Porque a Otan não defende a Ucrânia?

Perguntado por: rsalazar . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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A Otan vem apoiando a Ucrânia desde 2014, com treinamento militar e fornecimento de armamentos, mas, como o país não faz parte do bloco, a decisão é de que a aliança militar não participe ativamente na guerra.

As explicações para a postura de Biden devem considerar os seguintes pontos: Capacidade nuclear da Rússia e temor de consequências de uma escalada global do conflito. Papel da Rússia na economia global e na Europa, inclusive por causa do fornecimento de gás natural.

Sem interesses de segurança nacional. Em primeiro lugar, a Ucrânia não está próxima geograficamente. O país não está localizado na fronteira dos EUA e nem abriga uma base militar americana. Ele também não possui reservas estratégicas de petróleo e não é um grande parceiro comercial.

A vantagem de integrar a Otan está na ideia de defesa coletiva, expressa no artigo 5º do Tratado do Atlântico Norte: um ataque armado contra um dos países-membros "será considerado um ataque a todas" e, com isso, haverá ajuda militar mútua.

"A aliança da Otan é mais forte e a Rússia é mais fraca devido ao que (o presidente russo Vladimir) Putin fez", disse Harris, enquanto seu anfitrião, o presidente Andrzej Duda, denunciou a invasão das forças russas, que descreveu como "barbárie com características de genocídio ".

E a Rússia quer evitar isso a todo custo porque, segundo seu presidente, Vladimir Putin, o avanço da Otan até as bordas do seu território representa uma ameaça à sua segurança. Enquanto isso, a Otan afirma que qualquer país independente é livre para almejar a entrada na organização.

Estados Unidos da América

Estados Unidos da América
Para você ter uma ideia, o país investe 760 bilhões de dólares no exército, enquanto que a China, o segundo país que mais investe, possui um orçamento de 230 bilhões. Os Estados Unidos também possuem a tecnologia mais avançada para combates e defesa atualmente.

Os Estados Unidos aparecem na 1ª posição desde 2005, ano do primeiro registo do índice que hierarquiza as potências militares no mundo.

Na questão econômica, segundo os especialistas, os ucranianos teriam pouco a oferecer à UE. "Com a integração da economia, a Ucrânia poderia oferecer produtos agrícolas, produtos do setor industrial e mineração, além da sua indústria de armamento e aeroespacial", diz Menezes.

Os Estados Unidos e outros membros da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disseram nesta quarta-feira que continuarão ajudando a Ucrânia a combater a invasão russa, enquanto também adaptam a própria segurança da aliança à "nova realidade" desencadeada pela guerra.

Ao mesmo tempo, em 1999, os russos desconfiaram das intenções da Otan, com o bombardeio de Kosovo", afirma o historiador, mencionando as guerras de independência e reconquista da zona separatista da Chechênia e a incursão militar humanitária da Otan contra os iugoslavos, que atacou a área sem agressão a membros da ...

Entre os objetivos principais da aliança estavam frear o avanço da influência comunista proveniente de nações do leste europeu; manter a Alemanha sob controle, vide o protagonismo do país nas duas Guerras Mundiais, e a proteção coletiva dos países membros.

Pois para que a Ucrânia integre a Otan, significa que um país – Ucrânia – que compartilha uma fronteira de 1,2 mil milhas de extensão [1.930 km] com a Rússia seria o palco para posicionamento de avançados mísseis estadunidenses convencionais e nucleares ao longo de toda a fronteira russa.

A possibilidade da aproximação da Ucrânia com a União Europeia e com a Otan é um dos principais pontos destacados pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, como motivação para invadir o território ucraniano. Para ele, uma aliança militar da Ucrânia com a organização seria uma ameaça contra o Kremlin.

Segundo a Global Firepower, eram 360 000 militares na ativa (ready-to-fight) em 2022 e segundo a mesma o Brasil ocupa a nona posição de 10º potência militar mundial (posição contestada por outras fontes que classificam o Brasil em 35º). Elas estão expandindo sua presença na Amazônia por meio do programa Calha Norte.