Porque Marquês de Pombal proibiu o ensino jesuítico?

Perguntado por: ialmeida . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Seu intuito era fazer com que a escola servisse aos interesses do Estado e não mais os da igreja . Proibiu o ensino do tupi e oficializou a língua portuguesa como a única língua do Brasil. Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, foi primeiro ministro de Portugal de 1750 a 1777.

Pombal após a expulsão dos jesuítas institui o regime de aulas régias, sistema de aulas de disciplinas isoladas, sem planejamento sistemático, sem a presença de um currículo organizado e através do qual os professores além de desmotivados (devido a baixa remuneração) eram despreparados.

A educação jesuítica, não era oportuna para os interesses comerciais da Coroa, pois a Companhia de Jesus tinha objetivo servir os interesses da fé, e Pombal passa a organizar a escola para servir aos interesses do Estado.

A expulsão dos jesuítas, comandada pelo então primeiro-ministro de Portugal, Marquês do Pombal, significou uma remodelação total do sistema de ensino brasileiro. Por ordem do Estado, os jesuítas tiveram seus livros e manuscritos destruídos pelos portugueses, e a religião foi deixada de lado nos currículos.

28 de junho de 1759

Através do Alvará Régio de 28 de junho de 1759, o Marquês de Pombal, suprimia as escolas jesuíticas de Portugal e de todas as colônias ao expulsar os jesuítas da colônia e, ao mesmo tempo, criava as aulas régias ou avulsas de Latim, Grego, Filosofia e Retórica, que deveriam suprir as disciplinas antes oferecidas nos ...

A regra era destruir e/ou abolir a influência da Companhia de Jesus. Isso ocorreu porque Marquês de Pombal tinha interesses econômicos como objetivo. Sua real pretensão era transformar Portugal numa metrópole capitalista para competir com os demais países da Europa.

A pesquisa, qualitativa e de cunho bibliográfico, denota que a reforma pombalina desestabilizou uma organização educacional já consolidada sem implementar um novo modelo em substituição, o qual significou um retrocesso no desenvolvimento educacional, especialmente no contexto brasileiro ainda em estruturação.

A seguir destacamos três objetivos da administração pombalina: Reduzir a dependência da economia portuguesa em relação à inglesa; Aumentar a arrecadação da colônia e o controle sobre esta; Melhorar a administração colonial.

Com a retirada dos Jesuítas, a Capitania sofreu perda considerável na instrução, na catequese dos índios e na agricultura: uma organização que se desmoronava com prejuízos sem conta.

Transferência da capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro. Essa medida aconteceu porque o Rio de Janeiro era uma cidade em crescimento e mais próxima de Minas Gerais do que Salvador. Além disso, facilitava a defesa dos interesses de Portugal no Sul da colônia, em território disputado com os espanhóis.

A educação jesuítica baseava-se nas virtudes, isto é, nos valores cristãos, e nas letras com ensino da língua. Primeiramente, os padres jesuítas aprenderam a língua da terra (tupi-guarani) para comunicar- se com os índios, aproveitando-se da musicalidade dos nativos e utilizando-a como metodologia de ensino.

expositivo

O método de ensino utilizado pelos jesuítas era principalmente expositivo, livresco, com pouco ou nenhum sentido prático. O cul- tivo da língua nativa e das Humanidades contrastava com o, nem sempre, ajustado, mas inevitável Latim.

O Período Pombalino (1750 a 1777) foi marcado pelas medidas do Marquês de Pombal, um déspota esclarecido que conciliava a monarquia absolutista com as ideias iluministas.

É instaurado no lugar do sistema mais ou menos unificado pelos jesuítas, que se baseava na seriação dos estudos, o ensino no Brasil passou a ser fragmentado e disperso, ministrado através de aulas isoladas, as aulas de primeiras letras e aulas de humanidades referenciavam a ensino das aulas régias.

Com a expulsão dos jesuítas do Brasil, em 1759, foram implantadas as reformas do Marquês de Pombal, pelo Alvará Régio de 28 de junho de 1759, que mudaram a estrutura de educação em Portugal e em suas possessões além-mar.

Ou seja, se as escolas da Companhia de Jesus tinham por objetivo servir aos interesses da fé, Pombal pensou em organizar a escola para servir aos interesses do Estado.

Criou a Companhia Geral das Reais Pescas do Reino do Algarve; Implantou um novo controle de cobrança de impostos; Proibiu a escravização dos índios; Proibiu a discriminação dos judeus convertidos no tempo da Inquisição.