Porque eu demoro para aprender?

Perguntado por: . Última atualização: 14 de maio de 2023
/ 5 votos

Quais são as principais causas da dificuldade de aprender? Há vários fatores que podem influenciar o aprendizado de um estudante. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), por exemplo, tem como características a desatenção, a inquietude e a impulsividade — o que gera uma certa dificuldade de aprender.

Uma dificuldade de aprendizagem se caracteriza por qualquer problema encontrado no processo de aprendizagem de crianças e adultos. Ela pode estar ligada a habilidade para fazer cálculos, interpretar um texto, escrever, fazer trabalhos manuais, se expressar com coerência, entre muitas outras.

Como vimos, a dificuldade de concentração pode ter diferentes causas, como depressão, Síndrome de Burnout, estresse, entre outros. Caso perceba algum sintoma relacionado ao problema, lembre-se de marcar uma consulta com um profissional especializado para que ele possa indicar o melhor tratamento para você!

Para superar, a pessoa pode começar com atividades do ensino fundamental e fazer alguns exercícios por dia. Ser paciente é importante. Se precisar repetir várias vezes até acertar, tudo bem”, conta. Para Ana Lopes, leitura é fundamental e “deveria ser tão habitual quanto escovar os dentes”.

Como superar o bloqueio mental para estudar?

  1. Planeje seus estudos. Uma das maneiras de superar o bloqueio mental para estudar é ter um planejamento claro do seu cronograma de conteúdos. ...
  2. Elimine distrações. ...
  3. Use técnicas de produtividade. ...
  4. Pratique meditação.

Como exercitar o cérebro para estudar? 5 dicas práticas!

  1. Pratique jogos estimulantes. ...
  2. Leia textos com temas variados. ...
  3. Exercite o corpo. ...
  4. Evite distrações. ...
  5. Faça desafios diferentes.

Quebra-cabeças e jogos da memória são importantes exercícios. Eles podem ser seus aliados na hora de preparar o seu cérebro para lembrar dos assuntos estudados. Os jogos podem estimular concentração e treinam a mente para fazer a associação de imagens. Sudoku, jogos de cartas, dominó e palavras também tem esse efeito.

Muitas pessoas se perguntam como lembrar do que lemos, saiba que essa questão é mais comum do que imagina. Há um estudo do psicólogo alemão Herman Ebbinghaus onde afirma que cerca de 50% do que lemos é esquecido, caso não seja revisado no dia seguinte.

O esquecimento também pode ser oriundo de uma simples anemia, passando para uma possível crise de ansiedade ou até mesmo algum tipo de transtorno, o indicado é ser acompanhado por um neurologista e áreas correlatas, um tratamento psicológico é indicado tb.

Para fixar algo, o nosso cérebro precisa de um tempo de descanso para, em seguida, ser estimulado a lembrar. Para fazer isso, uma solução é estudar matérias intercaladas. Dedique-se um tempo determinado para uma disciplina e, após um pequeno descanso, vá para outra.

Em um estudo conduzido em 1965, os especialistas em educação e psicologia David Ausubel e Mohamed Youssef foram categóricos em dizer que um estudante precisaria ser exposto a uma palavra 17 vezes antes de aprendê-la e passar a usá-la. Outras pesquisas apontam para uma média que varia entre 15 e 20 vezes.

10 dicas para estudar eficientemente, segundo especialistas

  1. #1 Impeça a “curva do esquecimento” ...
  2. #2 Utilize material impresso. ...
  3. #4 Estude quando estiver cansado – e descanse em seguida. ...
  4. #5 Não releia, relembre. ...
  5. #6 Use o sistema Leitner. ...
  6. #7 Pense sobre o pensar. ...
  7. #8 Varie o conteúdo. ...
  8. #10 Assuma o papel de “professor”

O teste de escala Adult Self-Report Scare (ASRS-18), é usado para identificar sinais de déficit de atenção e pode ser feito facilmente online. Serve como um indício de que a pessoa tenha transtornos relacionados.

Desde a infância o portador de TDAH apresenta desatenção, inquietude e impulsividade, sendo que esses sintomas permanecerão durante toda a vida. A hiperatividade tende a melhorar com a idade. Já no TDA, o indivíduo apresenta somente o déficit de atenção não associado à hiperatividade, como no TDAH.

Em consequência, é comum serem percebidos como pessoas frias, insensíveis, egoístas e hedonistas, características nada desejáveis em um relacionamento saudável. A impulsividade piora ainda mais a relação, as decisões tomadas sem consultar o/a parceiro/a, de “cabeça quente” e sem pensar.

Além de alterações de humor, os portadores de TDAH podem perder o interesse rapidamente pelas coisas e precisam de novidades para se sentir estimulados, revelando uma mistura de incapacidade em manter-se com energia e disposição suficientes para sustentar algo, ainda enfrentando a inquietude própria do transtorno.