Porque não pode pingar remédio direto na boca do bebê?

Perguntado por: ogodinho . Última atualização: 28 de abril de 2023
4.7 / 5 10 votos

Quando usado o conta gotas ou a seringa diretamente na boca do bebê, se o medicamento cair na garganta pode ocorrer reflexo vagal, engasgo e até mesmo parada respiratória. O ideal é sempre pingar em um copinho ou em uma colher, ofereça o medicamento com calma para o bebê, deixando a sua cabecinha levemente inclinada.

Crianças ou bebês que não aceitam tomar o remédio, mesmo na seringa, no copinho ou da forma que for vai chorar. Então o melhor jeito é contar com a ajuda de outra pessoa que possa segurar as mãozinhas, e você posicionar a seringa na entrada da boca de forma que o líquido entre na lateral, na parte das bochechas.

"A dipirona líquida não foi formulada para uso tópico, por isso pode provocar queimaduras se mantida por algum tempo em contato com a mucosa da boca e causar ainda mais dor ao paciente", alerta a professora Carina Domaneschi, docente da disciplina de Clínica Integrada e Setor de Urgência Odontológica da Faculdade de ...

Isometepteno + Dipirona Sódica + Cafeína (substância ativa) gotas não deve ser administrado diretamente na boca das crianças; recomenda-se utilizar uma colher para pingar as gotas.

Segure o bebê em um ângulo de 45º, com as mãos dele para baixo e cabeça apoiada. Usando uma seringa de plástico, um conta-gotas, ou um bico de mamadeira, escorra o remédio para a parte de trás de língua dele perto dos cantos.

Uma sugestão é que os pais experimentem o remédio, caso seja líquido, antes de tentar administrá-lo. Isso permite saber se é bom, ruim ou péssimo. A posição em que a criança está na hora de receber o medicamento é de suma importância. O recomendado é deixá-la em um ângulo de 45º para não correr o risco de engasgo.

No caso de um bebê, vale cantar músicas e distraí-lo para que não relacione a hora a algo desagradável", orienta. "É bom lembrar que tentar enganar a criança, misturando o remédio a bebidas, não é recomendado, porque leite e sucos, por exemplo, podem neutralizar o efeito do medicamento.

Quando o bebê cospe o remédio pode dar de novo? -Entre 30-60 minutos da tomada da medicação: Pode repetir 1/4 da dose. – Após 60 minutos da tomada da medicação não há necessidade de repetir.

Crianças abaixo de 12 anos
1 gota/kg até a dosagem máxima de 35 gotas por dose. A dose recomendada de paracetamol varia de 10 a 15 mg/kg/dose, com intervalos de 4 a 6 horas entre cada administração. Não exceda 5 administrações (aproximadamente 50-75 mg/kg), em um período de 24 horas.

Se seu filho tomou o remédio e os vômitos ocorreram com menos de 30 minutos e, principalmente, se foi em grande quantidade, nessa situação você pode dar a mesma dose do medicamento. Mas, quando os vômitos ocorrem após 1 hora, o melhor é não repetir a medicação , pois já deu tempo de ser absorvida pelo corpo.

se a criança vomitou mais de uma hora depois, é melhor não repetir a medicação, pois já deu tempo do organismo absorvê-la; se a criança vomitou entre 30 minutos e uma hora depois de tomar o remédio, o mais indicado é entrar em contato com o pediatra.

Se a criança está dormindo, ela deve estar confortável. Lembre-se que o descanso é muito importante para a melhora. Ao contrário de antibiótico, remédio para aliviar sintomas de febre não precisa ser administrado de horário, por isso, não precisa acordar a criança para medicar.

Alguns antibióticos podem, sim, sofrer alterações quando entram em contato com o cálcio presente no leite. Por isso é recomendado que se tome o medicamento com água e que seja respeitado um intervalo de mais ou menos 2 horas até a ingestão de leite ou laticínios.

A dosagem recomendada de dipirona para crianças é de 20 mg/Kg, por via oral, até 4 vezes ao dia em caso de dor de leve a moderada e febre. Considerando que a solução oral contém 500 mg/ml, uma criança de 20 Kg deve receber 400 mg ou 0,8 ml.

Crianças: 5 a 8 kg (3 a 11 meses): 2 a 5 gotas. - 9 a 15 kg (1 a 3 anos): 3 a 10 gotas.

Crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser tratadas com dipirona. Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito analgésico ter diminuído, a dose pode ser repetida respeitando-se a posologia e a dose máxima diária, conforme descrito em posologia.

“Se a febre não melhora com antitérmicos ou há outros sinais de alarme, é necessário buscar atendimento”, pontua.