Porque Arbeit Macht Frei?

Perguntado por: sgoulart . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Uma placa na entrada do campo dizia: “ARBEIT MACHT FREI”, que significa “o trabalho liberta”. Na realidade, o que acontecia era o oposto. O trabalho se tornou outra forma de genocídio, chamada pelos nazistas de “extermínio por meio do trabalho”.

O portão de ferro com a inscrição "Arbeit macht frei" (o trabalho liberta) foi devolvido ao antigo campo de concentração nazista de Dachau, de onde havia sido furtado em 2014.

A famosa placa metálica na entrada do campo de concentração nazista de Auschwitz, que diz "Arbeit macht frei" ("o trabalho liberta ou nos torna livres", numa tradução livre), foi furtada na sexta-feira (18), segundo autoridades.

O lema é associado ao nazismo, com a frase “o trabalho liberta” –utilizada nas fachadas de campos de concentração alemães. “Arbeit Macht Frei”, em alemão.

O que é Auschwitz | Auschwitz-Birkenau | Campo de Extermínio. O Campo de Concentração de Auschwitz, também conhecido como Auschwitz-Birkenau, era um complexo de 40 campos de concentração e extermínio que se tornou o centro do genocídio executado pelos nazistas.

Acreditava-se que, por ser uma roupa pouco comum, as listras atrapalhariam as fugas, tornando difícil para o prisioneiro se misturar com outras pessoas e deixando-o visível tanto em paisagens claras como escuras.

Em janeiro de 1945 os soviéticos liberaram Auschwitz, o maior de todos os campos de concentração e de extermínio.

Em Auschwitz, o uso das câmaras de gás com Zyklon B, pesticida que em contato com o ar solta um gás mortal, foi responsável pela morte de milhões de pessoas (a maioria, judeus). Auschwitz foi o único campo de extermínio que recebeu mais judeus de outras partes da Europa do que judeus poloneses.

Foi libertado pelo Exército dos Estados Unidos em abril de 1945. Inaugurado por Heinrich Himmler, foi transformado depois num campo de trabalho.

Adolf Eichmann foi um dos principais responsáveis pela deportação dos judeus europeus durante o Holocausto. Embora tenha nascido na Alemanha, ele foi para a Áustria quando menino. Em 1932, entrou no Partido Nazista Austríaco e nas SS, e rapidamente galgou posições nas organizações nazistas.

O campo de Dachau foi o primeiro campo de concentração do regime nazista. Localizado a 20 quilômetros de Munique, na Alemanha, o campo de Dachau abrigou cerca de 180 mil prisioneiros entre adversários políticos dos nazistas, judeus, homossexuais, deficientes e ciganos.

A frase que abre o texto é, nesse sentido, definitiva: “A exigência que Auschwitz não se repita é a primeira de todas para a educação”, um pressuposto humanista radical que seria o paradigma que o nazi-fascismo negou, causa primeira dos corpos insepultos em Auschwitz.

O Zyklon B, em forma de comprimido, se transformava em gás letal quando entrava em contato com o ar. Por ter ação rápida, foi escolhido para ser o instrumento de extermínio em massa em Auschwitz, e lá, no auge das deportações, até 6.000 judeus eram mortos diariamente por este gás.

Auschwitz-Birkenau também tinha instalações que funcionavam como centro-de-extermínio, e exercia um papel fundamental no plano alemão para exterminar os judeus europeus.

Ascendendo ao poder em 1933, o Führer começou a militarizar a Alemanha, afrontando abertamente as imposições feitas pela França e pela Inglaterra no Tratado de Versalhes. Nos anos seguintes tomou uma série de medidas expansionistas que evidenciaram que um novo conflito estaria a caminho.

Os Jogos de Berlim se tornaram famosos pela propaganda nazista que enxergou no esporte uma arma para difundir seus ideais. Foi a primeira vez que isso aconteceu de forma tão aguda em uma Olimpíada, mas não foi a última. Após Berlim 1936, os jogos foram paralisados em virtude da Segunda Guerra Mundial.

Auschwitz-Birkenau

O maior campo de extermínio foi Auschwitz-Birkenau, que no começo de 1943 já possuía quatro câmaras de gás que operavam com o gás venenoso Zyklon B. No auge das deportações, mais de 6.000 judeus eram asfixiados por dia com este gás, em Auschwitz-Birkenau, Polônia.

"Birkenau", a tradução alemã para Brzezinka (floresta de bétulas), referia-se originalmente a uma pequena vila polonesa que foi destruída para que o campo pudesse ser construído.

Após haverem silenciado a voz de seus opositores políticos, os nazistas expandiram o terror a outros povos “marginalizados”. Assim como os judeus, os ciganos (Romani) eram alvos dos nazistas por serem considerados “não-arianos” e racialmente “inferiores”.

Nos campos nazistas, eram identificados por um símbolo: um triângulo roxo. Denunciaram com coragem as atrocidades cometidas pelo nazismo, tanto verbalmente como por meio de publicações, mesmo quando estavam proscritas.

O triângulo preto era usado em menor escala em mulheres associais, nas quais eram enquadradas prostitutas, mulheres estéreis e sem residência fixa e, segundo alguns movimentos sociais, mulheres lésbicas. Ciganos também eram marcados com o triângulo marrom.