Porque genérico não funciona?

Perguntado por: axavier . Última atualização: 5 de abril de 2023
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Mas a mesma pesquisa mostrou a desconfiança dos médicos em relação aos genéricos. 23% acreditam que os genéricos apresentam mais efeitos colaterais. 30% dizem que eles não são tão eficazes como os de marca. E 45% dos médicos afirmam que o processo de avaliação da qualidade dos genéricos é menos exigente.

Os médicos que não costumam receitar, ainda que minoria, não o fazem por quatro principais razões: o paciente não concorda em tomar genéricos, o paciente prefere o medicamento de marca, os de marca são mais fáceis de encontrar e por não ser política da unidade de saúde onde trabalha receitar esse tipo de remédio.

A fórmula do genérico é a mesma do remédio original, com o mesmo princípio ativo, concentração e ação no organismo. A diferença é que não pode ter marca - a embalagem deve apresentar apenas o princípio ativo que está na fórmula, como Paracetamol ou Ácido acetilsalicílico, por exemplo.

A marca da Sanofi atinge seus melhores índices na pesquisa Datafolha entre os mais ricos (12%) e os mais instruídos (10%). Já a Neo Química, laboratório de genéricos e similares da Hypera Pharma, volta ao topo do ranking e tem presença forte no território esportivo.

Os medicamentos genéricos passam por rigorosos testes de qualidade antes de terem seu registro e comercialização autorizados, por isso, têm a mesma qualidade que o medicamento de referência e vão produzir no organismo os mesmos efeitos.

No Brasil, o medicamento genérico é muito barato – isso porque esses fármacos são produzidos após o período de proteção de patente dos originais, não precisando investir em pesquisas e estudos, já que estes foram feitos anteriormente pela indústria que obteve a patente primeiramente.

O genéricos contêm o mesmo princípio ativo na mesma dose e forma farmacêutica que as versões com marca (originais). Também apresentam eficácia e segurança equivalentes --tudo comprovado cientificamente junto ao órgão regulador, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Novartis

A Novartis foi eleita a mais confiável e a de melhor qualidade; e a Eurofarma chamou a atenção pelo custo-benefício e pela proximidade.

O medicamento genérico é intercambiável com o referência (geralmente, o inovador) porque tem qualidade comprovada através de testes in vitro e in vivo e é considerado seu equivalente terapêutico, ou seja, tem a mesma eficácia clínica e o mesmo potencial para gerar efeitos adversos em relação ao referência.

Têm a mesma qualidade que os remédios originais
Apesar de ser um termo bastante presente no dia a dia da população, poucas pessoas realmente sabem o que são esses remédios. Os genéricos são medicamentos com o mesmo princípio ativo (ou fármaco), dose e forma farmacêutica que os originais — ou seja, os de referência.

Os genéricos também entram com a vantagem de regularem os preços no mercado, pois como são considerados concorrentes, estimulam a redução do preço do medicamento de referência. Além disso, por serem mais baratos, permitem que a população como um todo tenha acesso aos remédios de qualidade, seguros e eficazes².

Saiba por que os medicamentos genéricos são importantes: Estimulam a concorrência, reduzindo os preços de medicamentos de referência. Aumentam do acesso da população a medicamentos seguros e eficazes. Promovem atualização contínua nos testes de bioequivalência.

A Medley foi a melhor na qualidade dos genéricos. Clínica geral: O Aché foi campeão em dez categorias, seguido da Pfizer (inovação e recomendação) e da Eurofarma (qualidade dos genéricos e melhor custo x benefício).

A melhor performance da Medley ocorreu entre os mais escolarizados (13%), enquanto a EMS ficou na média em todos os segmentos pesquisados, segundo o Instituto Datafolha. É a sexta vitória consecutiva da Medley, uma das principais marcas do grupo francês Sanofi.