Porque árabes e judeus possuem grande rivalidade?

Perguntado por: daraujo . Última atualização: 1 de maio de 2023
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A origem dos conflitos entre árabes e israelenses está diretamente relacionada com o surgimento do sionismo no final do século XIX. O sionismo teve origem oficialmente em 1896, a partir de um livro publicado por um jornalista húngaro que se chamava Theodor Herzl.

O conflito entre árabes e judeus é relativamente recente, ao contrário do que muitos acreditam. Até o final do século 19, judeus e diferentes povos árabes viviam como "primos" (o que supõe, claro, conflitos ocasionais), e não só no Oriente Médio.

"Os judeus são os irmãos genéticos de palestinos, sírios e libaneses, e todos eles compartilham uma linha genética comum que se estende até milhares de anos", afirmam os pesquisadores na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", publicação da Academia Nacional de Ciências dos EUA.

Os judeus correspondem ao judaísmo e os árabes correspondem ao islamismo,~e é aí que se encontra o problema maior do conflito entre eles. Judeus moraram no Oriente médio durante muito tempo (onde fica a atual Palestina). Lá, receberam de Deus como a Terra Prometida.

Os árabes israelenses ou árabes israelitas (conhecidos também como israelenses/israelitas árabes ou, oficialmente, como cidadãos árabes de Israel são os árabes ou povos falantes do árabe que possuem a nacionalidade israelense e que não são judeus.

Os árabes são descendentes de Ismael, também filho de Abraão. Sendo Ismael filho de uma mulher escrava e Isaque o filho prometido que herdaria as promessas feitas a Abraão, obviamente haveria alguma animosidade entre os dois filhos.

A cultura árabe surge na Península Arábica com os povos semitas descendentes de Ismael, filho patriarca de Abraão. As figuras mais representativas são os nômades beduínos, os quais viviam em regiões desérticas e se sustentavam, principalmente, da criação de gado.

Judeus migraram em massa para a região e criaram Estado de Israel. Israel é um estado judeu criado em 1948 na antiga região da Palestina, no Oriente Médio. A ocupação da área foi feita de forma gradual, a partir do primeiro encontro sionista (movimento internacional judeu), em 1897.

Os conflitos entre Israel e Palestina se estendem desde a década de 1940 e são motivados essencialmente pela disputa em torno do território palestino. Essa disputa se iniciou por meio da migração de milhares de judeus para a Palestina, então povoada por árabes.

De acordo com a Bíblia, a diáspora é fruto da idolatria e rebeldia do povo de Israel e Judá para Deus, o que fez com que este os tirasse da terra que lhes prometera e os espalhasse pelo mundo até que o povo de Israel retornasse à obediência a Deus, onde seriam restaurados como uma nação soberana e senhora do mundo.

Islã: nome que se dá à religião. Na tradução do árabe, faz referência a "paz e entrega". Islamismo: nome da religião, mas sufixo "ismo" também pode se referir à ideologia política. Muçulmano: vem do árabe "muslim", aquele que que se entregou e segue as leis divinas.

Segundo estimativas recentes, a população judaica mundial é de 13 milhões de pessoas, 41% dos quais vivem em Israel.

Na verdade, os principais adversários dos israelenses seriam organizações armadas como o Hezbollah e o Hamas, além do persa Irã. A Arábia Saudita talvez seja a principal aliada informal do governo de Benjamin Netanyahu.

Basicamente, árabe é a composição etnolinguística e muçulmano refere-se à religião do Islã. Existem povos, por exemplo, que são considerados árabes, falam o idioma árabe, mas professam outras religiões, incluindo o cristianismo.

Também chamada de kandoora, thobe ou dishdasha, é a vestimenta do homem árabe, uma túnica feita de algodão, com mangas compridas e uma extensão para cobrir todo o corpo, é usada para não marcar o corpo e como sinal de modéstia, uma vez que todos se vestem do mesmo jeito.

Entre os judeus, e de modo geralno oriente, sempre foi atribuída grande importância à barba, como sinal de excelsa civilidade – e para o homem não havia maior ofensa do que tratá-la alguém com indignidade. Tocar-lhe alguém com a mão, mostrando desprezo, era grande insulto (1 Cr 19.4 – 2 Sm 10.4,5 – 20.9).