Porque a pessoa não acordar da sedação?

Perguntado por: inogueira . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Alguns fatores contribuem para o paciente demorar a acordar, entre eles podemos citar: uso prolongado de drogas sedativas ou em altas doses, uso de drogas de vida longa, pacientes idosos, pacientes com insuficiência renal ou hepática, pacientes com lesão do SNC.

Depois do coma, uma longa recuperação
A duração média de um coma induzido para o tratamento de traumatismos cranianos graves é de cerca de 15 dias, de acordo com Audibert. Em alguns casos, pode ser prolongado, mas raramente supera as três semanas.

Acredita-se que a interrupção diária da sedação (IDS) seria útil para reduzir o acúmulo de drogas, promover no paciente um estado de maior consciência e, assim, reduzir a duração da ventilação mecânica.

Abulia. Condição na qual o paciente é afetado por uma severa apatia, apresentando redução ou ausência das respostas emocionais ou mentais, de forma a não reagir aos estímulos, ainda que tenha consciência sobre o ambiente.

O coma, também conhecido como estado vegetativo persistente, é um estado profundo de inconsciência. No coma não há respostas intencionais a estímulos internos ou externos, embora possam estar presentes respostas não intencionais a estímulos dolorosos e reflexos do tronco cerebral.

Assim como qualquer anestesia, a sedação pode resultar em uma reação adversa ao paciente. Podem provocar náuseas, vômitos, labilidade emocional e reações paradoxais como inquietação, agitação e delírio.

São usados diversos fármacos, dependendo da duração do tratamento, das características do paciente e do seu nível de stress. No caso da sedação consciente, é geralmente utilizado triazolam, uma benzodiazepina cujo efeito principia 15 minutos após a administração, com um pico de eficácia passados 60 minutos.

Retirar durante pelo menos uma hora por dia a sedação do paciente que está internado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) reduz os casos de infecção e pneumonia. Consequentemente, a técnica – chamada de despertar diário – é capaz de diminuir tanto o tempo de internação do doente quanto o risco de morte.

Os pacientes intubados são mantidos inconscientes e estão em sono profundo (coma induzido) principalmente para tornar o processo mais confortável e evitar que o tubo seja removido, o que poderia causar graves lesões na via aérea.

Sedação profunda: estado de depressão da consciência induzido pela medicação e do qual o paciente desperta com estímulos dolorosos; Anestesia geral: estado de depressão da consciência do qual o paciente não é despertado por estímulos dolorosos.

Os efeitos colaterais na sedação consciente são raríssimos. Contudo, alguns pacientes podem apresentar sudorese excessiva, uma leve tosse e formação de secreções nas vias áreas, assim como náusea.

Em relação aos possíveis efeitos colaterais, são quase inexistentes. Em raros casos, pode ocorrer tosse, suor em excesso e tremores. A incidência de náuseas e vômitos é um pouco mais comum, ainda assim, a frequência desses efeitos é extremamente baixa.

Existe uma grande diferença: o coma é um estado de redução da consciência com perda parcial ou completa da responsividade aos estímulos externos, enquanto o “coma induzido” não passa de sedação farmacológica profunda, uma inconsciência provocada por medicamentos controlados.

Apesar disso, existem algumas situações clínicas que classificam o paciente imediatamente como grave: a alteração aguda do sensório, a insuficiência respiratória aguda e o choque. Cada uma dessas é uma afecção de um dos grandes sistemas responsáveis pela manutenção da vida: nervoso central, respiratório e circulatório.

Pacientes domiciliados são consideradas indivíduos com diferentes graus de incapacidade temporárias ou definitivas que as impossibilitam não somente de ir à unidade de básica de saúde (UBS) como também de realizar atividades cotidianas básicas(1).

Portanto, quando se fala de um paciente hospitalizado, não se devem excluir os processos emocionais e sociais na tentativa de compreender e diagnosticar a doença, desde sua instalação até o seu desenvolvimento.

Estudos científicos apontam que pacientes em coma induzido, devido à intubação, ao ouvirem gravações de familiares, apresentam recuperação mais rápida. Mesmo sedados, eles podem produzir respostas fisiológicas, como alterações na respiração e expressões faciais.

O tempo médio entre a internação na UTI e a entubação foi de 0,00+1,90.