Porque é importante ler Jane Austen?

Perguntado por: imoreira . Última atualização: 28 de maio de 2023
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Porque externava, ironicamente, por meio de suas personagens, a maneira como as representantes do sexo feminino eram tratadas em sua época, e explorava, dessa forma, noções de igualdade e liberdade de expressão da mulher.

As obras de Jane Austen retratam personagens complexas da sociedade rural georgiana e marcam a crescente do romantismo. À frente do seu tempo, a autora defendia a educação liberal das mulheres em seus livros.

Jane Austen (1775-1817) foi uma escritora inglesa, considerada uma das maiores romancistas da literatura inglesas do século XIX, autora de clássicos como "Orgulho e Preconceito" e "Razão e Sensibilidade". Jane Austen nasceu em Steventon, Hampshire, na zona rural da Inglaterra, no dia 16 de dezembro de 1775.

Jane Austen possui uma escrita de transição entre o Romantismo e o Realismo ingleses. Seus romances são caracterizados pelo tom irônico, além da crítica social. As personagens principais são femininas, e é retratado o universo das mulheres do final do século XVIII e início do XIX.

Eu recomendo começar pela obra mais conhecida dela, Orgulho e Preconceito.

Um pioneirismo literário significativo para uma mulher daquela época. (...) Nas obras de Jane Austen há intrigas, mentiras, traições, casamentos arranjados e forçados, razão, sensibilidade, orgulho, preconceito e todo o arcabouço emocional que tece a teia das relações sociais até os dias de hoje.

Jane Austen possui uma escrita de transição entre o Romantismo e o Realismo ingleses. Seus romances são caracterizados pelo tom irônico, além da crítica social. As personagens principais são femininas, e é retratado o universo das mulheres do final do século XVIII e início do XIX.

O movimento romântico explorou o lirismo, a subjetividade, a emoção e a valorização do “eu”. Além disso, o romantismo brasileiro apresentou características próprias do nacionalismo, fuga da realidade, culto ao índio. Esses aspectos contribuíram para a formação da identidade cultural do Brasil.

As pessoas podem — e devem — sempre melhorar, ouvir os outros, ter empatia e não serem preconceituosas. Elizabeth Bennet e Mr. Darcy, os heróis da história, erram, julgam mal um ao outro e outras pessoas, são preconceituosos e orgulhosos, mas se arrependem, pedem desculpas e melhoram.

8 - Orgulho e Preconceito é um livro que desperta o interesse de muitos tipos de pessoas. Ele tem humor e é um livro muito engraçado, tem romance e uma das mais belas histórias de amor da história. 9 - O livro tem um grande entendimento da natureza humana em cada página e tudo isso escrito em um estilo maravilhoso.

O livro Orgulho e Preconceito (1813) é um romance da escritora britânica Jane Austen (1775-1817). A obra traz uma reflexão a respeito do comportamento da sociedade aristocrática no início do século XIX, na Inglaterra, e fala sobre a busca da felicidade e o desejo pessoal colocado acima das convenções sociais.

Uma teoria sobre a inspiração para o nome da obra, é que Jane teria se inspirado no livro Cecilia, publicado pela autora inglesa Frances Burney em 1782.

A Abadia de Northanger

Nunca se casou, mas logo cedo vendeu seu primeiro livro escrito, A Abadia de Northanger, em 1803. Foi a publicação anônima de Razão e Sensibilidade que permitiu sua independência financeira, já aos 36 anos de idade.

Fitzwilliam Darcy

Fitzwilliam Darcy é um homem de 27 anos, considerado orgulhoso, frio, indiferente e um pouco arrogante. Se apaixona por Elizabeth Bennet que retribui os sentimentos.

Orgulho e preconceito

Orgulho e preconceito, publicado pela primeira vez em 1813, é o livro mais famoso de Jane Austen. Ele conta a história de amor entre Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy. Tudo começa quando o Sr. Bingley vai passar uns dias na propriedade vizinha à dos Bennet.

Suas obras apresentam características de transição entre o Romantismo e o Realismo, falando sobre o amor e o casamento, mas sem idealizações, de forma que a realidade social da mulher de sua época, dependente financeiramente dos homens, é evidenciada.

Emma

Publicado em 1816, Emma foi o livro de maior tiragem de Jane Austen – foram duas mil cópias –, mas também o livro que registrou o pior índice de vendas.