Porque esquecemos memórias Traumaticas?

Perguntado por: iourique . Última atualização: 6 de maio de 2023
4.5 / 5 2 votos

Imagine um momento terrivelmente singular e traumático que lhe atinge de uma forma fugaz e imprevisível, gerando um efeito pouco compreensível na sua mente e que apaga qualquer lembrança do ocorrido. Isso é o que acontece com as vítimas da amnésia traumática dissociativa, ou esquecimento pós-traumático.

Temos certa facilidade em guardar as recordações ruins, mas pesquisas mostram que sons, luzes, medicamentos para hipertensão e anti-inflamatórios podem ajudar a enfraquecer memórias traumáticas.

A melhor forma de tratar o distúrbio dissociativo é fazer terapia comportamental cognitiva ou terapia comportamental dialética. O psicólogo pode ajudá-lo a se lembrar das coisas que ficaram encobertas e também como superar as experiências traumáticas que causaram o distúrbio dissociativo.

Se um episódio traumático acontece quando os receptores extrassinápticos de GABA estão ativos, a memória deste evento não pode ser acessada a não ser que estes receptores sejam novamente ativados, sintonizando o cérebro nas estações AM.

É um quadro neurológico onde ocorre uma súbita perda da memória e da orientação temporal e/ou espacial, e cuja causa não está associada às condições neurológicas mais comuns, como epilepsia ou AVC. O sintoma principal é a pessoa ficar, de repente, desorientada, sem saber onde está ou o que está fazendo.

O esquecimento é normal
Esquecer faz parte do processo de vida do ser humano e, além de ser normal, é natural.

O trauma psicológico é uma resposta emocional a um evento que deixou feridas na memória e no conceito de identidade de uma pessoa. Ela pode sentir uma série de emoções negativas logo após o acontecimento terrível ou a longo prazo. Pessoas traumatizadas frequentemente se sentem desamparadas, oprimidas e paranoicas.

Pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) comprova que pacientes que sofrem de transtorno do stress pós-traumático apresentam uma redução de 8% a 10% em duas regiões do cérebro - córtex pré-frontal e hipocampo -, o que compromete a capacidade de concentração, raciocínio e memória.

Conheça seis maneiras de “reiniciar seu cérebro” para começar...

  1. 1 – Seja gentil e prestativo. Bondade, altruísmo e empatia podem afetar o cérebro. ...
  2. 2 – Faça exercícios físicos. Se exercitar ajuda a melhorar a saúde física e mental. ...
  3. 3 – Coma bem. ...
  4. 4 – Mantenha-se socialmente conectado. ...
  5. 5 – Aprenda algo novo. ...
  6. 6 – Durma bem.

Uma das melhores coisas que você pode fazer para reiniciar seu cérebro é, na verdade, sair e tomar um pouco de ar fresco durante uma caminhada, corrida ou sessão de ciclismo. Escolha algo de que você realmente goste para garantir que continue fazendo isso.

5 maneiras de fazer um reset à sua mente

  1. Examine a sua conversa interna. Considere quanto do seu diálogo interno é negativo e onde pode melhorar. ...
  2. Concentre-se na experiência, não no resultado. ...
  3. Tenha prática em falhar. ...
  4. Experimente coisas novas. ...
  5. Mude a sua perspetiva. ...
  6. 8 dicas para ter mais sucesso no mundo do fitness.

Sim... é normal não se lembrar de coisas vividas, principalmente até os 4 anos de idade.

Até onde sabemos, os pesquisadores ainda não tentaram oficialmente deletar uma memória completamente em humanos, especialmente por conta das implicações éticas disso. Mas é algo realmente possível, com uma combinação correta de drogas e exercícios de memória, de acordo com o ScienceAlert.

Uma proposta de tratamento para o trauma emocional é o EMDR – Eye Movement Desensitization and Reprocessing - que busca através dos movimentos bilaterais ativar o sistema de processamento de informação, permitindo que aquela memória traumática possa ser acessada e elaborada.

Dicas

  1. Saia para respirar ar fresco, olhar o céu e esfriar a cabeça.
  2. Tente não pensar a respeito. Quanto mais pensar na memória, mais ela vai ficar na sua cabeça.
  3. Medite e procure outras técnicas que podem ajudá-lo.
  4. Escreva a respeito em um diário com converse com alguém. ...
  5. Ouça músicas animadas e divertidas.

O colapso nervoso não é uma doença. No entanto, ele é um estado extremo de desequilíbrio entre o corpo e a mente. Ele pode estar relacionado a transtornos como ansiedade, estresse e depressão ou não. Ao chegar a este estado, a pessoa simplesmente não consegue executar suas funções dentro de um padrão de normalidade.

Brain Fog, termo também traduzido como “névoa mental” ou “cérebro nublado”, é utilizado para caracterizar o estado de confusão, esquecimento, falta de foco ou pouca clareza mental, que pode ser uma das sequelas da Covid de longa duração.

Para a professora da Unifesp, os lapsos de memória, ou “efeito porta”, não significam que a pessoa tenha uma doença mental. “Mas é algo para ficar de olho, porque é incômodo quando você não consegue lembrar as coisas. Isso traz ansiedade e angústia”, completa.

Um estudo feito na Universidade Memorial de Terra Nova, no Canadá, concluiu que as memórias mais antigas das pessoas são de quando elas tinham 2 anos e meio de idade, em média. O estudo demorou 21 anos para ser feito e levou também em consideração uma revisão de dados previamente coletados.

O esquecimento, até certo ponto, faz parte do funcionamento normal do nosso cérebro. Quem nunca, por exemplo, esqueceu onde guardou as chaves? Lapsos de memória ocasionais podem ser algo natural e inúmeras condições, sejam doenças ou não, podem se associar com a perda de memória em adultos mais velhos.

Dificuldade em executar atividades diárias habituais. Dificuldade em prestar atenção e flutuações no nível de consciência – sintomas que sugerem delirium. Sintomas de depressão (como perda de apetite, pensamentos suicidas, dificuldade para dormir e lentidão da fala e da atividade geral)