Porque hoje em dia as pessoas têm menos filhos?

Perguntado por: otavares . Última atualização: 3 de maio de 2023
4 / 5 8 votos

Mulheres com menos escolaridade, rendimento e oportunidades acabam tendo filhos quando são jovens e, na maioria, nascidos de gravidezes não planejadas. “Essa queda no número de filhos foi devido a transição demográfica, ou seja, a queda nos níveis da fecundidade no Brasil ocorreu de uma forma muito rápida, em 30 anos.

A maior participação das mulheres no mercado de trabalho, a amplificação da utilização de métodos contraceptivos, o aumento exacerbado do custo de vida, entre outros, são fatores que têm levado os brasileiros a terem menos filhos.

A taxa de fecundidade no Brasil diminuiu de 6,28 para 1,87 em 50 anos (1960 a 2010). Em 2030 deve ser alcançado o patamar de 1,5. O tamanho médio das famílias brasileiras diminuiu de 3,62 pessoas em 2008 para 3,07 em 2018. número de filhos das que têm até 3 anos de estudo.

Ter filhos é o sonho de boa parte dos casais. Mas atenção: tê-los em excesso, em pouca quantidade ou simplesmente não ser pai ou mãe pode aumentar as chances de desenvolver doenças, como as cardíacas e câncer, e de morrer em um acidente de carro, por exemplo.

Felizmente, com a implementação de medidas sanitárias, como a quarentena e o uso obrigatório de máscaras, além da vacinação, os números diminuíram.

Mas as pessoas têm filhos por razões bastante egoístas: por prazer, para cuidar delas na velhice, para ter alguém para amar e amá-las de volta, para viver coisas que não puderam viver quando eram crianças, para exercer poder sobre alguém, dar continuidade ao nome da família.

“Alguns dos fatores responsáveis por isso são a melhoria no acesso a serviços em saúde sexual e reprodutiva, além do acesso à informação e ao sistema de saúde de uma maneira geral. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) é um grande responsável pela melhoria no acesso à contraceptivos e a informações.

De acordo com as condições fisiológicas do corpo os médicos recomendam a gravidez entre os 20 e 30 anos de idade, esse período é considerado o cenário em que a mulher apresenta maiores chances de engravidar. Conforme o tempo passa, diminui a produção dos óvulos e pode dificultar a gravidez.

Os números revelam que quanto mais pobre e sem instrução a mãe, mais filhos tem. Cerca de 38% das crianças de até 14 anos nascem em famílias com renda per capita de até meio salário mínimo. Mães que freqüentaram pouco a escola chegam a ter, em média, cinco filhos.

Redução do trabalho familiar: essa era uma prática comum no meio rural, consistia em ter muitos filhos para exercer atividades nas propriedades rurais, assim a família não precisava pagar um trabalhador assalariado.

A Nigéria ocupa o primeiro lugar, com 7,1 nados vivos por mulher, seguindo-se o Chade, com 6,7 e a Somália, com 6,1.

Em outros casos, por causa de problemas, como a negatividade da taxa de crescimento populacional e o envelhecimento da população, resolveu-se estender essa política: se pelo menos uma pessoa do casal tiver um ou mais irmãos, não poderá ter mais que 1 filho; porém, se os dois forem filhos únicos, eles poderiam ter no ...

Ao fim de mais de 30 anos em vigor, a China aboliu, em 2016, a política do filho único. Os casais chineses passaram a ser autorizados a ter dois filhos, mas essa nova medida não conseguiu levar a um aumento sustentado da natalidade no país devido ao alto custo de vida nas cidades chinesas.

1. Leontina Albina, Brasil: Leontina Albina, uma mulher brasileira, entrou para o Livro dos Recordes ao dar à luz 16 pares de gêmeos, sete conjuntos de trigêmeos e quatro conjuntos de quadrigêmeos. Ao todo, ela teve 64 filhos ao longo de sua vida.

No livro de "Gênesis" diz: criou Deus, pois o homem, a Sua imagem, a imagem de Deus o criou, homem e mulher, os criou; e Deus os abençoou e lhes disse: sede fecundos, multiplicai-vos, e enchei a terra. Deus planejou a família, deu ao homem e a mulher, a condição de gerarem filhos.

A pesquisa aponta que o mais comum para os homens, ao longo da história, foi ter filhos aos 30,7 anos. Para as mulheres, é mais cedo: a maioria se tornava mãe aos 23,2 anos.