordestino se deve ao pensamento intolerante de parte da população do Sul/Sudeste do país, a qual teve um comportamento negativo em relação a estes, porém, foram sempre dóceis e amistosos com imigrantes estrangeiros, salvo casos de atritos isolados.

A cidade com menor PIB per capita do país em 2020 era Matões do Norte, com R$ 4.924. Foi o terceiro ano seguido que o município de 17 mil habitantes aparecia como o mais pobre do Brasil.

Na década de setenta, quando ainda se dividia o mundo em três regiões econômicas, o economista Celso Furtado classificou o Nordeste como pertencente ao Quarto Mundo, pela sua condição de extrema pobreza. Desde então, a situação só tem se agravado.

Marajá do Sena, no Maranhão, tem a pior renda per capita do país. O #Colabora esteve lá em 2018, mas com o Censo do IBGE adiado, a cidade segue com o título.

SERGIPE

SERGIPE: Na quinta posição está Sergipe, com PIB de R$ 44,7 bilhões.

São Paulo, o estado

Por fim, ocupando o primeiro lugar no ranking está São Paulo, o estado mais rico do Brasil. Seu PIB é de R$ 2,348 trilhões , e a capital é uma das maiores cidades do mundo. São Paulo é, por si só, a 21ª maior economia do mundo, e sua capital concentrava, em 2018, um PIB de R$ 714,6 milhões.

Qual é o estado mais violento do Nordeste? De mais de 50 mil homicídios, 78% foram com o emprego de armas de fogo. Os estados do Ceará e da Bahia têm as maiores taxas de mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes do Brasil ao longo de 2020, com 45,2 e 44,9, respectivamente. 10.

A mais baixa é do Sul: 23,9. São Paulo é o estado mais seguro do Brasil, com taxa de mortes violentas de 14,3, ao passo que o Rio Grande do Norte, o estado mais violento, apresente uma taxa de 67,4.

Segundo o FBSP, no ano de 2021, a unidade federativa com a maior taxa de homicídios do Brasil foi o Amapá com 53,8 homicídios intencionais, seguida da Bahia (44,9) e Amazonas (39,1). O estado de São Paulo teve a menor taxa (7,9), seguido de Santa Catarina (10,1) e Distrito Federal (11,2).

Já entre os 10 piores estados em qualidade de vida no país, estão Alagoas, Maranhão, Piauí, Bahia, Paraíba. Seguido de Pernambuco, Ceará, Sergipe, Pará e Acre.

Algumas das cidades mais pobres do Brasil são: -Belém, no Pará, com um índice de Gini de 0,58 e uma taxa de analfabetismo de 13,4%. – Nova Lima (MG) – R$ 6.253,03 – R$ 321.820,35 – Santana de Parnaíba (SP) – R$ 5.384,77 – R$ 279.054,00 – Aporé (GO) – R$ 5.233,93 – R$ 736.225,72 – São Caetano do Sul (SP ...

As localidades mais pobres do Brasil estão concentradas especialmente na região Norte e na região Nordeste do país. Os estados dessas regiões, especialmente os nordestinos, possuem índices de pobreza e extrema pobreza consideráveis, inclusive próximos à metade da população local.

Representando cerca de 13% do Produto Interno Bruto — PIB brasileiro, a economia da região Nordeste é distribuída entre agricultura (cultivo de cana-de-açúcar), extrativismo (principalmente com a produção de petróleo e gás natural), indústria (complexos industriais presentes nas capitais) e turismo.

A estagnação econômica, as constantes secas, em contraste com a prosperidade econômica de outras regiões do Brasil, foram fatores determinantes no início do processo migratório nordestino.