Porque não pode tirar a estrela-do-mar da água?

Perguntado por: aramos . Última atualização: 27 de maio de 2023
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Isso significa que, ao tocá-las ou retirá-las de seu habitat, impedimos que elas realizem as trocas gasosas necessárias para seu ciclo de vida e as envenenamos, principalmente com dióxido ou monóxido de carbono. Como consequência, após 3 ou 5 minutos, elas morrem inevitavelmente; você causa a morte por asfixia.

As estrelas-do-mar podem viver em regiões rasas do mar ou em áreas bem profundas, de uns 6.000 metros de profundidade. O tempo que uma estrela-do-mar vive varia muito conforme a espécie. Algumas chegam a dez anos de idade; já outras podem viver mais de 30 anos.

A importância ecológica das estrelas-do-mar, nomeadamente das espécies mais abundantes, é bastante considerável devido ao seu papel de “predador do topo da cadeia alimentar”: podem alterar a composição das espécies de uma zona intertidal ou de qualquer nicho ecológico, podem provocar sérios danos em recifes de coral.

Assim que a estrela-do-mar tem seu braço amputado, o corpo começa a curar a lesão exposta, da mesma forma que acontece com nós humanos quando nos cortamos. Porém, assim que a lesão cicatriza, o animal começa a criar novas células, provocando um novo crescimento.

As estrelas do mar podem ser a chave para o tratamento contra doenças inflamatórias, como asma e artrite. Os pesquisadores da Associação Escocesa de Ciências Marinhas descobriram que a substância viscosa que cobre estes seres serve como uma espécie de “teflon”, impedindo a obstrução dos vasos sanguíneos.

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A estrela-do-mar-coroa-de-espinhos vive em zonas costeiras pouco profundas, abrigadas pelos recifes de coral. Com um diâmetro de 25 a 35 centímetros, pode ter entre oito a 21 braços cobertos por longos e venenosos espinhos.

Alimentação. As estrelas-do-mar se alimentam de moluscos, crustáceos, vermes e vários outros animais invertebrados. Algumas espécies carnívoras são predadoras de esponjas, bivalves, caranguejos, corais e muitos outros equinodermes. Também há espécies necrófagas, que se alimentam de alguns peixes e invertebrados mortos.

Essa espécie possui muitas curiosidades, confira: – Se movimentam com a ajuda de pés ambulacrários (grudam nas superfícies) e respiram através de brânquias. – Capacidade de regeneração: se algum dos seus braços for cortado, ele irá desenvolver-se novamente, originando até mesmo uma nova estrela a partir do membro.

As estrelas-do-mar têm apenas um pequeno conjunto de células nervosas para interpretar a informação visual. A visão primitiva, porém, parece ser suficiente. Os olhos vermelhos (em cima) de uma estrela-do-mar podem regenerar-se quando os braços são cortados.

A maioria das estrelas-do-mar é ovípara, ou seja, elas botam ovos. A partir da união dos espermatozóides e óvulos liberados, se formam uma grande quantidade de ovos. Eles normalmente são depositados no fundo do mar ou, em algumas poucas espécies, em estruturas incubadoras que seus pais têm sobre o corpo.

Estrelas-do-mar podem se tornar ótimos artigos de decoração e, de quebra, lembrá-lo da praia toda vez que olhar para elas. No entanto, é preciso tomar certos cuidados para secá-las e conservá-las do jeito certo, senão o que era para embelezar o ambiente pode tornar-se uma fonte indesejada de mau cheiro.

Atualmente no Brasil sete espécies de estrela-do-mar são consideradas vulneráveis (VU) pelo Instituto Chico Mendes de Conservação (ICMBio). As mais conhecidas são a Oreaster reticulatus, popularmente chamada de estrela-do-mar almofadada e a Echinaster brasiliensis, conhecida como estrela-do-mar vermelha.

Existem cerca de 1.600 espécies de estrela-do-mar no fundo do mar em todos os oceanos do mundo, dos trópicos até as gélidas águas polares. Elas são encontradas desde a zona intermareal, descendo para as profundezas abissais, 6.000m(20.000 pés) abaixo da superfície.

A estrela retoma a alimentação assim que o sistema digestivo estiver fechado, mesmo antes de este estar completamente regenerado. A regeneração completa pode demorar até um ano. Algumas espécies, se ameaçadas, auto-amputam os braços, na esperança de contentarem os seus potenciais predadores e assim conseguirem escapar.