Porque judias não podem mostrar o cabelo?

Perguntado por: tveloso7 . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
4.7 / 5 18 votos

Segundo o Chabad.org, site do movimento hassídico Chabad-Lubavitch, a principal razão desse costume é proteger a mulher dos olhares de outros homens. Além disso, cobrir os cabelos é um sinal para o mundo, e também para a própria mulher, de que ela está casada.

O uso do véu entre mulheres judias casadas é, segundo formas mais restritas do Judaísmo ortodoxo, uma expressão da devoção e amor exclusivos de uma mulher pelo seu marido.

Elas ficam liberadas de cumprir os preceitos divinos, mas permanecem subordinadas - em tempo e ações - ao marido, o lar, as crianças. Elas são donas da casa, eles são donos delas. De fato, até em hebraico a palavra "marido" é baal, que significa "dono, patrão, proprietário e donos do mundo."

Balcões, mesas, fornos e microondas, todos cobertos. A justificação é simples, embora curiosa. O hábito que não é exclusivo dos ulta-ortodoxos tem lugar na Páscoa judaica, ou pessach, e é uma medida preventiva para evitar comidas feitas com levedantes como o fermento.

A Bíblia não diz que cortar o cabelo, ou deixá-lo comprido seja pecado. Paulo orientou a igreja em Coríntios, que as mulheres tivessem cabelos compridos (1 Coríntios 11:14-15). Caso uma mulher tivesse o cabelo curto, era aconselhável que cobrisse a cabeça (1 Coríntios 11:4-6).

O destaque vai para o cabelo que simboliza vitalidade, erotismo, força física, virilidade, sedução, vaidade, virtudes e as propriedades das pessoas.

O nome dos cachinhos é peiot, a palavra vem do plural de peá, que significa borda em hebraico. Muitos homens da comunidade ultraortodoxa usam as peiot por interpretarem uma lei da Torá, que proíbe raspar os pelos laterais do rosto, muito ao pé da letra, e por isso, preferem manter os pelos sem cortar.

São os judeus ortodoxos que se vestem de preto: a cor preta, cientificamente, é a ausência de cor. Vestir preto indica apenas uma falta de preocupação com a cor e outros ditames da moda e, portanto, ajuda a manter as prioridades da vida em ordem.

As mulheres hebréias usavam o cabelo comprido e separavam-no em certo número de tranças, que eram depois entrelaçadas juntamente. o cabelo preto, entre os israelitas, era considerado como o mais belo (Ct 5.11). os hebreus usavam o cabelo natural com certo arranjo, mas não cortado.

O cabelo comprido era historicamente considerado sagrado, visto como parte do corpo e um legado herdado dos pais. A maioria das pessoas nunca corta o cabelo depois de se tornarem adultos. Cortar cabelo era tão desonroso que, em alguns momentos da história chinesa, foi usado como punição por crimes menores.

A peruca kosher é uma peruca padronizada, com uma base que simula o nascimento dos fios - silk top. e o restante dela é costurada num tecido elástico. Ela não tem lace (tela) na frente, já começando com o silk top.

Na tradição judaica, o namoro não existe com fins de entretenimento. Ele é reservado para homens e mulheres que estão, verdadeiramente, procurando sua alma gêmea. E estamos falando de um “namoro” bem diferente dos que vemos por aí.

Judia é a forma feminina de judeu e refere-se a «pessoa proveniente da Judeia ou que segue o judaísmo».

Isso porque o Talmud e a Cabalá nos ensinam que o casamento não é apenas uma união entre dois indivíduos. É a reunião de duas metades compatíveis. Um casal compartilha a mesma alma que, no nascimento, se divide em duas metades incompletas. Com o casamento, elas se reúnem e se tornam, mais uma vez, completas.

Rasgar as roupas chama-se “kria” é um antigo e tradicional sinal de luto, entre os judeus, que remonta a tempos bíblicos, e realizamos a kria como uma expressão de dor que sentimos pela perda de um ente querido, por isso rasgamos as roupas para deixar à vista a dor que sentimos no coração.

Segundo o Chabad.org, site do movimento hassídico Chabad-Lubavitch, a principal razão desse costume é proteger a mulher dos olhares de outros homens. Além disso, cobrir os cabelos é um sinal para o mundo, e também para a própria mulher, de que ela está casada.

Na tradição judaica, o corpo é considerado uma matéria impura e contaminante, uma vez que, quando a vida termina, ele entra em processo de decomposição. Assim, quem tocá-lo precisa realizar rituais de purificação.

14 Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido? 15 Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu. 16 Porém, se alguém quiser ser acontencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus.