Porque no Brasil não tem tufão?

Perguntado por: rmoreira4 . Última atualização: 25 de maio de 2023
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O Atlântico Sul não apresenta temperaturas maiores que 26ºC próximo à costa brasileira, o que impede a ocorrência de furacão. No Brasil, as massas de água oceânicas não apresentam temperaturas maiores que 26ºC, sendo essas registradas especialmente na Região Nordeste do país.

Não é a toa que, muitas vezes, os furacões apresentam uma dada intensidade e, ao chegarem na porção continental, acabam perdendo sua força porque no continente não há a mesma disponibilidade de calor e umidade que nos oceanos.

De acordo com a base de dados da PREVOTS, há 321 registros de danos por tornados (incluindo tromba-d'águas) em todo território brasileiro entre junho de 2018 até junho de 2023.

Eles são todos a mesma coisa: tempestades tropicais. Mas eles são conhecidos por nomes diferentes em locais diferentes. No norte do Oceano Atlântico e no nordeste do Pacífico, eles são chamados de furacões. Se o mesmo tipo de perturbação ocorre no noroeste do Oceano Pacífico, é conhecido como um tufão.

furacão Catarina

Ciclone Catarina, também chamado de furacão Catarina (ou simplesmente Catarina), foi um ciclone tropical do Atlântico Sul extremamente raro, sendo a única tempestade já registrada com força de furacão nessa região Oceano Atlântico.

Do ponto de vista econômico, o Furacão Katrina, que atingiu os EUA em 2005, lidera a lista. Quando se trata do número de mortos, contudo, um furacão que atingiu o Mar do Caribe em 1780 e ceifou 22 mil vidas, fica em primeiro lugar. Leia mais: Além do Fiona, outros furacões no Atlântico geram preocupação.

Segundo a meteorologista Lais Alves Santos, do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), apesar de raro, há, sim, registros de três tornados no estado. Santa Rita de Caldas, no Sul de Minas, teve o mais recente, em 2020. Outros dois foram registrados em Unaí e na Represa de Três Marias, em 2019.

Atualmente a resposta é não, entretanto daqui a algum tempo teremos meios de diminuir a intensidade destas tempestades tropicais.

Estados Unidos

Os Estados Unidos são o país com maior exposição aos desastres naturais, segundo a Maplecroft, sendo classificado como de “risco extremo”. A temporada de furacão americana de 2011 foi uma das mais intensas da história dos EUA, com 1.154 tornados registrados.

Espera-se que a temporada de furacões de 2023 seja ainda mais severa do que a de 2022. Meteorologistas da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) previram uma temporada "acima do normal", com até cinco grandes furacões - que teriam ventos de 178 km/h ou mais.

O maior tornado já registrado nos Estados Unidos ocorreu em 1925. Chamado de Tornado de Três Estados, ele percorreu 352 quilômetros, atravessando os estados do Missouri, Illinois e Indiana. Ao todo, 695 pessoas morreram e mais de 2 mil ficaram feridas.

315 km/h

Filipinas. Haiyan tocou terra inicialmente em Guiuan, província de Samar Oriental às 20:45 UTC trazendo consigo ventos máximos de 315 km/h, o mais forte já registrado na história. Até ao momento se foram reportadas 138 mortes e milhares de feridos segundo a National Disaster Risk Reduction Management Council (NDRRMC).

Ambos são ventos muito fortes, com velocidades que podem ultrapassar 120 km/h e com um diâmetro que pode variar entre 200 km e 400 km. Já os tornados são mais intensos e destrutivos que os ciclones, porém têm tamanho e duração menores.

Eles surgem quando o ar está em movimentos circulares, fortes e rápidos, e são compostos por correntes de ar quente e frio — que se encontram e formam, assim, uma área giratória de pressão.

O fenômeno ocorre quando o ar úmido, aquecido pelo mar, sobe rapidamente para camadas mais altas da atmosfera — tal qual um “motor gigante que usa ar quente e úmido como combustível”, como descreve o site da Nasa.

Pode durar horas ou mesmo minutos. E é enganoso: pode dar a impressão de que o pior da tempestade já passou e fazer com que pessoas saiam dos abrigos. "O olho do furacão, nesse sentido, é a parte mais perigosa.

No dia 27 de março de 2004, os moradores do Sul de Santa Catarina e de parte do litoral norte do Rio Grande do Sul vivenciaram a passagem do primeiro furacão do Atlântico Sul. O fenômeno, que foi batizado oficialmente como “Furacão Catarina”, deixou um rastro de destruição e 11 mortos.

O pior ocorreu há meio século. Em novembro de 1970, o ciclone de Bhola chocou o mundo por suas consequências. A tempestade devastadora chegou ao Paquistão Oriental (atual Bangladesh) e Bengala Ocidental, na Índia, causando mortes em massa com cenas que deixaram o planeta estarrecido.

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