Porque acabou a Guerra dos Farrapos?

Perguntado por: lmachado7 . Última atualização: 26 de maio de 2023
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Organizada como um movimento da elite gaúcha, a Guerra dos Farrapos encerrou-se após a negociação de paz dos estancieiros gaúchos com o governo. Os termos da rendição ficaram conhecidos como Tratado do Poncho Verde.

As negociações entre o governo brasileiro e os farrapos estenderam-se por anos e resultaram na assinatura do Tratado do Poncho Verde, que colocou fim no movimento, em 1845. Nesse tratado, os farrapos reconheceram a sua derrota e finalizaram a revolta em troca de determinadas garantias dadas pelo governo imperial.

Muitos dos livros de história insistem na versão de que o nome "farrapos" ou "farroupilhas", dado aos revolucionários gaúchos, teve origem nas roupas que estes vestiam - gastas e esfarrapadas.

Assim, encerrava-se a revolta dos Farrapos e a paz voltou ao Rio Grande do Sul. Era o fim dessa ímpia e injusta guerra, que perdurou por dez anos, de 1835 a 1845.

O grupo cita o conceito de autodeterminação dos povos como motivação para a autonomia da região. Outros motivos citados por organizadores do movimento incluem fatores culturais, políticos, e econômicos, entre eles uma insatisfação com a carga tributária que recai sobre os estados.

A principal liderança da rebelião foi Bento Gonçalves da Silva, autor do célebre Manifesto que expressava as causas da revolução. Outra combatente de destaque foi Anita Garibaldi, que já foi tema do Hoje na História.

Por meio de manifestos, o governo da nova República esclarecia as razões do movimento e atacava diretamente "a corte viciosa e corrompida". Em 1839, a revolta atingiu a província de Santa Catarina, onde os rebeldes tomaram Laguna e proclamaram a República Juliana.

Há 180 anos, em 10 de setembro de 1837, Bento Gonçalves, o principal líder da Revolução Farroupilha - que estava preso no Forte São Marcelo (na época chamado Forte do Mar), em plena Baía de Todos os Santos – fugiu espetacularmente com a ajuda de maçons da Bahia e retornou ao Rio Grande do Sul para assumir a Presidência ...

Em 1845, após vários conflitos militares, enfraquecidos, os farroupilhas aceitaram o acordo proposto por Duque de Caxias e a Guerra dos Farrapos terminou. Como o número de mortos aumentava a cada dia e os recursos estavam escassos, não houve outra escolha se não a de aceitar a paz que o governo brasileiro oferecera.

D. Pedro II, ainda no início do reinado, envia o Duque de Caxias para reprimir a Farroupilha, mas, após controlar o movimento, assina a Convenção de Poncho Verde de 1845 para acalmar os ânimos dos revoltosos.

Além das questões políticas e ideológicas, vemos que diversos estancieiros gaúchos apoiaram a Revolução Farroupilha por conta dos altos impostos cobrados sobre os muares, o couro e, principalmente, o charque produzido naquela região.

Estendeu-se de 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845.

O termo “farrapo” se referia aos trajes maltrapilhos que o exército rebelde usava. A revolta foi mobilizada pelos grandes proprietários de terra do Rio Grande do Sul, insatisfeitos com os altos impostos cobrados pelo governo imperial sobre seus produtos.

Eclodiu na província do Rio Grande do Sul, e durou dez anos, de 1835 a 1845. A Farroupilha foi um movimento de revolta promovida pelos ricos estancieiros gaúchos, denominação dada aos proprietários de grandes fazendas criadoras de gado na região.