Porque as palavras no meio do caminho tinha uma pedra e tinha uma pedra no meio do caminho são constantemente repetida?

Perguntado por: uornelas . Última atualização: 28 de maio de 2023
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Ele quer salientar que existem muitas pedras e impecilios no caminho que devemos transpor, superar e não deixar que formem um obstáculo para nosso sucesso.

Segundo eles, deveria ser: “No meio do caminho havia uma pedra” e em nada alteraria a sintaxe, pois pedra continuaria sendo o sujeito da oração. Os versos se repetem em torno da palavra pedra, vão até ela e voltam, sem ultrapassá-la, pois ela representa os verdadeiros obstáculos da vida.

Resposta verificada por especialistas
As palavras “pedra” e “caminho”, nesse poema, foram usadas no sentido figurado (conotativo).

Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) foi poeta, contista e cronista brasileiro do período do modernismo. Na cidade do Rio de Janeiro, na praia de Copacabana, está a estátua em homenagem a ele conhecida como “O Pensador”. no meio do caminho tinha uma pedra.

Gabriel Andrade

  1. A primeira maneira é: Pensar de forma objetiva e buscar uma solução.
  2. A segunda maneira é: Aceitar e seguir em frente, da melhor forma possível.
  3. A terceira maneira é: Pensar apenas no problema!

a) A conjunção no poema "No meio do caminho" de Carlos Drummond de Andrade é a coordenativa aditiva "e", implícita na repetição da frase "tinha uma pedra no meio do caminho". Ela adiciona informações, como no exemplo: "Eu gosto de ler poesia e também de escrever", onde "e" soma as ações de ler e escrever.

Consideradas por alguns como benéficas para a nossa energia interior, chegam até a ser consideradas mágicas de acordo com algumas tradições. Além do que as pedras simbolizam, certos especialistas (sem base científica) também certificam a elas poderes magnéticos e vibratórios, com propriedades de cura.

A pedra bruta era também símbolo de liberdade; a talhada, de servidão e de trevas. A pedra bruta é considerada ainda andrógina, constituindo a androginia a perfeição do estado primordial. Sendo ela talhada, os princípios se separam. A pedra pode ser cônica ou cúbica.

No texto poético, muitos autores se valem da repetição. Seja em forma de quiasmo, de anáfora, a repetição de palavras pode ser analisada como um elemento de intensificação, de diminuição, de exagero, de ironia, dentre outros.

É entendida como aliteração a repetição de fonemas consonantais no texto para estabelecer efeitos sonoros. A aliteração é uma figura de linguagem muito utilizada em textos versificados, mas também em textos em prosa.

O refrão se caracteriza como um verso ou agrupamento de versos que se repete ao final de cada estrofe. Denominado também de estribilho, ele se encontra presente nas canções e nas criações literárias, como, por exemplo, os poemas. Não pare agora...

A PEDRA NO CAMINHO
Nada de bom pode vir de uma nação – dizia ele – cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria.

A utilização da linguagem conotativa nos gêneros discursivos literários e publicitários ocorre para que se possa atribuir mais expressividade às palavras, enunciados e expressões, causando diferentes efeitos de sentido nos leitores/ouvintes.

O sentido conotativo é o sentido figurado, que é um sentido subjetivo, porque depende do contexto em que é empregado. É muito utilizado na literatura, por exemplo, quando muitas palavras têm forte carga de sensações e sentimentos. Cão novo; qualquer cão.

No seu lugar, se Drummond quisesse utilizar a norma culta, ele deveria ter usado o verbo “haver”: havia uma pedra no meio do caminho ou ainda o verbo existir: existia uma pedra no meio do caminho.

O poema faz uso da anáfora, espécie de para- lelismo que consiste na repetição de palavras no início dos versos. “Tinha uma pedra/ tinha uma pedra.” A repetição exaustiva dos mes- mos termos no decorrer do poema reitera, ou seja, reforça as ideias de obstáculo e impedi- mento simbolizadas pela pedra.

“No meio do caminho” repetia exaustivamente o encontro do eu-lírico com uma pedra em seu caminho e como o episódio fora marcante em sua vida. Tornou-se, depois, um clássico. O poema nos traz uma importante reflexão sobre nossa jornada da vida: o que fazer com as pedras que encontramos em nosso caminho?

Envolve duas técnicas de massagem, Sereno e Pedras Quentes. O procedimento é realizado com óleo aquecido, pedras vulcânicas e as mãos do terapeuta, promove o relaxamento profundo. É indicado para casos de fadiga e/ou contratura muscular.

Pedra Ágata Fogo
Sobretudo, esta pedra é intitulada, como o cristal da sorte e prosperidade, por isso com esta pedra, conseguirá focalizar-se. Além disso, poderá contar com a sorte e a obtenção da prosperidade, e de ter mais sabedoria, para a abertura dos caminhos.

Você pode optar por ter a pedra sempre com você, seja no bolso ou na bolsa. No entanto, não a jogue no meio da bagunça, junto com moedas, papeis ou chaves. Leve-a separada ou envolta em algum tecido natural, especialmente se for um cristal com ponta, que pode quebrar caso se choque com outros objetos.

Em estilística, a repetição é um termo genérico que engloba as repetições de palavras e as repetições de sons. Ao utilizar a língua como um material sonoro, a repetição transmite pela acumulação de palavras ou sons idênticos uma maior força expressiva.