Porque funcionário público não pode ser demitido?

Perguntado por: imoura5 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
4.7 / 5 8 votos

Os servidores públicos celetistas são regidos pela CLT; já os servidores do regime estatutário dispõem de leis próprias para organizar e regulamentar a atividade exercida no Serviço Público. No caso dos celetistas, não existe estabilidade, além de não ter previsão legal para estágio probatório.

O funcionário público jamais pode prestar serviço como PJ para o órgão para o qual trabalha. A depender do contrato de trabalho, pode abrir empresa, mas não pode usar esta empresa para prestar serviço para o órgão para o qual trabalha.

Em via de regra o servidor público não pode ser demitido sem justa causa tendo em vista que são empregados concursados, a sua demissão deve ser motivada para respeitar o princípio da legalidade na atividade da administração pública.

Candidatos aprovados em concurso público, além dos benefícios expressos em CLT (vale alimentação e transporte), também podem receber após a nomeação : auxílio natalidade, salário-família, licença capacitação, adicional para horas noturnas e acréscimos na remuneração pela obtenção de novas titulações.

Quem tem direito à estabilidade? Apenas o servidor que for admitido por concurso público tem direito à estabilidade na administração pública. Após ser aprovado e tomar posse, o servidor inicia o período de estágio probatório.

– Recusar-se, injustificadamente, a atualizar seus dados cadastrais, quando solicitado; – Exercer o comércio ou participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; – Praticar assédio moral sob qualquer de suas formas.

Se o servidor público atua em funções e órgãos da Administração Direta, o empregado público é aquele locado em corporações associadas à Administração Indireta, como os correios e agências estatais bancárias, por exemplo.

O Servidor Público pode contribuir como Contribuinte Individual para o INSS, desde que seu cargo no serviço público seja acumulável com outra função, como por exemplo, dois cargos privativos de profissionais de saúde, dois de professor e um cargo técnico com o de professor.

A regra é que pode sim, acumular um cargo público com um emprego na iniciativa privada.

Salários elevados, férias, planos de carreira, e diversos benefícios são alguns dos motivos pelos quais diversas pessoas optam por prestar concursos para se tornarem um servidor público.

A estabilidade no serviço público é a garantia de emprego ao servidor público após um determinado período de tempo. Seu maior objetivo é garantir a continuidade dos serviços, protegendo o servidor e o estado de práticas de um ou outro governado em detrimento ao interesse público.

Servidor demitido pode participar de concurso? Já os servidores públicos que passaram por uma demissão do cargo público podem participar de um concurso público somente dez anos depois da data do desligamento.

Logo, um servidor público não pode faltar ao trabalho mais do que 60 vezes dentro de um ano sem apresentar documentos para amparar as suas faltas.

O servidor público não tem direito ao FGTS, pois o referido benefício é destinado apenas aos trabalhadores celetistas, ou seja, que seguem o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A proposta altera o artigo 40 da Constituição Federal e fixa em 75 anos a idade para aposentadoria compulsória do servidor público. Atualmente o servidor é obrigado a se aposentar quando completa 70 anos de idade.

Também há desvantagens quando se trata do concurso público. Uma delas é justamente sobre os sacrifícios que o concurseiro deve fazer. Quem tem o desejo de passar em um concurso público deve dedicar muito de seu tempo estudando, devido ao nível de dificuldade que a prova possui.

Ter 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher; Ter 35 anos de contribuição, se homem, e 30 anos de contribuição, se mulher; Ter 20 anos de efetivo exercício no serviço público, sendo 10 anos de carreira no mesmo órgão e 5 anos no cargo em que se der a aposentadoria.

"A perda do cargo público, por violação de dever inerente a ele, necessita ser por crime cometido no exercício desse cargo, valendo-se o envolvido da função para a prática do delito.

O cargo efetivo é o cargo que já trouxe a estabilidade para o servidor, ou seja, o funcionário público já pertence ao cargo de forma permanente. Para ter um cargo efetivo, é necessário ter a aprovação em concurso público. Assim, estará submetido às regras de contratação pelo regime estatutário.