Porque não é possível pousar em Júpiter?

Perguntado por: alima . Última atualização: 26 de abril de 2023
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Um grande problema em mandar sondas para Júpiter é que o planeta não tem uma superfície sólida para aterrissar, uma vez que há uma transição suave entre a atmosfera do planeta e seu interior. Qualquer sonda descendo na atmosfera é destruída pela imensa pressão.

De Júpiter à Netuno, até onde se sabe, são planetas gasosos ou seja não têm superfície sólida que se possa pisar sem afundar. Júpiter tem 1.300 vezes o volume da Terra, mas sua massa é apenas 318 vezes maior que a Terra.

Isso significa que Saturno não tem uma superfície sólida, ou seja, não existe ali um 'chão' para se pisar: se fizéssemos isso, iríamos afundar, afundar e afundar. Já foram identificados, na órbita de Saturno, 31 satélites naturais (ou luas, como preferir, com 'L' minúsculo).

Júpiter. em 2012 o telescópio espacial Hubble descobriu nuvens de vapor da água em erupção. perto do Polo sul da Europa e esta imagem sugere que as plumas de água sobem até 200 quilômetros de sua superfície. e em 2018 os astrônomos encontraram evidências adicionais da atividade da coluna de água Europa.

Por 25 anos, os cientistas acreditaram que a água era mais escassa na atmosfera do gigante gasoso do que na do nosso Sol. As novas medições, entretanto, mostram que a realidade é exatamente o oposto: Júpiter tem três vezes mais água em sua atmosfera do que a nossa estrela.

Por que Júpiter é perigoso
Júpiter é muito maior do que a Terra (tem cerca de 300 vezes mais massa do que nosso planeta). Ainda assim, dá uma volta em torno de si mesmo em apenas 10 horas, o que gera um campo magnético descomunal em sua volta (20 mil vezes mais forte que o da Terra!).

Tendo em vista que os planetas gasosos são caracterizados pela ausência de uma superfície sólida contínua, não seria possível pisar sobre esses planetas.

A União Soviética (a Rússia dos dias atuais) foi o único país a conseguir pousar uma sonda em Vênus --- mas não durou muito, uma vez que o ambiente do planeta não é exatamente tranquilo. Atualmente apenas uma única sonda está no planeta, a japonesa Akatsuki, que conseguiu entrar com sucesso na órbita de Vênus em 2015.

O motivo de tanta rapidez é simples: como ele é o planeta mais próximo do Sol, sua órbita é a menor de todas.

Caso o interior de Júpiter fosse oco, caberiam 1300 Terras dentro dele. É um planeta gasoso, como Saturno, Urano e Netuno. Júpiter possui a maior velocidade de rotação entre os planetas do Sistema Solar. A força gravitacional em Júpiter é de 22,9 m/s², enquanto na Terra essa força é de 9,8 m/s².

Saturno possui um núcleo rochoso mas é composto principalmente de hidrogênio e hélio, assim como os demais planetas gasosos. É tão pouco denso que poderia flutuar sobre a água.

Por meio de observações, os pesquisadores notaram que as 82 luas que rodeiam Saturno estão se afastando do planeta em uma velocidade muito maior do que a que eles haviam estimado. Como consequência desse processo, Saturno se inclina cada vez mais.

Viver na superfície do planeta Júpiter seria muito difícil, ou talvez quase impossível. O gigante de gás tem um pequeno núcleo rochoso, com uma massa cerca de 10 vezes menor do que a da Terra, mas esse núcleo está envolto por hidrogênio líquido muito denso, com espessura de aproximadamente 90% do tamanho de Júpiter.

A sonda espacial Juice está pronta para embarcar em uma viagem de oito anos nesta quinta-feira, 13, com direção a Júpiter, o planeta gigante do Sistema Solar, e suas luas geladas, em busca de condições propícias à vida extraterrestre.

A lua Europa se destaca como um dos melhores candidatos para hospedar vida extraterrestre em nosso Sistema Solar devido à água líquida no oceano subterrâneo e ao que os cientistas entendem sobre sua química, disse Culberg.

Cientistas da Universidade de Montreal, no Canadá, revelaram a descoberta de um exoplaneta que pode ser totalmente coberto por água. Batizado de TOI-1452 b, "planeta oceânico" — ou o verdadeiro "planeta água" — ele está localizado a 100 anos-luz da Terra, uma distância relativamente pequena no mundo astronômico.

A atmosfera joviana também possui oxigênio, nitrogênio, enxofre e gases nobres. A abundância destes elementos excede três vezes a do Sol.