Porque fazer traqueostomia após intubação?

Perguntado por: esales . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Este procedimento é indicado quando há acúmulo de secreção traqueal, inativação da musculatura respiratória ou para promover uma via aérea estável em paciente com intubação traqueal prolongada.

Porém, após um período de tempo, ou quando a intubação não é possível, a traqueostomia é mais recomendada, pois oferece mais conforto e proteção ao paciente, e pode ser utilizada por períodos mais longos, entre outros.

Vários estudos comprovam os benefícios da traqueostomia em relação à intubação orotraqueal: facilita a aspiração de secre- ções, melhor conforto e mobilização dos pacientes, redução do espaço morto, diminui o esforço respiratório e a resistência na via aérea, permite a fala, alimentação por via oral e o desmame da ...

Quando comparado à intubação orotraqueal, a traqueostomia é benéfica, pois facilita a alimentação do paciente, a higiene brônquica, assim como o retorno precoce da fala e entre outros.

De acordo com os atendimentos ProSense é possível sim voltar a falar e a ter deglutição após o uso da traqueostomia desde que seja feito essa reabilitação de forma correta. Quer saber mais?

Na entubação com o TOT, o tubo é inserido dentro da traqueia do paciente através da via oral ou nasal. Já na entubação com tubo de traqueostomia, a inserção da cânula é realizada através de procedimento cirúrgico na região da traqueia. Além disso, o tempo de permanência entre os dispositivos é de suma relevância.

A realização da traqueostomia esteve associada a pior prognóstico com sobrevida mediana de 152 dias, com taxas de sobrevida estimadas pelo método de Kaplan-Meier de 42,5% em um ano e 29.1% em 5 anos.

Logo após a realização da traqueostomia, é esperado que haja um processo inflamatório local pelo procedimento e pela doença de base, fazendo com que aumente a quantidade de secreção.

Estudos científicos apontam que pacientes em coma induzido, devido à intubação, ao ouvirem gravações de familiares, apresentam recuperação mais rápida. Mesmo sedados, eles podem produzir respostas fisiológicas, como alterações na respiração e expressões faciais.

Quando o anestesista aplica uma medicação, ele está induzindo um coma, está gerando um estado de alteração do nível de consciência. O paciente não pode ser despertado, mas não é por uma lesão, e sim pelo efeito da medicação. Estruturalmente o cérebro dele continua intacto”, afirma o especialista.

O tempo médio entre a internação na UTI e a entubação foi de 0,00+1,90.

Pacientes graves que estão sob ventilação mecânica (com respiradores artificiais) precisam receber injeções de sedativos para suportarem a dor e a privação de sono na unidade de terapia intensiva (UTI). Só que o uso de sedativos pode dificultar a retirada dos equipamentos de respiração artificial.

Os principais objetivos da sedação são: adaptar o paciente a ventilação mecânica; aliviar a ansiedade e a dor, controlando a agitação psicomotora; atenuar a resposta ao estresse; modular o metabolismo cerebral, auxiliando no manejo da hipertensão intracraniana; e diminuir a responsividade ao ambiente, facilitando o ...

Quando a Traqueostomia é indicada? Quando vemos que a intubação está atrasando a recuperação e a retirada do aparelho do paciente, é indicada a traqueostomia. Outra situação que ela também é indicada, é quando a recuperação do pulmão demora mais do que o esperado e o paciente têm que ficar muito tempo intubado.

A traqueostomia definitiva é indicada quando o paciente precisa tirar toda a caixa da voz, ou seja, toda a laringe. A laringe, apesar de ser popularmente conhecida como caixa da voz, a sua principal função não é falar, a fala é uma função secundária.

O paciente intubado está consciente? Os pacientes intubados são mantidos inconscientes e estão em sono profundo (coma induzido) principalmente para tornar o processo mais confortável e evitar que o tubo seja removido, o que poderia causar graves lesões na via aérea.

“Os pacientes com muito tempo de ventilação mecânica precisam de um cuidado fisioterápico importante, porque acabam perdendo massa muscular, têm predisposição à pneumonia, insuficiência renal, problemas relacionados à fibrose pulmonar, além de maior chance de ter escara”, explica.

2) Complicações e Riscos: hemorragias, embolia gasosa, pneumotórax, pneumomediastino, lesão de esôfago, lesão de traqueia, lesão de nervo recorrente, falso trajeto da cânula, trauma dentário, edema falso de glote, aspiração de corpo estranho, lesão da tireoide, infecção, traqueíte, celulite cervical, mediastinite, ...