Porque a taxa de natalidade no Brasil vem diminuindo ao longo dos anos?

Perguntado por: uvidal3 . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Os motivos para essa diminuição são vários: maior escolarização, aumento do número de mulheres no mercado de trabalho, uso maior de contraceptivo, entre outros.

Fatores como urbanização, queda da fecundidade da mulher, planejamento familiar, utilização de métodos contraceptivos, a mudança ideológica da população entre outros têm interferido diretamente na redução desse crescimento populacional.

b) A redução da taxa de fecundidade da população brasileira passou a ocorrer especialmente a partir de 1970, devido à crescente urbanização do país, que provocou uma série de transformações, das quais destacamos: • maiores facilidades de acesso aos meios contraceptivos; • maior participação da mulher no mercado de ...

Em 2021, o país asiático voltou a registrar a menor taxa de natalidade do mundo: o Escritório Nacional de Estatística registrou o nascimento de 260,6 mil crianças, 11,8 mil a menos do que em 2020. Desde 2018, a taxa de natalidade na Coreia do Sul é inferior a um filho por mulher.

Segundo o diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, eventuais problemas nos censos anteriores, as mortes causadas pela pandemia de covid-19 e a defasagem em relação ao Censo 2010 são alguns dos motivos por trás da diferença entre a estimativa de 2021 e a informada nesta quarta-feira.

Segundo o Ipea, até 2040 a população brasileira deve diminuir para 205,6 milhões, devido a redução da fecundidade, fazendo com que a mão de obra disponível também caia para 152 milhões. A população brasileira registrou as mais elevadas taxas de crescimento entre 1950 e 1970, quando a taxa ficou em torno de 3% ao ano.

Número de habitantes chegará a 208 milhões e começará a diminuir, devido à baixa fecundidade e ao envelhecimento. São Paulo – O crescimento da população brasileira chegará ao ápice em 2030, com 208 milhões de habitantes. Nos anos seguintes, a estimativa é de queda progressiva para 205,6 milhões em 2040.

Essa queda da taxa de fecundidade é consequência de vários fatores, tais como projetos de educação sexual, planejamento familiar, utilização de métodos contraceptivos, maior participação da mulher no mercado de trabalho, expansão da urbanização, entre outros.

O intenso crescimento brasileiro se deve, sobretudo da cultura de famílias com um grande número de filhos, dos fluxos migratórios que ocorreram ao longo do processo de povoamento do país, a melhoria das condições médico-sanitárias, além da criação de vacinas e métodos de tratamento de doenças.

A unidade federativa com o maior índice é Roraima, cujo valor da taxa de natalidade é de 28,7 nascidos vivos a cada mil habitantes, seguido pelo Amapá (27,9) e Acre (23,9). Já as menores taxas são as dos estados do Rio Grande do Sul (11,6), Rio de Janeiro (11,9) e Santa Catarina (12,5).

A partir de 1960, as taxas de crescimento começaram a declinar, motivadas pelo intenso processo de urbanização, que modificou o modo de viver das famílias, e também pela redução da taxa de fecundidade, que caiu de 6,2 filhos em 1960 para 1,9 filho em 2010, segundo dados do IBGE.

A urbanização, o aumento do custo de vida nas cidades e a maior inserção da mulher no mercado de trabalho conduziram a uma queda na taxa de natalidade no Brasil a partir de então, o que culminou na lenta diminuição do crescimento vegetativo da população.

Durante as últimas décadas, o Brasil tem apresentado grande redução na taxa de natalidade e de mortalidade. Isso indica que houve melhora nas condições de vida da população, desde melhoria na alimentação, avanço da medicina, acesso à educação e saúde, dentre outros fatores.

A queda nas taxas de mortalidade na infância representa um importante ganho no período, com redução de disparidades geográficas. As causas relacionadas ao cuidado em saúde na gestação, no parto e no nascimento figuram como as principais em 2015, em conjunto com as anomalias congênitas.

No Centro-Oeste a taxa foi de 28,8%, seguido do Nordeste com 26,1% e o Norte com 21,2%. Os dados revelam ainda uma tendência de queda no número de nascidos vivos, fortalecida pela diminuição das taxas de fecundidade em todas as regiões do país.

Em contrapartida, os meses de outubro, novembro e dezembro são tidos como os meses em que nascem menos bebês. A diferença é bem expressiva. De 1997 a 2017, houve 17% mais partos em março, o recordista de nascimentos, do que em dezembro.

Taxa de natalidade e taxa de mortalidade são indicadores que auxiliam na análise do desenvolvimento humano. Também são usados na análise do crescimento populacional de um lugar. As taxas de natalidade e de mortalidade são indicadores sociais que representam a dinâmica da população mundial.