Porque as pessoas ficam tanto tempo no corredor da morte?

Perguntado por: odantas . Última atualização: 22 de maio de 2023
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A espera pela injeção letal pode demorar anos, mesmo depois da condenação final. Por isso, o preso tem à disposição uma série de atividades. Ele pode trabalhar na cantina ou na lavanderia da prisão, fazer exercícios físicos e participar de cultos religiosos.

Esta droga é um relaxante muscular não despolarizante que bloqueia a ação de um receptor muscular específico que, por sua vez, impede a contração das fibras. Esse efeito paralisa o diafragma e os pulmões, cessando a respiração do condenado.

Com a nova lei de Washington, a situação da pena de morte nos EUA passou a ser a seguinte: 23 estados a extinguiram; 24 estados mantêm suas leis; 3 estados mantêm a lei, mas o governador impôs uma moratória em sua aplicação. Assim, mais da metade dos 50 estados dos EUA não têm mais pena de morte.

Entre os demais países que ainda adotam a pena de morte, estão, por exemplo, Bangladesh, Índia, Somália, Sudão do Sul, Iemên, Japão, Congo e Vietnã. Além disso, alguns estados norte-americanos e o governo federal dos EUA também permitem a execução de condenados.

São eles Alabama, Arkansas, Florida, Kentucky, Mississippi, Oklahoma, South Carolina e Tennessee. O gás letal é usado em outros sete estados, com 11 condenados à morte executados dessa maneira.

Isso inclui três estados — Califórnia, Oregon e Pensilvânia — onde os governadores impuseram moratórias formais às execuções. Ainda assim, 11 pessoas condenadas à morte foram executadas apenas em 2021, mostrando que esse debate está longe de ter um fim.

O que acontece: A eletricidade faz parar algumas funções vitais, como o controle dos batimentos cardíacos e do ritmo respiratório, além disso, todos os músculos do corpo da vítima se contraem e ocorre arritmia e parada cardíaca.

Traição, espionagem e tráfico de drogas em larga escala são todos crimes capitais de acordo com a lei federal. A traição também é punida com a morte em seis estados (Arkansas, Califórnia, Geórgia, Louisiana, Mississippi e Missouri).

Romell Broom

Romell Broom, o homem que sobreviveu a 18 tentativas de injeção letal.

Em um processo envolvendo a pena de morte, o preço médio é de US$ 396 mil, contra US$99 mil em um procedimento comum.

Matar o condenado é relativamente barato. As drogas que formam o coquetel da injeção letal custam pouco menos de mil dólares, embora seja difícil compra-las hoje em dia (mesmo para governos). O custo de matar através de um esquadrão de fuzilamento sai por pouco mais de quinze mil dólares.

Escafismo
Pois o escafismo é uma das mortes mais torturantes e nauseantes de todos os tempos. Praticada pelos persas antigos, por volta de 500 a.C., a punição poderia se prolongar por dias. A pessoa era amarrada a um barco ou tronco e alimentada com apenas leite e mel, até que desenvolvesse uma diarreia grave.

A pena de morte é proibida no Brasil, mas foi prevista durante a Ditadura Militar (1964-1985) para casos de crimes de guerra. É preciso lembrar que, segundo os militares, o Brasil estava travando uma luta interna contra o comunismo e por isso, aqueles que fossem acusados de traição estavam sujeitos à pena capital.

O método de execução é por enforcamento, geralmente aplicado aos que se envolvem em assassinatos coletivos ou crimes hediondos, nos quais se enquadra o que ocorreu esta manhã em Nara e vitimou o ex-primeiro-ministro.

A regra em território brasileiro é a de que a pena de morte é proibida. A Constituição Federal estabelece expressamente a proibição da pena de morte em seu artigo 5º, inciso XLVII. Por ser considerado cláusula pétrea, esse artigo não pode ser alterado por uma simples Emenda à Constituição.

Atualmente, a pena de morte pode ser aplicável no Brasil apenas para crimes militares como traição, assassinato, genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e terrorismo durante guerra. O único método permitido por lei é a morte por pelotão de fuzilamento.

Fundamentalmente, não pode haver pena de morte porque este tipo de punição ofende a dignidade da pessoa humana. E isso diz tudo. Não há justificativa possível, muito menos qualquer teoria utilitarista, que ampare o homicídio frio de um ser humano, praticado pelo Estado, em uma execução capital.

A partir daí, a cadeira elétrica se tornou a forma mais comum. Em 1982, a primeira execução com injeção letal foi praticada no Texas - e gradualmente, a injeção passou a substituir a cadeira elétrica naquele Estado. No Brasil, a pena de morte foi aplicada pela última vez em 1876.

O estado de Carolina do Sul possui 35 condenados no corredor da morte, sendo a última execução por cadeira elétrica tendo ocorrida em 2008.

1980

A cadeira elétrica foi gradualmente abandonada como método de execução a partir da década de 1980. Um condenado do estado americano do Tennessee foi executado numa cadeira elétrica depois de dizer que a injeção letal lhe causaria sofrimento.