Porque eu penso em voz alta?

Perguntado por: odamasio . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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Pensar em voz alta permite que nosso cérebro processe melhor a informação para nos centrarmos no momento presente. Pensar em voz alta é um modo de guiar o próprio comportamento. E mais, o desenvolvimento da fala e do pensamento são parceiros, por isso a comunicação egocêntrica é tão favorecedora quanto recomendada.

Na maioria dos casos, sim. Segundo especialistas, esse é um hábito saudável que ajuda até a organizar os pensamentos. Mesmo que a conversa seja silenciosa, apenas com o movimento da boca, quase todo mundo fala sozinho e é acompanhado pelo costume da infância até a vida adulta.

Falar sozinho (solilóquio) é um comportamento que pode aumentar de frequência em algumas situações, como sob estresse ou ansiedade. No entanto não depende da existência de outros transtornos para que essa fala surja, como um comportamento impulsivo/difícil de controlar.

Ouvir vozes na cabeça, interrompendo seus pensamentos, é tão comum que é considerado normal, segundo psicólogos. Uma pesquisa realizada na Holanda sugere que uma em 25 pessoas ouve vozes regularmente.

Procurar auxílio médico é sempre a primeira e melhor solução para vozes na cabeça. O mais convencional é a utilização de tranquilizantes, como os ansiolíticos benzodiazepínicos e alguns anticonvulsivantes, notadamente em esquizofrênicos.

Mande sua ansiedade calar a boca e mude de assunto.
"Às vezes, preciso gritar PARE para mim mesmo (na minha cabeça) para interromper o fluxo, e então passo a me concentrar em outra coisa, como uma música que está tocando. A princípio, não é algo muito fácil de fazer, mas com a prática vai ficando menos difícil."

São vozes que criam uma espiral de ansiedade, depressão, raiva e até autossabotagem que muitas vezes as pessoas nem percebem.

O devaneio excessivo é uma condição caracterizada por um devaneio, uma fantasia que serve como uma distração da vida real, um sonhar acordado. Segundo os psicólogos, muitas vezes são os eventos da vida real que desencadeiam o devaneio excessivo.

Sim, é normal. É gostoso fantasiar, mas cuidado: a fantasia leva a pessoa a se alienar da realidade. Mas se isso acontece com frequência é importante entender o motivo de estar acontecendo. Sugiro sessões de psicoterapia.

Se você possui o domínio das suas emoções e consegue manter o equilíbrio sem grandes oscilações, pode se considerar um indivíduo mentalmente saudável.

Falar sozinho (ou como os médicos chamam: solilóquio) é um comportamento que pode aumentar de frequência em algumas situações, como sob estresse ou ansiedade. No entanto, nem sempre precisa estar relacionado a outros problemas graves, como transtornos.

Falar sozinho pode parecer estranho porque existe a tendência de se associar o comportamento a um sinal de transtorno mental. No entanto, segundo pesquisadores, ter um diálogo consigo mesmo pode ajudar a recuperar memórias, a dar autoconfiança e a melhorar a concentração, entre outros benefícios.

Solilóquios é o termo técnico para quem fala sozinho. Há pacientes que os apresentam nas fases agudas, quando respondem às alucinações (vozes ou pessoas imaginárias). Outros têm esse comportamento na fase crônica, falando baixinho ou simplesmente mexendo os lábios e cochichando.

A logomania pode estar associada ao estresse, como uma forma de extravasar a tensão. Por fim, a logorréia pode coexistir com outros transtornos, como demência, ciclotimia, transtornos de ansiedade, esquizofrenia e bipolaridade.