Porque gosto e sabor não são sinônimos?

Perguntado por: aaraujo . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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Sim. Gosto e sabor, por mais que pareçam semelhantes, são distintos. O gosto se refere apenas ao sentido do paladar. Já o sabor dos alimentos é reconhecido pela combinação de dois ou mais sentidos: o paladar (que se refere ao gosto) e o olfato (ao aroma dos alimentos).

Definimos sabor como uma mistura de sensações: gosto, cheiro e consistência. Com o sentido do paladar, somos capazes de distinguir quatro sabores básicos: amargo, azedo, doce e o salgado.

O aroma está associado ao gosto (sensação reconhecida pelo paladar), ao odor (sensação reconhecida pelo olfato) e sabor (sensações complexas associadas ao estímulo dos gomos gustativos e a memória). São poucos os alimentos que permitem uma distinção clara entre odor e sabor.

desconsolo

Principais antônimos de sabor: 1. desconsolo, desenxabidez, insipidez.

Que não tem sabor: 2 insípido, insosso, insulso, deslavado, desenxabido, sem-sabor, sensabor, sensaborão. Que não tem encanto: 3 desinteressante, desgracioso, desengraçado, desajeitado, deselegante.

O gosto se refere apenas ao sentido do paladar. Já o sabor dos alimentos é reconhecido pela combinação de dois ou mais sentidos: o paladar (que se refere ao gosto) e o olfato (ao aroma dos alimentos). A língua consegue detectar cinco gostos básicos: salgado, doce, azedo, amargo e umami.

A língua é o principal órgão desse sentido e é capaz de diferenciar entre os gostos doce, salgado, amargo, azedo e umami. Esse último é o sabor produzido por alguns tipos de aminoácidos. Na língua, principalmente, são encontradas diversas estruturas chamadas de botões gustativos.

5 gostos básicos - doce, azedo, salgado, amargo e umami - são mensagens que nos dizem algo sobre o que colocamos em nossa boca, para que possamos decidir se deve ser comido.

Muito além de agradar o paladar, a função primordial do gosto é o reconhecimento de nutrientes importantes para o funcionamento do organismo e de eventuais substâncias tóxicas. É o que explica o químico Jorge Behrens, professor da Unicamp e especialista em Ciência Sensorial dos alimentos.

Esta percepção ocorre pela união dos sentidos químicos (gosto e olfato) com as sensações táteis. As principais responsáveis são as papilas gustativas, presentes nos órgãos de entrada no sistema digestório.

Para a ciência, “sabor” é uma mistura do que os receptores de gosto e textura detectam na boca e das informações que o cérebro recebe no nariz; logo, é possível simular os compostos químicos que interagem com os sentidos.

A Osmologia, palavra grega que significa “tratado sobre os aromas”, é a ciência que estuda o olfato e os odores.

O que se sabe é que os neurônios olfativos acabam ativando regiões diferentes do cérebro como o córtex olfativo, responsável por identificar os odores, o hipotálamo, que influencia comportamentos como apetite e impulso sexual, a amígdala, envolvida em emoções, e o hipocampo, importante para a formação de memórias ...

O essência é o odor base do óleo essencial. A combinação de essências resulta na fragrâncias. A fragrância é o cheiro único, uma combinação de essências, que é emitido por um colônia o perfume.

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