Porque está frio em janeiro 2023?

Perguntado por: lmonteiro . Última atualização: 18 de janeiro de 2023
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Um enfraquecimento do fenômeno La Niña, que favorece a chegada de massas de ar mais frio, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste, deve elevar as temperaturas. Foi logo na primeira semana de janeiro, pleno verão, que ocorreu a primeira geada de 2023 no Sul do Brasil.

A MetSul projeta chuva perto ou acima da média em janeiro em grande parte do Centro-Oeste e da Região Sudeste do Brasil. Algumas áreas devem ter excessos de precipitação com elevado risco de inundações e deslizamentos.

Instituições internacionais de monitoramento do clima apontam que no segundo semestre de 2023 há aumento da probabilidade de ocorrência do El Niño, quando as águas do Oceano Pacífico se aquecem, ocasionando maior volume de chuvas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, onde estão situadas as Bacias PCJ.

As chuvas continuarão caindo no início de 2023 em grande parte do país, principalmente na área que vai do Norte até o Sudeste, passando pelo Centro-Oeste. No entanto, o calor diminuirá bastante a partir da quarta-feira (4) e pelos próximos dias. O motivo é a umidade que tem circulado por todo o país por conta do verão.

Para janeiro de 2023, a Climatempo prevê que chova um pouco acima da média normal na maioria das áreas do Sudeste. Por outro lado, o calor será predominante.

É consenso entre o Instituto de Pesquisas Internacionais da Universidade da Columbia (IRI) e o Centro de Previsões e Clima da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (CPC/NOAA) a previsão de que o La Niña vai continuar durante o verão 2022/2023.

O verão 2023 começa astronomicamente às 18h48 do dia 21 de dezembro de 2022 e se estende até às 18h24 do dia 20 de março de 2023. As principais características da estação no Brasil são a chuva frequente em praticamente todo o país e temperaturas altas, com sensação de abafamento em grande parte da estação.

Apesar da expectativa para temperaturas elevadas, também vai chover em boa parte do Centro-Oeste, conforme indica a previsão do tempo. Enquanto as demais áreas do Brasil devem iniciar 2023 com pancadas de chuva, o Norte tende a contar com outras ocorrências climáticas. Isso porque toda a região deve encarar temporais.

A chuva de fevereiro de 2023 deve ficar um pouco acima da média normal para o mês, apenas em uma pequena porção que abrange todo o Norte/Noroeste de São Paulo e algumas áreas mineiras bastante próximas ao norte de São Paulo. O calor deve ser intenso ao longo do mês em todo o Sudeste.

Chove mais no verão porque o ar fica mais quente e com maior capacidade para armazenar a umidade (vapor) que, em grande quantidade, se transforma em chuva. O sol forte faz a água dos mares, rios, lagos e florestas evaporar com muita facilidade.

Considerando os dados de anos cheios, 2010 foi também o ano mais chuvoso do período analisado, com 2.031 mm de chuva. 2015, com 1.900 mm, aparece na sequência, seguido ainda pelos anos de 20-16 (1.678,2 mm) e 2011 (1.656,2 mm).

O La Niña é normalmente associado a um clima mais frio do que o normal em todo o mundo, e deve durar até fevereiro ou março de 2023, final do inverno no Hemisfério Norte.

Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite. Alta probabilid. Sol com aumento de nuvens ao longo do dia.

Os meteorologistas explicam essa maluquice no clima. “Esse mês de janeiro está sendo regido pelo fenômeno La Ninã. É um fenômeno global que resfria as águas do Oceano Pacífico e diminui a evaporação dessas águas e a circulação da atmosfera como um todo, global.

O grande culpado é o fenômeno chamado de La Niña — causado pelo resfriamento anormal das águas do oceano Pacífico —, que acentua eventos climáticos extremos em diversos países.

O verão 2023 começa astronomicamente às 18h48 do dia 21 de dezembro de 2022 e se estende até às 18h24 do dia 20 de março de 2023. As principais características da estação no Brasil são a chuva frequente em praticamente todo o país e temperaturas altas, com sensação de abafamento em grande parte da estação.

A temperatura deve ficar um pouco acima da média, mas o calor acontece apenas em períodos curtos de 3 a 4 dias. A chuva também será mais frequente sobre o litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro, com risco de ocorrência de raios e tempestades.