Porque Costa e Silva saiu do poder?

Perguntado por: eibrahim . Última atualização: 30 de abril de 2023
4.4 / 5 17 votos

Artur da Costa e Silva foi presidente do Brasil até março de 1969 e foi afastado do cargo após sofrer um derrame que o levou a óbito poucos meses depois. A sucessão presidencial foi realizada por uma junta militar que transmitiu o poder para Emílio Garrastazu Médici meses depois.

O objetivo da linha-dura era intensificar a repressão à oposição ao regime, investigando e prendendo os acusados de subversão e que defendiam a construção do comunismo no Brasil.

Artur da Costa e Silva foi marechal do Exército e presidente do Brasil durante a ditadura militar, entre 1967 e 1969. Foi um dos articuladores do golpe de 1964, que depôs o governo de João Goulart, e no governo de Castelo Branco (1964-1967) ocupou o cargo de ministro da Guerra.

Costa e Silva em 1963.

O AI-5 foi uma norma legal editada e emitida pela Ditadura Militar durante o governo de Artur da Costa e Silva. Com essa medida, os militares aumentaram consideravelmente a repressão e o autoritarismo do regime, dando a esses elementos legalidade jurídica.

Anos de Chumbo é uma expressão usada para designar os anos 70 em vários países. Este período foi caracterizado por ataques violentos promovidos pela extrema-esquerda, pela extrema-direita e a repressão policial.

Em sua brilhante carreira militar, foi promovido a capitão em 1931, a major em 1937 e a tenente-coronel em 1943.

Em 1985, a eleição indireta para presidente aconteceu: o candidato dos militares era Paulo Maluf e o candidato da oposição era Tancredo Neves. A eleição de Tancredo Neves e seu vice, José Sarney, colocou fim à ditadura militar e deu início a um novo período democrático na história brasileira.

A Ditadura Militar foi um regime autoritário que vigorou 21 anos no Brasil. Teve início em 1964, por meio de um golpe civil-militar, e encerrou-se em 1985, com a vitória de Tancredo Neves para a presidência.

Em outubro do mesmo ano, o general Emílio Garrastazu Médici foi escolhido pela junta como sucessor de Costa e Silva. Em 17 de dezembro de 1969, Artur da Costa e Silva faleceu no Rio de Janeiro.

O governo de seu antecessor, Castello Branco, é erroneamente enxergado como um momento de pouca repressão, mas, na verdade, estudos recentes mostram que se tratou de um período de transição no qual o aparato repressivo era estabelecido de uma maneira que não causasse ruptura do regime com a sociedade civil.

Marechal Castelo Branco

Durante a ditadura todos os presidentes do Brasil foram militares. Conheça quem foram os governantes do período: Marechal Castelo Branco. Castelo Branco é um dos responsáveis pela realização do golpe militar. Ele governou o Brasil de 1964 até 1967 e o seu governo foi considerado muito autoritário.

O presidente do STF é o quarto na linha de sucessão da Presidência da República, sendo precedido pelo vice-presidente da República, pelo presidente da Câmara dos Deputados e pelo presidente do Senado Federal.

Indicação. Em 6 de fevereiro de 2017, Alexandre de Moraes foi indicado por Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, em vaga aberta devido ao falecimento do ministro Teori Zavascki em um acidente aéreo.

O ano de 1968 ficou famoso pela grande quantidade de fatos históricos que marcaram o mundo, refletindo até os dias atuais, e, por isso é considerado “o ano que não terminou”.

O Ato Institucional Número Cinco (AI-5) foi o quinto de dezessete grandes decretos emitidos pela ditadura militar nos anos que se seguiram ao golpe de estado de 1964 no Brasil.

O Governo Sarney, também chamado de Governo José Sarney (15 de março de 1985 - 15 de março de 1990) foi o período da história política brasileira que corresponde à posse de José Ribamar Ferreira Araújo da Costa Sarney na Presidência da República até a sua sucessão por Fernando Collor.

Os anos de chumbo foram o período mais repressivo da ditadura militar no Brasil, estendendo-se basicamente do fim de 1968, com a edição do AI-5 em 13 de dezembro daquele ano, até o final do Governo Médici, em março de 1974.

Nos últimos anos da década de 60 e início dos anos 70, ao mesmo tempo em que vivia seu período de milagre econômico e de ufanismo modernizante, o Brasil, governado por militares, montava o mais cruel sistema repressor que o país já viveu. Foram os chamados "anos de chumbo".

Os torturadores aplicavam descargas elétricas violentas nas orelhas, no ânus, na vagina e no pênis dos torturados. O método envolvia fazer o preso sentar em um assento de madeira revisto com folha de zinco (cadeira-do-dragão) e coloca um balde de metal em sua cabeça (conetado a eletrodos).

O golpe de Estado no Brasil em 1964 foi a deposição do presidente brasileiro João Goulart por um golpe militar de 31 de março a 1.º de abril de 1964, pondo fim à Quarta República (1946–1964) e iniciando a ditadura militar brasileira (1964–1985).