Porque as mães têm preferência por um filho?

Perguntado por: eguterres . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Pois isso transmite à criança noção de identidade e segurança de que é amada. Esse favoritismo ocorre quando, temporariamente, os pais exercem preferência por um dos filhos. Por exemplo, quando um deles está doente, ou quando presta um concurso, e não é aprovado, ou quando termina um namoro e está sofrendo etc.

Muitas vezes, essa forma diferente de tratamento pode gerar alguns conflitos e ser motivo de sentimento de culpa por parte dos pais. Mas segundo especialistas em comportamento, a diferenciação entre os filhos, de mesmo sexo ou não, e até mesmo gêmeos, faz parte da natureza humana.

Primogénitos sentem-se mais reconhecidos pelos pais
Segundo os especialistas, isto pode ser explicado pelo facto de os pais viverem certas emoções positivas com o filho mais velho que, naturalmente, proporciona mais “primeiras vezes” aos pais.

Isso acontece porque o ser humano tem uma grande necessidade de pertencimento a um grupo, de aceitação e de aprovação. A família é o primeiro grupo social do qual fazemos parte. Quando se trata de rejeição familiar, o desafio se torna um pouco maior, pois é algo que pode estar atrelado ao indivíduo desde a infância.

É em conexão a isso que Jesus ensina no versículo paralelo, “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim” (Mateus 10:37).

“É normal não amar a própria mãe?”, você pergunta. A resposta, é claro, é um grande, rotundo “SIM!”. Se necessita de ajuda para registrar a perda da “mãe” no sentido afetivo da palavra, recomendo o meu curso online, “Como fazer o luto da mãe narcisista de forma orgânica”.

Na maioria das vezes, as crianças herdam a forma da ponta do nariz, a área ao redor dos lábios, o tamanho das maçãs do rosto, os cantos dos olhos e o formato do queixo de um dos pais. Essas são as principais áreas destacadas durante um procedimento de reconhecimento facial.

Tendo em conta as personalidades e características de pais e filhos, pode acontecer uma maior empatia entre uns e outros. Um pai identificar-se mais com uma criança do que com outra “não é considerado ter uma preferência”, necessariamnete, ainda que os filhos possam “percepcioná-la como uma preferência”.

É uma cultura da soma de papéis. Daí vem a exaustão, a frustração, a insônia, a depressão, os remédios. Há uma profunda insatisfação com tudo que nos é cobrado porque você nunca vai conseguir corresponder ao ideal. A mãe fica com uma carga pesada na busca por uma perfeição que não existe.

As diferenças geracionais, os maus-tratos na infância e que deixam marcas profundas nos filhos, problemas com heranças, mau relacionamento familiar desde cedo, entre outras, são as principais causas desta tomada de posição de muitos filhos que optam por seguir a sua vida distantes dos pais.

O que faz uma pessoa ter a altura que ela tem? O que define a altura de alguém é, basicamente, a carga genética. Ou seja, se os pais forem altos, o mais provável é que os filhos também tenham estatura mais elevada. Porém, hábitos alimentares também influenciam.

Um estudo feito por pesquisadores das universidades de Bath e Southampton descobriu que a resposta está na diferença das estruturas cerebrais dos membros da família, que interfere diretamente nas tomadas de decisões de cada um.

Se a sua mãe só te critica por coisas que você não pode mudar, ou se faz críticas exageradas sobre temas muito sensíveis, talvez ela seja tóxica. Por exemplo: Não respeita sua identidade de gênero ou orientação sexual. Faz pouco caso das suas vitórias.

Nas vezes que você sentiu rejeição por sua mãe, saiba que é possível todas as angústias, frustrações, reivindicações que ela não pode dizer aos seus pais, ela transfira isso a você, sem intenção! Trata-se de duas relações de amor muito profundas. São duas mulheres que sua mãe ama muito: Sua avó e você.

Adotar um distanciamento familiar, mesmo que momentâneo, pode ajudar você a recuperar o controle da própria vida. Além disso, evita que entre nos conflitos familiares, que costumam gerar estresse na sua vida pessoal e profissional.

O cônjuge deve ser priorizado como adulto, como par e igual, com conversas profundas, longas e abrangentes sobre toda situação familiar”, enquanto os filhos devem receber um olhar de cuidado, suporte e orientação de acordo com as necessidades que apresentam, conforme sua faixa etária.

O pai tem papel tão importante quanto o da mãe na vida de um filho. Cabe a ele mostrar ao bebê que existem outras pessoas no mundo além da mãe, ser uma boa referência para a criança, ou seja, alguém em quem ela possa se espelhar.

A mãe não possui preferência em relação ao pai para ficar com essa função, apesar da prática mostrar que muitos julgadores ainda são conservadores e sequer olham a dinâmica específica de cada família. Compartilhar responsabilidades é diferente de dividir a moradia dos filhos.