Porque as pessoas estão voltando para o Nordeste?

Perguntado por: lgarcia . Última atualização: 29 de abril de 2023
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Oferta de emprego atrai nordestinos que deixaram terra natal para sobreviver. Estudo do IBGE revela que, desde 2001, o Nordeste é a região com mais migrantes que voltam à cidade de origem, intensificando fluxos de retorno iniciados na década de 1990.

Pode ocorrer uma frustração após a busca por uma vida melhor em outro território, ocasionando o retorno. Em outro aspecto, pode exemplificar uma melhoria de vida, dando ao migrantes a possibilidade de retornar ao seu território de origem com segurança de algum dinheiro poupado ou ascensão profissional.

As desigualdades das taxas de crescimen- to econômico, da oferta de empregos e de nível de salários tenderiam a criar áreas propensas à evasão populacional e áreas destinadas à atração migratória, originando fluxos de pessoas em busca de trabalho ou melhores rendimentos.

A região Nordeste do Brasil mantém, em termos médios, problemas sociais históricos: defasagem e pouca diversificação da agricultura e indústria, grandes latifundiários, concentração de renda, agravados no sertão nordestino pelo fenômeno natural de secas constantes (ver: Polígono das secas).

O que atrai imigrantes? Os países com estabilidade financeira, apoio e cumprimento dos direitos humanos são algumas dessas atrações para os povos refugiados. Segurança, qualidade de vida, saúde, estudo e trabalho são desejos da maioria dos imigrantes.

No entanto, esse fenômeno pode ocorrer por aspectos políticos, religiosos, culturais, desastres ambientais, entre outros. No caso dos nordestinos, esses movimentos sempre estiveram relacionados à busca de melhores condições de vida.

Migração é o movimento populacional de uma localidade para outra. O principal objetivo das migrações, independente do que as faz sair de onde estão, é a busca de melhores condições de vida.

A migração interna no Brasil acontece principalmente por motivos econômicos e desastres ecológicos. A população de um país não é apenas modificada pelas mortes e nascimentos de seus habitantes. É preciso levar em conta, também, os movimentos de entrada e de saída, ou seja, as migrações que ocorrem em seu território.

Região Nordeste: Predomínio de imigrantes portugueses e africanos. Em momentos esporádicos, invasões holandesas e francesas também acabaram mudando o panorama da população local, ainda que não tiveram a mesma dimensão que as colonizações italiana e alemã tiveram em outras regiões.

Emirados Árabes Unidos
Nações ricas em petróleo são as que possuem a maior população de imigrantes na comparação com o total de habitantes. É o caso dos Emirados Árabes Unidos, primeiro no ranking. Cerca de 88,4% dos habitantes do país vieram de outras partes do mundo.

O Sudeste continua captando boa parte dos migrantes brasileiros. A região recebe muito mais gente do que perde. O Centro-Oeste também recebe mais migrantes do que perde, sendo, atualmente, o principal destino dos fluxos migratórios no Brasil.

Neste contexto, o forte crescimento da construção civil e de obras de infraestrutura tornou-se esperança para milhares de nordestinos que migraram, principalmente para São Paulo, em busca de uma oportunidade de transformarem suas vidas nas terras que prometiam prosperidade.

Resposta. Resposta: A corrente migratória mais expressiva continua a ser entre o Nordeste e o Sudeste, mas houve redução. A região Nordeste foi a que apresentou o maior número de migrantes retornando para seus estados, seguida, em menor escala, pela região Sul.

O Maranhão é o Estado em que a população tem a menor renda média mensal, de R$ 409. O valor corresponde a menos de um terço (31,2%) à renda média da população brasileira, que é de R$ 1.310. Os outros Estados com pior situação de seus habitantes são Pará (R$ 507), Alagoas (R$ 552), Piauí (R$ 554) e Ceará (R$ 583).

O levantamento estatístico aponta que a região Nordeste concentra um valor proporcional a 47,9% da concentração da pobreza no Brasil. Em seguida, também com índice alto, vem a região Norte, com 26,1%. O Sudeste é a terceira região, com 17,8%.

Pela Pnad 2004, Alagoas é o Estado mais pobre do Brasil, com renda média mensal per capita de R$ 219, 17,6% abaixo da média nordestina e 52,6% menor do que a média brasileira.