Porque Lutero não apoiou os camponeses?

Perguntado por: ahilario . Última atualização: 1 de março de 2023
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O segundo assunto merece alguma menção. Para quem não sabe (e eu nem devo esconder isso), Lutero escreveu que os camponeses, que na época estavam fazendo uma revolta bastante conturbada, deveriam ser impedidos de praticarem tais atos contrários à ordem - inclusive por meio de violência.

Martinho Lutero não deu apoio ao movimento popular e defendeu o direito de propriedade dos nobres e dos clérigos. O clima de tensão começou a ser revertido quando, em 1530, Martinho Lutero e Filipe Melanchthon estabeleceram os princípios da religião luterana.

Martinho Lutero (1483 – 1546) foi o grande idealizador da Reforma Protestante contra as práticas de simonia e a venda de indulgências.

Lutero condenou o movimento dos camponeses, apoiando os príncipes e nobres.

Com a situação social alarmada, os senhores feudais passaram a aumentar as taxas de impostos para os camponeses, situação esta que levou a diversas revoltas camponesas e ataques aos senhores feudais.

Resposta:Vários seguidores apoiaram Lutero: homens de valor e coragem e uma mulher, Catarina von Bora, nascida em 29 de janeiro de 1499.

Lutero

O protestantismo
Lutero teve apoio de Felipe Melanchton, professor da Universidade de Wittenberg, para consolidação da sua doutrina. Seu amigo, redigiu a “Confissão de Augsburgo”, em 1530, um documento composto por 21 artigos que defendiam o protestantismo e indicavam 7 erros da Igreja.

resumindo: Lutero criticava a igreja por que ele sabia da verdade e não aceitou o sistema de mentiras dos padres e da igreja Catolica APOSTOLICA ROMANA.

“Para Lutero, seus seguidores haviam se tornado o 'povo escolhido', ocupando o lugar dos judeus e fazendo uma interpretação melhor dos textos hebraicos da Bíblia. Por essa competitividade, Lutero vê os judeus como o inimigo a ser superado.

Martinho Lutero condenou o celibato dos padres ao se casar com a ex-freira Katharina von Bora em 1525.
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Sua indignação era reforçada pelo fato de que o papa Leão X havia oferecido indulgências para todos que contribuíssem financeiramente para a construção da Basílica de São Pedro. Lutero também criticava a venda de cargos eclesiásticos e a venda de relíquias sagradas, ambas conhecidas como simonia.

Em 1517, ele publicou suas famosas "95 teses", protestando contra a prática do clero católico de vender indulgências, por meio das quais os pecadores podiam comprar sua saída do purgatório. Em janeiro de 1521, o papa excomungou Lutero por ele se recusar a revogar suas teses da Reforma.

Nesta obra, o especialista em patrística Bryan Litfin apresenta os 10 pais da igreja, entre eles Agostinho, Inácio, Orígenes, Perpétua e Tertuliano.

A atitude de Lutero, propositor da Reforma, frente ao anabatismo foi de: a) apoio, pois via nos seus seguidores os que mais se aproximavam de seu ideal religioso. b) oposição, pois via neles uma ameaça à ordem que seus protetores da nobreza defendiam.

A incapacidade de produção em seus pequenos lotes de terras obrigou esses camponeses a abandoná-las – sendo então apropriadas pelos grandes proprietários – e a tentar melhores condições de vida nas cidades.

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