Porque dói tanto a perda de um animal de estimação?

Perguntado por: lzagalo2 . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
4.5 / 5 6 votos

Os animais de estimação dão estrutura e sentido à nossa vida, diminuem os nossos sentimentos de ansiedade, stresse e solidão e aumentam o nosso bem-estar. Por isso, para além da dor de os perdermos, também nos podemos sentir perdidos, sobrecarregados de emoções difíceis de gerir.

A dor de perder o seu pet pode ser muito difícil e cada um supera essa perda em seu próprio tempo. O luto é extremamente normal e tudo bem se você e sua família sofrerem a partida. Caso tenha filhos, explique a perda do pet para as crianças de forma que eles compreendam que a morte é parte da vida.

Para ela, é preciso ter tempo para se dedicar ao cuidado dos animais. Sendo uma grande protetora e dona de um amor incondicional pelos bichos, ela defende que é preciso ser resiliente para defender a causa. “Quem entra na proteção animal precisa se fortalecer emocionalmente e saber buscar ajuda quando necessário.

Não existe reencarnação de animais de estimação, é como se eles deixassem de existir. Este mesmo processo ocorre com todos os animais, viram pó depois de perderem o fôlego de vida. O seu pet não está sofrendo, ou no céu, mas apenas dorme como um sono profundo, sem ligação nenhuma com nosso mundo.

Uma relação de amor e respeito
De acordo com especialistas, como as pessoas que mostram um apego excessivo por seus bichos não são conscientes desse fato, é necessário que recebam a ajuda de amigos e familiares que tenham percebido essa situação. Acompanhamento psicológico talvez seja necessário.

Fato é que muitas pessoas, ao perder um animal de estimação, especialmente se o tempo de convivência com o mesmo foi duradouro, sentem um vazio muito difícil de superar. São comuns os casos de tristeza profunda, que podem ser a porta de entrada para uma depressão.

Comportamentos assustados e isolados. Um cachorro triste costuma apresentar sintomas contraditórios e difíceis de entender. Ou seja, um sintoma muito comum é quando seu cachorro mostra atitudes assustadas, como ficar se escondendo embaixo da cama, atrás de um sofá ou até responder com muito nervosismo as suas ações.

Pesquisadores mostraram que esses animais não apenas notam quando seus donos estão tristes, mas correm para ajudá-los em situações assim. Nos testes, os cães reagiram mais rápido para abrir uma porta e chegar até o dono quando a pessoa do outro lado fazia sons de choro do que quando ela cantarolava uma canção de ninar.

Quais animais são os mais chorões? Um dos animais que choram quando sofrem são os golfinhos, que têm suspiros e lágrimas quando perdem algum membro da família. As focas que choram muito quando se agitam ou estão assustadas por qualquer motivo. E as lontras choram de aflição quando são separadas de seus filhotes.

Se você perdeu um bichinho há pouco tempo e a dor não passa, considere pedir ajuda a um psicólogo, converse com amigos e não tenha vergonha de assumir seus sentimentos: perder um ente querido faz parte da vida, e você tem todo direito de chorar e se sentir triste.

Os pesquisadores sugerem que os resultados mostram a existência de um mecanismo constante de apego entre humanos e cães, conduzido pela oxitocina. O olhar de um cachorro para seu dono faz o cérebro humano liberar o hormônio, o que leva aquela pessoa a querer interagir mais com o animal.

Segundo Chico Xavier, se tratados com respeito, amor e carinho, após o desencarne, os bichinhos podem permanecer até 4 anos ao lado de seus donos. O espírito do animal encarna em outro animal que vai nascer em breve. Ele pode ou não estar destinado a ficar com o antigo dono.

Verifique as pernas, membros quebrados costumam parecer “desfigurados”, ficando dobrado ou em um ângulo estranho. Alguns ossos quebrados podem não ser visíveis. Cães acidentados costumam respirar mais rapidamente do que o normal. Observe se há realmente um aumento contínuo na velocidade da respiração.

Como recuperar a confiança de um pet traumatizado?

  1. Preste atenção na movimentação ao redor do animal. ...
  2. Crie uma rotina estrita. ...
  3. Proporcione um ambiente seguro. ...
  4. Leve-o para passear com frequência. ...
  5. Acostume-o com as idas ao veterinário.

Pense no motivo de seu sofrimento. Tente separá-lo do que ele “parece” sugerir que há de errado com você. Quando você separa o evento daquilo que pensa sobre ele — daquilo que decidiu que ele significa — você percebe que o que dói é sua interpretação. E não o fato.

Segundo o médico-veterinário, os animais entendem a situação na qual se encontram e notam quando seus donos decidem acabar com o sofrimento. Neste momento, os animais de estimação se sentem vulneráveis, por isso, ter seus donos ao lado é importante para acalmá-los e dizer adeus.

O céu dos animais, assim como aquele direcionado a nós, se encontra no paraíso divino. É por causa disso que iremos nos reencontrar com os nossos amigos, os quais aprendemos a amar na vida terrena. Os animais, bem como os seres humanos, são seres dotados de alma.

É como disse Léon Denis, “o sofrimento, nos animais é já um trabalho de evolução para o princípio de vida que existe neles; adquirem, por este modo, os primeiros rudimentos de consciência." Eles adoecem e passam por sofrimentos para expandirem suas consciências e adquirem maior conhecimento evolutivo.

Ajuda profissional. O processo de reorganização da vida após a perda do animal de companhia exige um trabalho de adaptação e, em alguns casos, isso pode ser difícil de alcançar sozinho. Com ajuda profissional de um psicólogo especializado em luto, são trabalhadas maneiras de vivenciar essa mudança tão dolorosa.

O Fantástico acompanhou a psicografia, o momento em que os donos dos animais ficam aguardando notícias dos bichinhos que morreram. A Sandra e outras duas médiuns dizem receber mensagens dos animais que já se foram. As notícias seriam ditadas pelos espíritos que cuidam desses bichinhos no plano espiritual.