Porque Lutero criou a Rosa de Lutero?

Perguntado por: ehilario9 . Última atualização: 3 de maio de 2023
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No tempo em que vivia o reformador Martin Lutero, as famílias costumavam ter os seus brasões, onde expressavam aquilo que era importante para elas. Quando Lutero criou o brasão de sua família, ele decidiu expressar com ele a sua fé. E assim surgiu a Rosa de Lutero, que também está presente no logotipo da IENH.

Lutero não queria uma separação dos católicos, mas o fato é que a reforma não agradou nem um pouco Roma, que acabou por exorcizar o religioso, o qual, por sua vez, criou a Reforma. O fato é que Martinho fundou o protestantismo e abriu as portas da Igreja Luterana.

Ela foi enviada, no dia 31 de outubro de 1517, para Alberto de Mainz, o arcebispo de Mainz. Estátua de Lutero em Wittenberg, cidade onde ele supostamente pregou as teses na porta da igreja.

Através do coração, Lutero quis mostrar que a fé quer envolver toda a vida das pessoas. A vida recebe novo sentido se Cristo for o seu centro. Rosa (branca): significa que, quando a cruz de Cristo tem lugar na vida das pessoas, ocorre uma transformação que traz verdadeira paz e alegria.

Em 1520, três anos após o início da crise, uma bula papal foi enviada a Lutero ameaçando-o de excomunhão caso não se retratasse; o monge, porém, não só manteve suas críticas, como queimou a bula papal em praça pública. O ato simbolizou a ruptura de Lutero com a Igreja e iniciou a Reforma protestante.

Martinho Lutero foi monge agostiniano e questionou a cobrança de indulgências por parte do alto clero da Igreja Católica. Na Dieta de Worms, Lutero foi convocado a confirmar ou negar o que escrevera, e ele confirmou. Isso o fez ser banido do Sacro Império Germânico.

Manifesto com 95 afirmações pregado em 1517 na igreja do castelo de Wittenberg, na Alemanha, denunciou abusos da Igreja Católica. O centro mundial das celebrações dos 500 anos da Reforma Protestante é Wittenberg, o vilarejo alemão onde nasceram as ideias que provocaram a maior divisão da história do cristianismo.

Na verdade, Lutero era contra as práticas abusivas na venda das indulgências, venda feita por pessoas inescrupulosas como era o caso do frade dominicano Johann Tetzel com quem Martinho Lutero entrou em atrito direto.

Como citado, Lutero se incomodava com a cobrança de indulgências porque não acreditava que essa prática garantia a salvação de ninguém. Ele acreditava que apenas a fé garantia a salvação das pessoas.

Qual a diferença entre a Igreja Católica e Luterana? Os católicos veem a Eucaristia como uma constante repetição do sacrifício de Jesus Cristo. Em sua interpretação, a hóstia se transforma no corpo de Jesus e pode ser adorada. Já para os luteranos, a Santa Ceia é o verdadeiro corpo e sangue de Jesus, no pão e no vinho.

Os luteranos acreditam que a salvação é alcançada mediante as atitudes das pessoas somado à paixão e morte de Cristo em expiação dos pecados dos homens. A crença luterana acredita que a Bíblia é a palavra de Deus e que a mesma deve ser lida e interpretada por todos. Os luteranos dedicam o domingo para irem à igreja.

Lutero, o monge católico que abriu portas para surgimento de igrejas evangélicas. Para muitos, ele é só um nome relevante naquelas aulas de história da escola, sobretudo quando são estudados os movimentos socioculturais da Europa no século 16.

Martinho Lutero

As origens dos protestantes. A corrente religiosa conhecida no Brasil como evangélica deriva de um movimento que começou oficialmente em 1517. Naquele ano do século 16, o monge católico e teólogo alemão Martinho Lutero pregou na porta de uma igreja em Wittenberg (Alemanha) suas "95 Teses".

A Contrarreforma
A Igreja Católica precisava urgentemente se posicionar perante o avanço das novas igrejas cristãs, dos reis que aproveitaram o movimento protestante para se opor ao Papa e da perda de fiéis. A resposta dela a todo o movimento iniciado pela Reforma foi chamada de Contrarreforma.

Uma masmorra com Cristo é um trono, e um trono sem Cristo é um inferno. As boas obras não tornam bom o homem, mas o homem bom pratica boas obras. As obras más não tornam mau o homem, mas o homem mau pratica obras más.

Teses contra a venda de indulgências
A luta de Lutero contra esse tráfico é um dos temas centrais do filme. Ela leva-o a elaborar suas famosas 95 teses contra o abuso da autoridade papal, que teriam sido afixadas na Igreja de Winttenberg.

Martinho Lutero dizia que pela fé não estou sujeito a ninguém, mas sou completamente livre de tudo e de todos, porém, pelo amor, estou sujeito a todos e sou escravo de tudo e todos. Pela fé, livres; pelo amor, escravos.

Em 1517, ele publicou suas famosas "95 teses", protestando contra a prática do clero católico de vender indulgências, por meio das quais os pecadores podiam comprar sua saída do purgatório. Em janeiro de 1521, o papa excomungou Lutero por ele se recusar a revogar suas teses da Reforma.

O caso radicalizou-se. Por causa das 95 teses Martinho Lutero foi excomungado e expulso da Igreja pelo papa Leão X que teve apoio de Carlos V, imperador alemão. O príncipe da Saxônia, Frederico, protegeu Lutero. Ali, ele fundou uma nova religião: o Luteranismo.