Porque duas pessoas que tem fibrose não podem ficar perto?

Perguntado por: hgaspar . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Por ser genética, a fibrose cística não é transmissível, embora um fibrocístico não possa ter contato com outro, já que o acúmulo de muco causado pela doença facilita infecções causadas por bactérias. “Os pacientes não devem ficar juntos, mesmo que duas crianças com fibrose cística tenham a mesma bactéria.

A Fibrose Cística é uma doença genética, crônica e progressiva que afeta múltiplos órgãos, como pulmões, pâncreas, rins, fígado, aparelho digestivo, intestino e seios da face. A doença é autossômica recessiva, ou seja, ocorre quando a pessoa herda os genes CFTR defeituosos tanto do pai como da mãe.

Pesquisas recentes mostram que parte dos sintomas está baseada no tipo de defeito genético ou mutação que o gene tem. Há mais de mil tipos diferentes de mutação para esse gene. É importante ressaltar que a FC não é contagiosa e não afeta questões cognitivas.

Segundo o pneumologista, a sobrevida mediana dos pacientes com fibrose cística é de aproximadamente 40 anos. “A expectativa de vida desses pacientes melhorou muito. Hoje, 90% deles chegam à fase adulta”, afirma Vergara.

Na fibrose cística, um simples beijo pode ter um significado muito mais poderoso do que você imagina e se tornar fundamental para a identificação da doença. Isso ocorre porque a maioria das pessoas com a patologia possuem o suor mais salgado que o normal.

Entre eles a exposição a toxinas nocivas, algumas condições médicas, medicamentos e até mesmo tratamentos, como a radioterapia. Alguns fatores ambientais e ocupacionais podem provocar danos aos pulmões. Por exemplo, sílica, asbesto, berílio, tungstênio entre outros.

Com expectativa de vida de aproximadamente 40 anos, as pessoas que sofrem de fibrose cística podem ter de lidar com diversas limitações caso não tratem adequadamente a condição. Embora não haja cura, o acompanhamento médico e tratamentos oferecidos garantem uma vida sadia e praticamente livre de restrições.

Por ser genética, a fibrose cística não é transmissível, embora um fibrocístico não possa ter contato com outro, já que o acúmulo de muco causado pela doença facilita infecções causadas por bactérias. “Os pacientes não devem ficar juntos, mesmo que duas crianças com fibrose cística tenham a mesma bactéria.

Os principais tratamentos para fibrose vai depender do estágio em que ele se encontra. Mas os mais usados são a drenagem linfática, ultrassom, laser, radiofrequência e carboxiterapia. O tratamento certo para cada caso consegue devolver a elasticidade da pele, dissolvendo o excesso de tecido cicatricial e nódulos.

Em pequena quantidade a fibrose faz parte do processo natural de cicatrização de cirurgias. Tanto que, nos primeiros meses após um procedimento, é comum que o paciente sinta a pele repuxando. No entanto, uma grande quantidade de fibrose pode ser um problema. A pele poderá ficar com aparência irregular e endurecida.

A fibrose se torna uma complicação, assumindo tamanhos maiores e gerando mais incômodo, quando a cirurgia causa lesões às células. Com isso, surgem nódulos, endurecimento da pele, desconforto, além de dificuldade no movimento. Quando há essas lesões às células, ocorre uma reação inflamatória, inchaço e roxo.

A fibrose faz parte desse processo natural de cicatrização interna e normalmente não causa problemas para as pacientes, desaparecendo após alguns meses.

Exemplos de medicamentos que usamos com frequência no tratamento da Fibrose Cística e que são adquiridos na Farmácia de Alto Custo: medicamentos inalatórios próprios para a FC como alfa-dornase, colistimetato de sódio, tobramicina, medicamentos inalatórios como formoterol e budesonida, medicamentos orais como enzimas ...

A Fibrose Cística é decorrente de uma doença genética recessiva, ou seja precisa herdar um gene recessivo da mãe e do pai o que corresponde a uma chance de 25% de uma criança nascer com FC. Assim, o casal que geneticamente tem a predisposição de ter filhos com FC, tem, na verdade, 25% de chance de ter um filho com FC.

Aos 58 anos, John é mais velho do que a grande maioria das pessoas que vivem com FC. Seu terapeuta, Herbert, comentou que também fica surpreso ao ver John superando as dificuldades da doença, enquanto também comanda uma equipe de profissionais no hospital.

A fibrose cística, também conhecida como Doença do Beijo Salgado ou Mucoviscidose, é uma doença genética crônica que pode ser identificada logo nos primeiros dias de vida por meio do Teste do Pezinho.

As doenças que podem levar a uma fibrose pulmonar são covid-19, dermatomiosite, polimiosite, doença mista do tecido conjuntivo, artrite reumatóide, lúpus, pneumonia, entre outras. A relação entre elas se deve ao fato de causarem inflamação na parte terminal dos pulmões e serem doenças intersticiais pulmonares (DIP).

Outros tipos de fibroses
Alguns exemplos são: fibrose do fígado (cirrose), fibrose do mediastino (tecido mole do mediastino), mielofibrose (medula óssea), Doença de Crohn (intestino), quelóide (pele), artrofibrose (joelho, ombro, outras articulações), fibrose nos pés (ledderhose) e por aí vai.

Mulheres com fibrose cística têm o muco cervical mais espesso e podem também desenvolver questões ovulatórias devido a desnutrição. Entretanto, a maioria das mulheres diagnosticadas com a doença são férteis e podem engravidar se não usarem métodos contraceptivos.

A fibrose cística (FC) é historicamente conhecida como a “doença do beijo salgado”, o que se deve à maior perda de sal no suor, percebida ao se beijar a criança e/ou ao se visualizar cristais de sal, principalmente na testa. A FC foi reconhecida como uma nova entidade de doença em 1938, pela patologista americana Dra.

Isso porque a doença do beijo salgado — como também é conhecida devido à grande quantidade de sódio no suor — é grave, progressiva, letal e ainda sem cura. Genética, ela ocorre quando os pais apresentam, cada um deles, um gene defeituoso. Ou seja, são portadores, mas não desenvolveram a enfermidade.